Banner Portal
A universidade como resistência
PDF (Español (España))

Palavras-chave

Universidade pública
Crise
Função social docente

Como Citar

MAGALHÃES, Solange Martins Oliveira; FORTUNATO, Ivan; MENA, Juanjo. A universidade como resistência: em busca de uma epistemologia da práxis. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 20, p. e020001, 2020. DOI: 10.20396/rho.v20i0.8655480. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8655480. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Este artigo tem como objetivo principal analisar a organicidade entre a crise da universidade pública e a de seus professores, buscando compreender seu efeito na função social de ambos. A partir do referencial teórico materialista histórico-dialético, os autores destacam que a opção epistemológica pode ser teoricamente associada à manutenção do controle social, ou à sua resistência, justificandointenções e finalidades postas à educação. Os autores assumem, dessa forma, a epistemologia da práxis como uma categoria emancipatóriacontra hegemônica, cujos princípios são propositivos no enfrentamento das atuais forças regulatórias e resistência aos novos “life styles” hegemônicos, postos às suas funções sociais.

https://doi.org/10.20396/rho.v20i0.8655480
PDF (Español (España))

Referências

BARBOSA, M. G. Empoderamento político dos cidadãos. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 35, p. 1-20, 2019. e208794.

BARNETT, R. A universidade em uma era de supercomplexidade. São Paulo: Ed. Anhembi Morumbi, 2005. p. 11-116. Parte 1 e 2.

BORGES, V.; RENNER, R. L. O conceito de paradoxo nos campos da educação, da intervenção social e da formação de professores, especialmente no Brasil. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v. 18, n. 59, p. 1065-1085, out./dez. 2018.

CHAUÍ, M. A universidade pública sob nova perspectiva. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, n. 24, p. 5-15, set./dez. 2003.

CHAUÍ, M. Contra a universidade operacional. A greve de 2014 (8 de agosto de 2014). Aula Magna UP, 2014.

DUARTE, M. A Pesquisa e a formação de intelectuais críticos na Pós-graduação em Educação. Perspectiva, Florianópolis, v. 24, n. 1, p. 89-110, jan./jun. 2006.

FORTUNATO, I. Ainda é preciso ter Cuidado, Escola?! InterScience Place, Campo dos Goytacazes, v. 11, n. 2, p. 86-95, 2016.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia, saberes necessários à prática educativa. 15. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1998.

FRIGOTTO, G. As novas e velhas faces da crise do capital e o labirinto dos referenciais teóricos. In: FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M. (org.). Teoria e educação no labirinto do capital. São Paulo: Expressão Popular, 2016.

GRAMSCI, A. Cadernos do cárcere: introdução ao estudo da filosofia. A filosofia de Benedetto Croce. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. 1 v.

GRAMSCI, A. Cadernos do cárcere: os intelectuais. O Princípio educativo. Jornalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. 2 v.

HARPER, B. et al.Cuidado, escola!: desigualdade, domesticação e algumas saídas. 24. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987.

LIASIDOU, A.; SYMEOU, L. Neoliberal versus social justice reforms in education policy and practice: discourses, politics and disability rights in education. Critical Studies in Education, v. 59, n. 2, p. 149-166, 2018.

LIBÂNEO, J. C. Prefácio. In: EVANGELISTA, O.; KENJI SEKI. (org.). A Formação de professores no Brasil: leituras a contrapelo. 1. ed. Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2017.

MAGALHÃES, S. M. O. Epistemologia da práxis: enfoque emancipatório e contra hegemônico na produção acadêmica. Revista Intersaberes, v. 13, n. 30, 2019a.

MAGALHÃES, S. M. O. Violência política e ideológica contra os professores: a pedagogia do oprimido como medida de intervenção e transformação. International Journal of Latest Research in Humanities and Social Science (IJLRHSS), v. 02, 2019b. Issue 02.

MAGALHÃES, S.; SOUZA, R. C. C. R. Epistemologia da práxis e a produção do conhecimento. Rev. Educ. Públ., Cuiabá, v. 27, n. 64, p. 17-40, jan./abr. 2018.

MARTINS, M. F.; FORTUNATO, I. The school in Gramsci and Freinet: proximities and distances to rethink educational policies. Policy Futures in Education, v. 17, 2019. Ahead of Print.

MARX, K.; ENGELS, F. E. A ideologia alemã. 2. ed. São Paulo: Livraria Editora Ciências Humanas, 1979.

MÉSZÁROS, I. Educação para além do Capital. São Paulo: Boitempo, 2005.

MORAES, M. C. de. Recuo da teoria: dilemas na pesquisa em educação. Revista Portuguesa de Educação, Braga, v. 14, n. 001, p. 7-25, 2001. Universidade do Minho, Portugal.

NEVES, L. M. W. (org.). A direita para o social e a esquerda para o capital: intelectuais da nova pedagogia da hegemonia no Brasil. São Paulo: Xamã, 2010.

SANTOS, B. S. A universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da universidade. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

SEVERINO, A. J. Epistemologias da política educacional: algumas precisões conceituais. Revista de Estudios Teóricos y Epistemológicos en Política Educativa, v. 2, n. 1, 2013.

SPATTI, A. C.; SERAFIM, M. P.; DIAS, R. de. B. Universidade e pertinência social: alguns apontamentos para reflexão. Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP, v. 21, n. 2, p. 341-360, jul. 2016.

TORRES, J. Políticas educativas y construcción de personalidades neoliberales y neocolonialistas. Madrid: Ed. Morat, 2019.

VÁZQUEZ, A. S. Filosofias da práxis. São Paulo: Paz e Terra, 1986.

Revista HISTEDBR On-line utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.