Ecologia da forma abstrata no Brasil
PDF

Palavras-chave

Roberto Burle Marx
Arte abstrata no Brasil
Pensamento ecológico

Como Citar

SIQUEIRA, Vera Beatriz. Ecologia da forma abstrata no Brasil: o caso de Roberto Burle Marx. MODOS: Revista de História da Arte, Campinas, SP, v. 5, n. 1, p. 312–334, 2021. DOI: 10.20396/modos.v5i1.8664023. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8664023. Acesso em: 28 mar. 2024.

Resumo

O artigo aborda a abstração na obra do artista e paisagista Roberto Burle Marx (1909-1994), responsável pela ambientação cultural e natural da forma racional moderna no Brasil. A ideia básica é analisar a peculiaridade de sua adesão ao abstracionismo, compreendendo-a no seio de seu pensamento ecológico mais vasto, que envolve a preservação da natureza e das tradições culturais brasileiras, buscando investigar como se processou essa ecologia da forma abstrata.

https://doi.org/10.20396/modos.v5i1.8664023
PDF

Referências

ADAMS, William Howard. Roberto Burle Marx: The Unnatural Art of the Garden. New York: Museum of Modern Art in New York, 1991.

BENTO, Antonio. O Brasil na Bienal de Veneza. Diário Carioca, 29 mar. 1950a.

BENTO, Antonio. As artes. Notas diversas. Diário Carioca, 8 fev. 1950b.

BENTO, Antonio. O Brasil na Bienal. Diário Carioca, 28 maio 1950c.

BENTO, Antonio.O Brasil e a Bienal. Diário Carioca, 27 jun. 1950d.

COSTA, Lucio. Registro de uma vivência. Empresa das Artes: São Paulo, 1995.

DUARTE, Luiz Fernando Dias. Damascus in Dahlem art and nature in Burle Marx' tropical landscape design. Vibrant, Virtual Braz. Anthr., Brasília, v. 8, n. 1, p. 495-509, jun. 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-43412011000100021&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 27 ago. 2020.

DUARTE, Luiz Fernando Dias. Artes ambientais e sociedade: paisagem como projeto no Ocidente. In: REINHEIMER, Patrícia e SANT'ANNA, Sabrina P. (Orgs.). Manifestações artísticas e ciências sociais: reflexões sobre arte e cultura material. Rio de Janeiro: Folha Seca, 2013.

HOFFMANN Jens; NAHSON, Claudia J. Roberto Burle Marx: Brazilian Modernist. New Haven/London: Yale University Press, 2016.

LAUS, Harry. Veneza – prós e contras. Jornal do Brasil, ed. 286, 1965.

LEENHARDT, Jacques. O Jardim: jogos de artifícios. In: LEENHARDT, Jacques (Org.). Nos jardins de Burle Marx. São Paulo: Editora Perspectiva, 1996.

LERUP, Lars. Garden & Jungle. In: LERUP, Lars. The Continuous City. Zurich: Park Books, 2018.

MINDLIN, Henrique. Arquitetura moderna no Brasil. Rio de Janeiro: Aeroplano Editora/IPHAN, 2000 (1. edição: 1956).

PEDROSA, Mário. A Biennale de Veneza para 1948. O Brasil convidado a comparecer. Correio da Manhã, 6 mar.1948.

PINTO, Odorico Pires. A Antropofagia de Oswald de Andrade Filho. Correio da Manhã, 2. Seção, 19 dez. 1948.

ROBERTO BURLE MARX. São Paulo: Lemos Editorial, 1996.

SIQUEIRA, V. B. Sítio Santo Antônio da Bica: as coleções de Roberto Burle Marx. MODOS. Revista de História da Arte. Campinas, v. 1, n.1, p. 90-112, jan. 2017. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8662264.

SULLIVAN, Edward; GROARKE, Joanna (Eds.). Brazilian Modern: The Living Art of Roberto Burle Marx. New York: New York Botanical Garden, 2019.

STEPAN, Nancy. Picturing Tropical Nature. London: Reaktion Books, 2001.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Vera Beatriz Siqueira

Downloads

Não há dados estatísticos.