Palabras clave
Reaccionismo
Cultura visual
La libertad de expresión
Censura
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Resumen
El artículo aborda el episodio de censura de la exposición Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira en 2017. La atención se centra en la forma en que las redes reaccionarias abordaron la exposición y, más concretamente, las cinco obras de arte más atacadas. Se analizan las obras Cruzando Jesus Cristo com Deusa Schiva (1996), de Fernando Baril, las pinturas Travesti da lambada e deusa das águas (2013) y Adriano bafônica e Luiz França She-há (2013), de Bia Leite, Cena interior II (1994), de Adriana Varejão y Et verbum (2011), de Antonio Obá, que fueron ampliamente difamadas a través de las redes sociales. El texto considera la forma en que la cultura visual modelada en las últimas décadas por las tecnologías digitales ha cambiado las percepciones y considera los riesgos que esta condición trae para garantizar la libertad de expresión y producción artística.
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