Resumo
Este relato traz as cadeias de reações subjetivas e objetivas consideradas para a montagem da exposição fotográfica E o silêncio nagô calou em mim, realizada no Museu Nacional dos Correios em Brasília, no Centro Cultural Correios em Salvador e no Museu de Artes de Santa Catarina em Florianópolis, por onde a exposição faz itinerância desde 2013. Ao acolher a poética de processo imposta pelos percursos da pesquisa artística e considerar determinações previamente pactuadas no projeto elaborado para o edital de patrocínio com a Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal, a curadoria, assinada por Diógenes Moura, opera com diferentes camadas de sentidos, ora derivadas de seu próprio processo criativo, ora em resposta às condições oferecidas por aqueles espaços expositivos.
Referências
BASBAUM, Ricardo. O artista como curador. In: FERREIRA, Glória [org.]. A crítica de arte no Brasil: temáticas contemporâneos. Rio de Janeiro: Funarte, 2006.
CAMARGO, Denise. E o silêncio nagô calou em mim. São Paulo: s/ed, 2013.
DUCHAMP, Marcel. O ato criador. In: BATTOCK, Gregory. A nova arte. São Paulo: Perspectiva, 1975.
GONÇALVES, Lisbeth Rebolo. Entre cenografias. O museu e a exposição de arte no século XX. São Paulo: Edusp, 2004.
LAGNADO, Lisette. O curador como autor. Folha de S. Paulo, Caderno Mais. 10 dez. 2000.
MEDINA, Cuauhtémoc. Sobre la curadoría en periferia. In: Arte Nuevo, 2008. Disponível em: http://arte-nuevo.blogspot.com/2008/09/sobre-la-curadura-en-la-periferia-por.html. Acesso em 10/10/2017.
MOLINA, Juan Antonio. La curadoría como indisciplina. Disponível em: http://issuu.com/juanmolina/docs/la_curadur_a_como_indisciplina. Acesso em 30/05/2009.
PALMA, Reyes. Francisco. El curador, figura de fusiones, silencios y saturaciones. Cidade do México: Estampa, 2005.
SALLES, Cecília. Redes da criação: Construção da obra de arte. Vinhedo: Horizonte, 2006.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Copyright (c) 2018 MODOS