Palabras clave
Enseñanza
Ley 10.639/2003
Cómo citar
Resumen
Este artículo propone un estudio crítico sobre los modos de lectura y enseñanza de historia de las artes y del modernismo africano aplicados a la educación básica y superior brasileña, teniendo como base los saberes de la visualidad creados por artistas africanos. En un primer momento, se abordarán ciertas narrativas sobre el campo de la historia del arte en el continente africano y su relación con la producción modernista europea, presentando las fisuras y las violencias epistemológicas que marcaron este campo. A continuación, se discutirán las contribuciones africanas al debate sobre la modernidad artística, partiendo de la producción visual de algunos artistas modernos africanos, situando sus creaciones como coetáneas y paralelas a la corriente principal del modernismo. Por último, se presenta un análisis crítico de los problemas y las posibilidades de la enseñanza de historia de las artes africanas y sus culturas en el contexto de la red de enseñanza brasileña, y cómo pueden contribuir a la discusión sobre la importancia de reconocer y valorar la diversidad cultural y étnico-racial en la educación.
Citas
ADICHIE, C. O perigo de uma história única. Tradução Julia Romeu. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
AMANCIO, K. A História da arte branco-brasileira e os limites da humanidade negra. FAROL, Vitória, v. 1, p. 27-38, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/farol/article/view/36351/23932. Acesso em: 26 fev. 2024.
AMANCIO, K. Reflexões sobre a pintura de Arthur Timotheo da Costa. 2016. Tese (Doutorado em História Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.11606/T.8.2016.tde-05082016-143537. Acesso em: 26 fev. 2024.
ARAEEN, R. Modernity, Modernism, and Africa's Place in the History of Art of Our Age. Third Text, v. 4, n. 19, 2005. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1080/09528820500123943. Acesso em: 26 fev. 2024.
ARAÚJO, E. Para nunca esquecer: negras memórias/memórias de negros. Catálogo exposição. São Paulo, 2001.
BELTING, H. O fim da história da Arte. Tradução Rodnei Nascimento. São Paulo: Cosac Naify, 2009.
BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática ‘História e Cultura Afro-Brasileira’, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 10 jan. 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm. Acesso em: 21 jul. 2023.
CARDOSO, R. A história da arte e outras histórias. Cultura Visual, Salvador, n. 12, p. 105-113, out. 2009. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/rcvisual/article/view/3393. Acesso em: 26 de fev. 2024.
CASTELNUOVO, E. Retrato e sociedade na arte italiana: ensaios de história social da arte. Tradução Franklin de Mattos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
CAVALLEIRO, E. Educação antirracista: compromisso indispensável para um mundo melhor. In: CAVALLEIRO, E. (org.). Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa escola. 5. ed. São Paulo: Summus, 2001. p. 141-160.
CÉSAIRE, A. Discurso sobre o colonialismo. Tradução Claudio Willer. São Paulo: Veneta, 2020.
ENWONWU, B. Retratos de Adetutu ‘Tutu’ Ademiluyi. 1974. Óleo sobre tela, 83,5 × 103,5 cm.
HASSAN, S. M. African modernism: beyond alternative modernities discourse. South Atlantic Quarterly, v. 109, n. 3, p. 271-284, jul. 2010.
HERNÁNDEZ, F. Catadores da cultura visual. Proposta para uma nova narrativa educacional. Porto Alegre: Mediação, 2007.
HERNÁNDEZ, F. Da alfabetização visual ao alfabetismo da cultura visual. In: MARTINS, R; TOURINHO, I (org.). Educação da cultura visual: narrativas de ensino e pesquisa. Santa Maria: UFSM, 2009. p. 189-212.
KASFIR, S. Arte africana e autenticidade: um texto com uma sombra. Trad. Marina Santos do original: African Art and Authenticity: A Text with a Shadow. In: ENWEZOR, O.; OGUIBE, O. (ed.). Reading the Contemporary. African Art from Theory to the Marketplace. London: Institute of International Visual Arts; Cambridge, MA: MIT Press, 1999. p. 88-113.
KI-ZERBO, J. Introdução geral. In: KI-ZERBO, J. (org.). História geral da África: metodologia e pré-história da África. Brasília: UNESCO: Secad/MEC: UFSCar, 2010. v.1.
KOIDE, E.; SILVA FILHO, F. R.; LEME, S. S. B.; COSTA, T. C.; LUZ, N. Relato de experiências no desenvolvimento de materiais didáticos e atividades educativas no campo de arte africana pelo grupo de estudos e extensão Áfricas nas Artes (CAHL - UFRB). Capoeira - Revista de Humanidades e Letras, v. 7, p. 154-180, 2021. Disponível em: https://www.capoeirahumanidadeseletras.com.br/ojs-3.3.0-10/index.php/capoeira/article/view/43. Acesso em: 26 fev. 2024.
MANCOBA, E. Composition. 1940. Pintura, óleo sobre tela, 59,5 × 49,5 cm.
MBEMBE, A. Crítica da razão negra. Tradução Marta Lança. Lisboa, PT: Antígona, 2014.
MUDIMBE, V. Y. A invenção da África. Gnose, filosofia e ordem de conhecimento. Tradução de Fábio Ribeiro. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.
MUNANGA, K. Por que ensinar a história da África e do negro no Brasil de hoje? Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 62, p. 20-31, dez. 2015. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/107184/105723. Acesso em: 26 de fev. 2024.
MUNANGA, K. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. Programa de educação sobre o negro na sociedade brasileira. Niterói: EDUFF, 2004.
OKEKE-AGULU, C. Arte africana moderna. Portal Artafrica, 2002. Tradução do original publicado em Enwezor, O. (ed.) The Short Century: Independence and Liberation Movements in Africa 1945-1994. Munich: Prestel Verlag, 2001. Disponível em: http://artafrica.letras.ulisboa.pt/uploads/docs/2016/04/18/5714e7bcb5b9d.pdf. Acesso em 26 jun. 2023.
SALLES, S. M. Narrativas do “moderno” na historiografia da arte africana. In: MATTOS, C.; DALCANALE, P. (org.). Arte não europeia - Reflexões historiográficas a partir do Brasil. São Paulo: Estação Liberdade, 2019.
SHOHAT, E.; STAM, R. Crítica da imagem eurocêntrica: multiculturalismo e representação. Tradução Marcos Soares. São Paulo: Cosac Nayf, 2006.
SILVA, F. S. Emmanuel Zamor: um artista entre coleções. In: CHILLÓN, A.; CAVALCANTI, A.; VALLE, A.; PITTA, F.; NETO, M.; MALTA, M.;
PEREIRA, S. (org.). O artista em representação: coleções de artistas. 1. ed. Rio de Janeiro: NAU, 2020.
SLENES, R. W. "Malungu, ngoma vem!": África coberta e descoberta do Brasil. Revista USP, n. 12, p. 48-67, 1992. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i12p48-67. Acesso em: 26 jun. 2023.
ZAMOR, E. Camarões. 1916. Pintura, óleo sobre madeira, 28 × 36 × 4,5 cm.
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Derechos de autor 2024 Fernando Porfirio
Descargas
