Abstract
This text aims to reflect on the exhibition Encruzilhada, curated by the Bahian visual artist Ayrson Heráclito and Daniel Rangel, held at the Museum of Modern Art of Bahia (MAM-BA), between April 18 and August 14 2022. Dedicated to Exu, the exhibition offers us a journey through the crossroads of this messenger orixá between heaven and earth and through the black African ancestry. The argumentative path of the text was based on the visit to the exhibition, the analisis of the catalogue and the dialogue with researchers for a critical reading about the political and fabulative power of the artistic image. To address the exuistic transit between worlds that the exhibition invites us to participate in, I propose a reflection on the way the notion of crossroads-of-images operates, which, like Exu, oscillates between rule and deviation, in dialogue with the aesthetic and political regime of art and its inventive way of constituting scenes of dissent and “counter-history”.
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