In praise of impurities in the historiography of art
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Ernesto de Sousa. Impurezas. Arte popular. Polarização.

How to Cite

RESTIVO, Maria Manuela. In praise of impurities in the historiography of art: Ernesto de Sousa and the study of Portuguese sculpture. MODOS, Campinas, SP, v. 4, n. 3, p. 265–283, 2020. DOI: 10.24978/mod.v4i3.4619. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8662702. Acesso em: 3 jul. 2024.

Abstract

This article focuses on the investigations of Ernesto de Sousa (1921-1988), artist and art theorist, around Portuguese sculpture. It is argued that the research he carried out, regarding both the aspects in which it was developed and the methodologies he used, presents evident warburguian echoes and, consequently, should be inserted in an alternative historiography of art, which is conceptualized here through the concept of impurities. Developing a different way of looking at the history of Portuguese art, based either on a different perception of historical time and on the leveling between popular art and erudite art, Ernesto de Sousa opens a new path in Portuguese artistic historiography.

https://doi.org/10.24978/mod.v4i3.4619
PDF (Português (Brasil))

References

ALAIN-MICHAUD, P. Mnemosyne, a história da arte e a instituição do palco do saber. In: Faria, N. Encontros para além da história. Guimarães: CIAJG, 2013, p. 15-35.

CORREA, A.B. Prólogo a la primera edición española. In: Kubler, G. La configuración del tiempo. Observaciones sobre la historia de las cosas. Madrid: Nerea, 1988.

DIDI-HUBERMAN, G. A imagem sobrevivente. História da arte e tempo dos fantasmas segundo Aby Warburg. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013, [2002.]

___________. Remontar, remontagem (do tempo). Chão de feira- Caderno de leituras, n. 47, 2016. Disponível em: ˂https://chaodafeira.com/catalogo/caderno-n-47-remontar-remontagem-do-tempo/˃. Acedido em: 15 fev. 2020.

DOUGLAS, Mary. Pureza e perigo. Lisboa: Edições 70, 1991.

FARIA, Nuno (ed.). Ernesto de Sousa e a arte popular. Em torno da exposição Barristas e Imaginários. Guimarães: A oficina/ Sistema Solar, 2014.

FERNANDES, J. Perspectiva: Alternativa Zero. Vinte anos depois... In: Fernandes, J e Ramos, M (coord.) Perspectiva: Alternativa zero. Porto: Fundação de Serralves, 1997, p. 15-35.

FRANÇA, J. A. Alternativa Zero em seu tempo. In: Fernandes, J e Ramos, M (coord.) Perspectiva: Alternativa zero. Porto: Fundação de Serralves, 1997, p. 37-45.

GONÇALVES, F. Crítica ao álbum “Para o estudo da escultura portuguesa”. O Comércio do Porto. 11 e 25 de abril, 1967.

GUEDES, M. E & CAMECELHA, F. Itinerários dos itinerários. In: C. Gentil-Homem e J.C. Rocha (orient.). Itinerários. Lisboa: Secretaria de Estado da Cultura, 1987, p.33-37.

GUERREIRO, A. O acento agudo do presente. Lisboa: Cotovia, 2000.

GREENBERG, R.; FERGUSON, B.; NAIRNE, S. Thinking about exhibitions. London and New York: Routledge, 1996.

KUBLER, G. La configuración del tiempo. Observaciones sobre la historia de las cosas. Madrid: Nerea, 1988 [1962].

MALRAUX, A. O Museu Imaginário. Lisboa: Edições 70, 2000 [1947].

RESTIVO, M. M. A Arte Popular da família Ramalho. Catálogo de Exposição. In: Cruzes Canhoto (ed.), Lagarto, lagarto, lagarto (s/p). Porto: Cruzes Canhoto, 2016.

SANTOS, M. P. Vanguarda & Outras Loas. Percurso teórico de Ernesto de Sousa. Lisboa: Assírio e Alvim, 2007.

_____. Encontrar a cadença. In: Faria, N. Ernesto de Sousa e a Arte Popular. Guimarães: CIAJG, 2014, p. 99-129.

_____. On Being Modern: Possibilities of Resistance through Primitivism and Ingenuousness in Ernesto de Sousa and Almada Negreiros. RIHA Journal 0137, 15 July 2016. Disponível em: ˂www.riha-journal.org/articles/2016/0131-0140-specialissue-southern-modernisms/0137-pinto-dos-santos˃. Acedido em: 20 jun. 2020.

SHELTON, A. A. Heaven, Hell and Somewhere in Between. Portuguese Popular Art. Vancouver: MOA/University of British Columbia, 2015.

SOUSA, E. de. Aspetos da escultura em Portugal. Seara Nova, n. 1361, 1959a.

_____. O académico contra o progresso. Seara Nova, n. 1362, 1959b.

_____. Conhecimento da Escultura Portuguesa. Uma descoberta por fazer. Arquitetura, n. 88, pp.115-136, 1965.

_____. Para o estudo da escultura portuguesa. Lisboa: Livros Horizonte, 1973 [1965].

_____. Barristas e imaginários. Quatro artistas populares do Norte. Catálogo de exposição. In: C. Gentil-Homem e J. C. Rocha (orient.). Itinerários. Lisboa: Secretaria de Estado da Cultura, 1987a [1964].

_____. A Arte Popular e a Arte ingénua. In: C. Gentil-Homem e J.C. Rocha (orient.). Itinerários. Lisboa: Secretaria de Estado da Cultura, 1987b [1970], p. 38-44.

_____. O exotismo e o conhecimento científico na época dos descobrimentos. In: C. Gentil-Homem e J.C. Rocha (orient.). Itinerários. Lisboa: Secretaria de Estado da Cultura, 1987c, 45-46.

_____. Conhecimento da arte moderna e popular. In: C. Gentil-Homem e J.C. Rocha (orient.). Itinerários. Lisboa: Secretaria de Estado da Cultura, 1987d [1964], p. 33-37.

_____. Relatório de trabalho efetuado nos meses de Outubro, Novembro e Dezembro de 1966. In: N. Faria (ed.) Ernesto de Sousa e a Arte Popular. Guimarães: CIAJG, 2014 [1966], p. 49-95.

WANDSCHNEIDER, M. Descontinuidade biográfica e invenção do autor. In: FCG/CAM. Revolution my body. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian/ Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, 1998a, p. 14-24.

_____. Notas biográficas e fragmentos para uma autobiografia involuntária. In: FCG/CAM. Revolution my body. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian/ Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, 1998b, p. 39-121.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2020 MODOS

Downloads

Download data is not yet available.