Resumen
O artigo situa a montagem fílmica e sua analogia com a exposição de arte como disparador de escritas para a história da arte. Essas escritas tomam as obras de arte como fragmentos que se articulam nas exposições, assim como acontece com o processo de montagem no campo do cinema. Seus sentidos continuamente negociados são considerados disparadores para histórias da arte em constante movimentação, assumindo o seu caráter artificial, o qual é baseado em escolhas, recortes e associações que nunca são neutros e nem fixos.Citas
AGAMBEN, Giorgio. O que é o Contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó. Argos: 2009.
______. Sobre o que podemos não fazer. In: AGAMBEN, G. Nudez. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.
ALBERA, François. Eisenstein e o construtivismo russo. São Paulo: CosacNaify, 2002.
AMIEL, Vincent. Estética da montagem. Lisboa: Texto e Grafia, 2011.
ANTELO, Raúl. Um atlas contra o vento. In: Alea. vol. XIII, n. 1, jan/jun, 2011.
AUMONT, Jacques. A estética do filme. São Paulo: Papirus, 2013.
BELTING, Hans. O fim da história da arte. São Paulo: CosacNaify, 2006.
BENJAMIN, Walter. Passagens. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2006.
BISHOP, Claire. Radical Museology: or What´s “Contemporary”. In: Museums of Contemporary Art. London: Koenig Books, 2014.
CANCLINI, Néstor García. A sociedade sem relato: antropologia e estética da eminência. São Paulo: Ed. Edusp, 2012.
CARVALHO, Ana Maria Albani de. A exposição como dispositivo na arte contemporânea: conexões entre o técnico e o simbólico. In: Museologia e Interdisciplinaridade, vol II, n. 2, jul/dez, 2012.
CIPRYANO, F.; OLIVEIRA, M. (orgs.). História das exposições: casos exemplares. São Paulo: Ed. Educ, 2016.
DIDI-HUBERMAN, Georges. A imagem sobrevivente: História da arte e tempo dos fantasmas segundo Aby Warburg. Rio de Janeiro: Ed. Contraponto, 2013.
______. Diante da imagem. Belo Horizonte: Humanitas, 2015.
______. Diante do tempo. São Paulo: Ed. 34, 2013.
EISENSTEIN, Sergei. A forma do filme. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
FOCAULT, Michel. Polêmica, política e problematizações. In: FOUCAULT, Michel. Ditos e escritos V: ética, sexualidade, política. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.
GROYS, Boris. Arte poder. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2015.
MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica. São Paulo: Brasiliense, 2013.
MENEZES, Hélio. O lado negro da arte: sobre “Territórios artistas afrodescendentes na no acervo da Pinacoteca”. Disponível em: https://www.cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FCultura%2FO-lado-negro-da-arte-sobre-Territorios-artistas-afrodescendentes-no-acervo-da-Pinacoteca-%2F39%2F35408; acesso: jan. 2018.
POINSOT, Jean-Marc. A Exposição como máquina interpretativa. In: CAVALCANTI, A.; OLIVEIRA, E.; COUTO, M.; MALTA, M. (orgs). História da arte em exposições: modos de ver e exibir no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Riobooks, 2016.
RAUNIG, G.; GENE, R. (org.). Art and Contemporary Critical Practice: Reinventing Institutional Critique. Londres: Mayfly Books, 2009.
RIGHT-MAGNI, I. Os museus do futuro: mais que uma nota de rodapé. Disponível em https://www.goethe.de/ins/br/pt/kul/mag/21129224.html; acesso: jan. 2018.
WARBURG, Aby. A renovação da antiguidade pagã: contribuições científico-culturais para a história do renascimento europeu. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013.
WINCKELMANN. History of the Art of Antiquity. Los Angeles: Texts and Documents, 2006.
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Derechos de autor 2018 MODOS