Roberto Magalhães - xilogravuras: figuração fantástica, ética e ironia
PDF

Palavras-chave

Xilogravura
figuração fantástica
crítica e ironia
Roberto Magalhães.

Como Citar

TAVORA, Maria Luisa Luz. Roberto Magalhães - xilogravuras: figuração fantástica, ética e ironia. MODOS: Revista de História da Arte, Campinas, SP, v. 1, n. 1, p. 144–153, 2017. DOI: 10.24978/mod.v1i1.735. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8662255. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Roberto Magalhães (1940), artista plural, participou com destaque do campo artístico da gravura nos anos 1960, momento de ativação deste meio expressivo, fomentado na cidade do Rio de Janeiro, pela criação de ateliês livres. Produziu xilogravura de 1963 a 1966, imprimindo-lhe contornos polêmicos se comparados às referências expressionistas no meio. O sentido de uma visão primitiva elaborada com requinte aflora em sua gravura cuja erudição aponta para referências culturais muito marcadas. A estrutura dos mitos faz parte de sua gravura na qual com ironia e tom jocoso, redimensiona e atualiza a questão do Bem e do Mal.  

https://doi.org/10.24978/mod.v1i1.735
PDF

Referências

ALVARADO, Daisy Machado Peccinini de. Figurações Brasil anos 60: neofigurações fantásticas e neo-surrealismo, novo realismo e nova objetividade. São Paulo:Itaú Cultural:Edusp,1999.

BARATA, Mário. Catálogo. Exposição do Ateliê do MAM-Rio, 1964.

BEZERRA, Angela Maria Grando. CIRILLO, José (org.) Arqueologias da criação:estudos sobre o processo de criação.Belo Horizonte:C/Arte, 2009.

BOTELHO, Adir. Gravura no Brasil anos 60. Espaço Cultural Sérgio Porto, Rio de Janeiro, Fundação Rio, 1986.

BOURDIEU, Pierre. As regras da arte: gênese e estrutura do campo literário. São Paulo:Companhia das Letras, 1996.

COCCHIARALE, Fernando. Gravura de arte no Brasil: proposta para um mapeamento. Rio de Janeiro:CCBB, 1992.

CHEVALIER, Jean. & GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos: mitos, sonhos costumes, gestos, formas, figuras, cores, números.22 ED.-Trad. Vera Costa e Silva ...[et al.] Rio de Janeiro: José Olympio, 2008.

DIDI-HUBERMAN, Georges. A imagem sobrevivente. Historia da arte e tempo dos fantasmas segundo Aby Warburg. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013.

________. Diante do tempo. História da arte e anacronismo das imagens. Belo Horizonte:Editora da UFMG, 2015.

FRANCO, Ceres. Opinião 65- 50 anos depois. Folder de exposição-18 de setembro a 7 novembro de 2015. Pinakotheke Cultural: Rio de Janeiro, 2015.

LEITE, José Roberto Teixeira. A Gravura Brasileira Contemporânea.Rio de Janeiro:Expressão e Cultura, 1966.

MAGALHÃES, Roberto. Depoimento gravado à autora. Rio de Janeiro. 08/03/1998.

________. Gravura Brasileira Contemporânea Hoje: Depoimentos, vol. III, (coord. Heloisa Pires Ferreira e Maria Luisa Luz Tavora - Rio de Janeiro: Oficina de Gravura SESC Tijuca, 1997.

________ . In CORTES, Celina. Retorno em clima intimista. Jornal do Brasil, Caderno B, Rio de Janeiro, 08/03/1995.

________ . Preto , Branco. 1963-1966/ organização Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Rio de Janeiro: EAV, 2011.

MORAIS, Frederico. A xilogravura na arte brasileira. Catálogo-cartaz. FUNARTE/ MNBA, 1984.

________. Cronologia das Artes Plásticas no Rio de Janeiro,1816-1994. Rio de Janeiro: Top-books, 1995.

PAPE, Lygia. Jornal do Brasil.Suplemento Dominical, Rio de Janeiro,15/12/1957.

PAPE, Lygia. Lygia Pape.(Coleção Arte Brasileira Contemporânea), Rio de Janeiro: FUNARTE, 1983.

TAVORA, Maria Luisa Luz. A gravura artística brasileira contemporânea posta em questão: anos 1950-60. (tese de doutorado) IFCS, UFRJ, 1999.

VALLADARES, Clarival do Prado. A gravura de Roberto Magalhães Apresentação Edição de Gravura da Sociedade dos Amigos do Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, 1964.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2018 MODOS

Downloads

Não há dados estatísticos.