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A distância: a escola Lula para a formação de professores
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Palavras-chave

Políticas. Educação a distancia. Formação de professores

Como Citar

PEREIRA, Maria de Fátima Rodrigues; PEIXOTO, Elza Margarida de Mendonça. A distância: a escola Lula para a formação de professores. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 10, n. 40, p. 179–188, 2012. DOI: 10.20396/rho.v10i40.8639813. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8639813. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

A educação a distância com novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) estrutura-se, no Brasil, a partir da década de 1970, porque, também a partir de então, as TICs foram associadas ao processo produtivo. A educação a distância com TICs compõe uma conjuntura histórica de transição de um trabalho sob a gerência fordista para o toyotismo. Se, sob o fordismo as relações de trabalho se caracterizavam pelo caráter parcelar, fragmentado, da indústria seriada, da produção em série; sob o toyotismo o trabalho caracteriza-se pela flexibilização, a desregulamentação, a polivalência. Estas mudanças na base produtiva, do mundo da “empresa flexível, como diz o capital, ou do mundo da acumulação liofilizada, não alteram a forma de ser do capital, mas alteram, em muito, o que se pede à educação. Os que defendem a educação a distância com TICS apontam seu potencial de promover cidadania: demandas de difícil atendimento podem ser atingidas; possibilitam encurtamento de distâncias entre sujeitos e informações. Analisamse as políticas de educação a distância, em curso no Brasil, nomeadamente para a formação de professores. Recorre-se às contribuições da ciência política e da reflexão ontológica para este entendimento. O objetivo é contribuir com o debate, as práticas e as políticas de formação de professores.

https://doi.org/10.20396/rho.v10i40.8639813
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Referências

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