The ‘short history of art’ and Indigenous art
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Indigenous art
Historiography of art
Art in Brazil

How to Cite

PITTA, Fernanda Mendonça. The ‘short history of art’ and Indigenous art: the genesis of a notion and its problematics today. MODOS, Campinas, SP, v. 5, n. 3, p. 223–257, 2021. DOI: 10.20396/modos.v5i3.8666380. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8666380. Acesso em: 16 jul. 2024.

Abstract

The article examines the genesis of the notion of indigenous art based on Eduardo Prado's essay "l'Art", published in French in the book Le Brésil, in 1889. Historicizing the notion and reflecting on the implications that this invention had for the construction of an idea of Brazilian art, the article concludes with a discussion about the contemporary demands formulated by indigenous agents and artists that invite to a change of perspective: instead of basing the origin of a notion of Brazilian art on the appropriation of indigenous artistic manifestations, to indigenize the field of art history in Brazil, respecting the demands of several indigenous agents who claim that institutions recognize their cosmovisions, experiences and propositions about art and creation.

https://doi.org/10.20396/modos.v5i3.8666380
PDF (Português (Brasil))

References

ANDERMANN, J. Espetáculos da diferença: A exposição antropológica brasileira de 1882. Topoi, n.9, vol.5, p.128-170, jul./-dez. 2004.

ANDRADE, R. M. F. As Artes Plásticas no Brasil, v.1. Rio de Janeiro: Lagaroti, 1952.

ANDRADE, M. de. Arte Indayá. Diário Nacional, São Paulo, 21 jan.1928.

ANDRADE, M. de. Escola Hadleriana. Diário Nacional, São Paulo, 22 jan.1932.

ANDRADE, M. de. Aspectos das artes plásticas no Brasil. São Paulo: Livraria Martins, 1965.

BANIWA, D. Performance Pajé-Onça hackeando a 33ª Bienal de Artes de São Paulo. São Paulo, 17 de novembro de 2018. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MGFU7aG8kgI. Transcrição de Clarissa Diniz. In: DINIZ, Clarissa. Street fight, vingança e guerra: artistas indígenas para além do ‘produzir ou morrer’. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 14, n. 1, pp. 68-88, jan./jul. 2020.

BANIWA, D. Quem sou eu? Transcrição de Clarissa Diniz. In: DINIZ, C. Street fight, vingança e guerra: artistas indígenas para além do “produzir ou morrer”. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 14, n. 1, pp. 68-88, jan./jul. 2020.

BARBUY, H. A exposição universal de 1889 em Paris: visão e representação na sociedade industrial. São Paulo: Edições Loyola, 1999.

BARCELOS NETO, A. Apapaatai: Rituais de máscaras no Alto Xingu. São Paulo: EDUSP, 2008.

BARCINSKI, F. W. (Org.). Sobre a arte brasileira: da pré-história aos anos 1960. São Paulo: Livraria e Editora Martins Fontes, 2015.

BARDI, P. Maria. História da Arte Brasileira. São Paulo: Melhoramentos, 1981.

BATISTA, Gabrielle Nascimento. O que dizer sobre a política africana no Brasil e as artes? Reflexões sobre a Coleção Africana do Museu Nacional de Belas Artes (1961-1964). Dissertação (Mestrado em Artes Visuais) – ENBA, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2018.

BERLO, J C. The Early years of Native American art history: the politics of scholarship and collecting. Seattle: University of Washington Press, 1992.

BOUVIER, B. Charles Garnier (1825-1898) architecte historien de L'Habitation humaine. Livraisons d'histoire de l'architecture, n.9, pp. 43-51, 1er semestre, 2005.

BRAGA, T. A planta brazileira (copiada do natural) e applicada à ornamentação. 1905-1914. Manuscrito.

BUONO, A. Seu tesouro são penas de pássaro: arte plumária tupinambá e a imagem da América. Figura. Studies on the Classical Tradition,Campinas, v.6, n.2, pp.13-29, 2019.

EXPOSITION UNIVERSELLE DE 1889. Catalogue Général Officiel. Lille: Impr. L. Danei, 8v., 1889.

CESARINO, P. Cartografias do cosmos: conhecimento, iconografia e artes verbais entre os Marubo. Mana, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, pp.437-471, 2013.

COSTA, A. Introdução à arqueologia brasileira: etnografia e história. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1938.

COSTA, Maria H. F. A Arte e O Artista Na Sociedade Karajá. Brasília: FUNAI-Departamento geral de Planejamento comunitário-Divisão de Estudos e Pesquisas, 1978.

COSTA, M. H. F., e Museu Nacional de Belas Artes. Arte indígena brasileira. Rio de Janeiro: Museu Nacional de Belas Artes, 1983.

Costa, Maria H. F. O Mundo dos Mehináku e Suas Representações Visuais. Brasília-Distrito Federal: Editora UnB, 1988.

CRULS, G. Arte indígena. In: ANDRADE, Rodrigo M.F. (Org.). As Artes Plásticas no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Instituto Lagarrotini. 1952.

DAVIS, E.B.; CARR, D.; GADSDEN, N., et. al. (Orgs.). A New World Imagined: Art of the Americas. 1 ed. Boston, Nova York: MFA Publications: D.A.P./ Distributed Art Publishers, 2010.

DENIS, R. C.; TRODD, C. Art and the academy in the nineteenth century. Manchester: Manchester University Press, 2000.

DINIZ, C. Street fight, vingança e guerra: artistas indígenas para além do ‘produzir ou morrer’. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 14, n. 1, pp. 68-88, jan./jul., 2020.

DUMAS, F. G., FOUCARD, G. (Orgs.). Revue de l'Exposition universelle de 1889. Paris: Motteroz/Baschet, 1889.

EMPIRE DU BRÉSIL.Catalogue Officiel. Paris: Imp. de Chaix, 1889.

ERRINGTON, S. What became authentic primitive art? Cultural Anthropology. v.9, n.2, pp.201-226, maio 1994.

ESTRADA, G. D. A Arte Brasileira. Introdução e notas Tadeu Chiarelli. Col. Arte: Ensaios e Documentos. Campinas: Mercado das Letras, 1995.

FERREIRA, F. “As artes industriais indígenas”, Revista da Exposição Anthropológica Brazileira, Rio de Janeiro: Typographia de Pinheiro e C., 1882. pp. 107-108.

FERREIRA, F. Belas Artes, estudos e apreciações. Introdução e notas Tadeu Chiarelli. Porto Alegre: Zouk, 2012.

GALLOIS, D. T. Wajãpi: Expressão gráfica e oralidade entre os Wajãpi do Amapá. Brasília, DF: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 2006.

GARRIGAN, S. E. Collecting Mexico: museums, monuments, and the creation of national identity. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2012.

GOLDSTEIN, I. S. Da “representação das sobras” à “reantropofagia”: Povos indígenas e arte contemporânea no Brasil. MODOS. Revista de História da Arte, Campinas, v. 3, n. 3, pp. 68–96, set./dez. 2019.

GOLDSTEIN, I. Arte indígena como conexão”. In: TERENA, N. (Org.). Véxoa: Nós sabemos. 1ed. São Paulo: Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2020.

GODOY, P. B. Carlos Hadler: apóstolo de uma arte nacionalista. Tese (Doutorado em História) – IFCH, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2004.

HARTT, C. F. Beginning of art, or evolution in ornament. Proceedings of the University convocation, held at Albany. Albany, NY: University of the State of New York, pp. 143-152, 1873.

HARTT, C. F. “A origem da arte ou evolução da ornamentação”, Revista da Exposição Anthropológica Brazileira, Rio de Janeiro: Typographia de Pinheiro e C., 1882. pp.42-50.

HAZAN, H. Essential others: anthropology and the return of the old savage. International Journal of Sociology and Social Policy, v.29, n.1-2, pp.60-72, 2009.

HUTCHINSON, E. The Indian craze primitivism, modernism, and transculturation in American art, 1890-1915. Durham [NC]: Duke University Press, 2009.

JIMÉNEZ, M. A ‘Primitive’ Latin America on View at the 1889 Exposition Universelle. Journal of Curatorial Studies, v.3, n. 2-3, pp.194–211, jun. 2014.

KARP, I.; LAVINE, S. Exhibiting cultures: the poetics and politics of museum display. Washington: Smithsonian Institution Press, 1991.

KERN, Daniela. Entre Darwin e Ruskin: Charles Frederick Hartt e a evolução no ornamento. In: ENCONTRO DE HISTÓRIA DA ARTE, 6., Campinas, 2010. Anais... Campinas: UNICAMP/IFCH, 2010, pp. 120-126.

KERN, Daniela. Tirando o Pó das Brazilian Antiquities: Charles Frederick Hartt relido por Anna Roosevelt. Revista de História da Arte e Arqueologia, Campinas, v. 1, pp. 39-55, 2011.

KERN, Daniela. A reopened formal sequence: The Brazilian case of Neomarajoara motives. In: INTERNATIONAL CONGRESS OF AMERICANISTS, 54., Viena, 2012. Resúmenes/Abstracts... Viena: Universidade de Viena, 2012, pp. 317-317.

KERN, Daniela. 'Por que não flores?' Charles Frederick Hartt e a busca pela beleza ruskiniana na cerâmica marajoara. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISADORES EM ARTES PLÁSTICAS, 22., Belém, 2013. Belém: ANPAP, 2013, pp. 330-341.

KERN, Daniela. “The Amazonian Idol’: The Naissance of a National Symbol in the Empire of Brazil (1848-1885). In: BIAGINI, Antonello F.; MOTTA, (Orgs.). Empires and Nations from the Eighteenth to the Twentieth Century. Newcastle upon Tyne, UK: Cambridge Scholars Publishing, 2014, pp. 214-221.

KERN, Daniela. Historiography of Indian Art in Brazil and the Native Voice as Missing Perspective. In: AVOLESE, C. M.; CONDURU, R. (Orgs.). New Worlds: Frontiers, Inclusion, Utopias. São Paulo: Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA); Comité International de l’Histoire de l’Art e Vasto, 2017, pp.101-115.

KOCH-GRUNBERG, T. Anfänge der Kunst im Urwald: Indianer-Handzeichnungen auf seinen Reisen in Brasilien gesammelt. Berlin: E. Wasmuth a.-g, 1905.

KOCH-GRUNBERG, T. Começos da arte na selva: Desenhos manuais de indígenas colecionados por Dr. Theodor Koch-Grünberg em suas viagens pelo Brasil. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas, 1990.

LAGROU, E. M. A fluidez da forma: Arte, alteridade e agência em uma sociedade amazônica (Kaxinawa, Acre). Rio de Janeiro: Topbooks, 2007.

LEITE, J. R. T. Arte no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Abril, 1979.

LENÔTRE, G. Courier de L’Exposition, Le Monde Illustrée. n.1684, Paris, 6 de julho de 1889, pp.3-4.

LERY, J. de. Viagem à terra do Brasil. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora 1961.

LÉVASSEUR, E. (dir). Le Brésil. 2.ed. Paris: H. Lamirault et Cie/Syndicat Franco-Brésilien, 1889.

MONOD, E. L'Exposition universelle de 1889: grand ouvrage illustré, historique, encyclopédique, descriptif. Paris: E. Dentu. 4v., 1890.

MONTEIRO, V e DUCHARTRE, P.-L. Légendes, Croyances et Talismans des Indiens de l’Amazonie. Paris: Tolmer, 1923.

MUSEU NACIONAL. Archivos do Museu Nacional. Rio de Janeiro: Typographia e Lith. Economica, 1885, vol.6.

MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES/ IBRAM / MINC. Plano Museológico 2016-2020. Rio de Janeiro, MNBA/Ibram/Minc, 2019.

NETO, J. A. S. Na seara das cousas indígenas: cerâmica marajoara, arte nacional e representação pictórica do índio no trânsito Belém e Rio de Janeiro (1871-1929). Dissertação (Mestrado em História Social da Amazônia) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará. Belém, 2014.

NETTO, L. Le Musée national de Rio-de-janeiro et son influence sur les sciences naturelles au Brésil. Paris: Ch. Delagrave, 1889.

PASTANA, M. Cerâmica pré-histórica de Marajó. O Careta, Rio de Janeiro: n. 1, p. 519, 1937.

PEDROSA, M. Museu das Origens, projeto para a reconstrução do MAM Rio, 1978. (Dactiloscrito).

PEÑAFIEL, A. Explication de l'édifice Mexicain à l'exposition internationale de Paris, en 1889. Barcelona: Impr., 1889.

PEÑAFIEL, A. Monumentos del arte mexicano antiguo. ornamentación, mitología, tributos y monumentos. Berlim: A. Asher & Co., 1890.

PICARD, Alfred (Dir.). Exposition universelle internationale, rapport général. Paris: Imprimerie Nationale, 1891.

PONTUAL, R. Tradição e ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 1985.

PROUS, A.; PIMENTEL, L. G. Arte pré-histórica no Brasil. Belo Horizonte: Editora C/Arte, 2007.

REGO, M. C. Guido (páginas de dor). Rio de Janeiro: Typographia Leuzinger, 1895.

RIBEIRO, D.; RIBEIRO, B. G. Arte plumária dos índios kaapor. Rio de Janeiro: Laboratórios Silva-Araujo Roussel, 1957.

RIBEIRO, B. Arte indígena, linguagem visual =: Indigenous art, visual language. Belo Horizonte: Editora Itatiaia Limitada, 1989.

SCHAAN, Denise Pahl. A linguagem iconográfica da cerâmica Marajoara. Porto Alegre: Edipucrs, 1997.

SCHUSTER, S. The ‘Brazilian Native’ on Display: Indianist Artwork and Ethnographic Exhibits at the World's Fairs, 1862-1889. RIHA Journal, 2015. https://doi.org/10.11588/riha.2015.0.70090.

SQUEFF, L. C. Uma galeria para o Império: a Coleção Escola Brasileira e as origens do Museu Nacional de Belas Artes. São Paulo: Edusp, 2012.

TENORIO-TRILLO, M. Mexico at the World's Fairs, Crafting a Modern Nation. Berkeley, Los Angeles, Oxford: University of California Press, 1996.

TERENA, N. (Org.). Véxoa: Nós sabemos. 1ed. São Paulo: Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2020.

TREECE, D. Exilados, Aliados, Rebeldes, o movimento indianista, a política indigenista e o Estado-Nação Imperial. São Paulo: Edusp, 2008.

VALIANT, S. Ornamental Nationalism. Archaeology and Antiquities in Mexico, 1876–1911. Leiden: Brill, 2018.

VEL ZOLAD, R. W. O Impressionismo de Guido, um Menino Índio Bororó. Rio de Janeiro: Ed. Universitária Santa Úrsula, 1990.

VIANA, M. L. Arte Decorativa na Escola Nacional de Belas Artes - Inserção, conquista de espaço e ocupação (1930-1950). Tese (Doutorado em Artes Visuais – História e Crítica da Arte) – Escola de Belas Artes Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2015.

VIDAL, L. B. Grafismo indígena: estudos de antropologia estética. São Paulo: Studio Nobel/Usp/Fapesp, 1992.

WALTON, William. Chefs-d'oeuvre de l'Exposition Universelle de Paris, 1889. Philadelphia: G. Barrie, 1889.

ZANINI, Walter (Org.). História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Salles, 1983.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Fernanda Mendonça Pitta

Downloads

Download data is not yet available.