Resumen
Este texto tiene como objetivo reflexionar sobre la exposición Encruzilhada, curada por el artista visual bahiano Ayrson Heráclito y Daniel Rangel, realizada en el Museo de Arte Moderno de Bahía (MAM-BA), entre el 18 de abril y el 14 de agosto de 2022. Dedicada a Exu, la La exposición nos ofrece un recorrido por el cruce de caminos de este mensajero orixá entre el cielo y la tierra y por la estirpe negra africana. El recorrido argumentativo del texto se basó en la visita a la exposición, el análisis del catálogo y el diálogo con investigadores para una lectura crítica sobre el poder político y fabulador de la imagen artística. Para abordar el tránsito exuístico entre mundos del que la exposición nos invita a participar, propongo una reflexión sobre el modo en que opera la noción de cruce-de-imágenes que, como Exu, oscila entre la regla y la desviación, en diálogo con el régimen estético y político del arte y su forma inventiva de constituir escenarios de disidencia y “contrahistoria”.
Citas
AJUPATE, A. Q. A. O embondeiro que contava estórias das savanas africanas. Dissertação (Mestrado em Estudos de Linguagens), Faculdade de Artes, Letras e Comunicação, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2019.
BASTIDE, R. O candomblé da Bahia: rito nagô. Tradução de Mana Isaura Pereira de Queiroz. - 2. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1978
CALDERÓN, A. S. Introdução. In : RANCIÈRE, Jacques. O trabalho das imagens. Tradução Ângela Marques. Belo Horizonte: Chão de Feira, 2021.
GELL, A. A rede de Vogel: armadilhas como obras de arte e obras de arte como armadilhas. Arte & Ensaios. Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, EBA/UFRJ, 2001.
MAM-BA. Encruzilhada. Disponível em: http://www.mam.ba.gov.br/2022/04/encruzilhada-e-a-nova-exposicao-do-mam-bahia/. Acesso em jun. 2022.
MARTINS, L. M. Performances do tempo espiralar: poéticas do corpo-tela. Rio de Janeiro: Cobogó, 2021.
MARTINS, L. M.Performances da oralitura: corpo, lugar da memória. Letras (26), 63–81. 2003.
MARQUES, Ângela. Apresentação. In: RANCIÈRE, J. O método da cena. Tradução Ângela Marques. Belo Horizonte: Quixote Do, 2021.
PATRÍCIO, M. “O fascismo é um fantasma que insiste em não nos deixar”. Conversa com Alexandre Araújo Bispo. Revista América Latina Contemporânea, 2019. Disponível em: https://amlatina.contemporaryand.com/pt/editorial/moises-patricio-fascismo-e-umfantasma/0/. Acesso em: Maio/2022.
PEIXOTO, N. Exu: o poder organizador do caos. Porto Alegre: Besouro Box, 2016.
PINGO, L. C. Uma análise das múltiplas faces de Exu por meio de canções brasileiras: contribuições para reflexões sobre o ensino da cultura e da história africana e afro-brasileira. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2018.
PRANDI, R. Mitologia dos orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
RANCIÈRE, J. Aisthesis: cenas do regime estético da arte. Tradução de Dilson Ferreira da Cruz. São Paulo: Editora 34, 2021a.
RANCIÈRE, J. O método da cena. Tradução Ângela Marques. Belo Horizonte: Quixote Do, 2021b.
RANCIÈRE, J. O trabalho das imagens. Tradução Ângela Marques. Belo Horizonte: Chão da Feira, 2021c.
RANCIÈRE, J. Tempos modernos: arte, tempo, política. Traduzido por Pedro Taam. São Paulo: N-1 Edições, 2021d.
SANTOS, A. B. dos. Colonização, quilombos: modos e significações. Brasília, INCT/UnB, 2015.
SÀLÁMÌ, S.; RIBEIRO, R. I. Exu e a ordem do universo. São Paulo: Editora Oduduwa, 2015.
SILVA, V. G. Exu: o guardião da casa do futuro. Rio de Janeiro: Pallas, 2015.
SIMAS, L. A.; RUFINO, L. Fogo no mato: a ciência encantada das macumbas. Rio de Janeiro: Mórula, 2018.
SONTAG, S. Sobre fotografia. São Paulo, Companhia das Letras, 2004.
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Derechos de autor 2022 Iago Porfírio