Resumen
A partir de la experiencia del “shock” de Walter Benjamin como estructura sintética de la sensibilidad europea moderna, que bebe de las transformaciones contextuales y de sus modos de representación, buscamos examinar cómo este contacto específico con la realidad se vincula luego a los afectos, observados en el segundo mitad del siglo XX, conectado con la experiencia aporética y ambigua identificada aquí como un “informe”. Para ello, además del “choque” benjaminiano, la teoría del “realismo traumático” de Hal Foster, así como las nociones de informe batailleano y de desubjetivación foucaultiana, se movilizan como modos de perturbar una subjetividad organizada sustentada, en ese momento, principalmente por la fenomenología. Pensar tal vínculo entre obras de arte producidas a fines del siglo XIX, por un lado, y a mediados de la década de 1960, por el otro, pretende, además de contribuir a su investigación morfogenética, articular su reposicionamiento en relación con la exaltación o supresión de la experiencia que buscan promover.
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