Chico da Silva, ¿el pionero del arte indígena?
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Chico da Silva
Arte indígena
Arte naïf
Rehabilitación artística

Cómo citar

OLIVEIRA, Gerciane Maria da Costa. Chico da Silva, ¿el pionero del arte indígena? : Chico da Silva dinámica de reclasificación del artista de Acre en exposiciones recientes. MODOS, Campinas, SP, v. 8, n. 2, p. 706–726, 2024. DOI: 10.20396/modos.v8i2.8675001. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8675001. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

Considerado uno de los principales artistas naíf del país, Chico da Silva ha cobrado especial interés en el sistema y el mercado de las artes (nacional e internacional) en los últimos años. A partir de 2021, se realizaron más de seis exposiciones en las ciudades de São Paulo, Fortaleza y Nueva York, entre individuales y colectivas. En este contexto, llama la atención un nuevo aspecto, el reconocimiento de Chico da Silva como artista indígena. Afincado en Fortaleza en la década de 1920, el pintor de Acre, hijo de un cearense y de una india kampa peruana, ve su obra revisitada desde una perspectiva diferente de crítica, mercado y comisariado. Hay, por así decirlo, una especie de rehabilitación no necesariamente del pintor, sino de su condición de artista indígena, colocándolo como hito inaugural de esta posición en el campo de las artes. Interesa, por tanto, en esta reflexión entender cómo, sobre todo, en las recientes exposiciones celebradas en torno al pintor se produjo ese paso de la poética naif a la indigenista y qué criterios se tuvieron en cuenta para tal conversión.

https://doi.org/10.20396/modos.v8i2.8675001
PDF (Português (Brasil))

Citas

AQUINO, F. Aspectos da pintura primitiva brasileira. Rio de Janeiro: SPALA, 1978.

BRANDÃO, L. de L.; GUIMARÃES, S. C. S. Desconstruindo o Naïf: a pintura de Alcides Pereira dos Santos. Contrapontos, v..12, n.03, p. 308-316, dez. 2012.

CHABLOZ, P. Pintura "antiga" - Pintura "moderna". O Estado, Fortaleza, p. 6-6, 16 abr. 1944.

CHABLOZ. Revelação do Ceará. Fortaleza: Editora Secult, 1993.

Paulo: Editora UNESP/ Imprensa Oficial do Estado, 1999.

ESBELL, J. Arte indígena contemporânea e o grande mundo. In: JAIDER ESBELL, 14 jun. 2018. Disponível em: http://www.jaideresbell.com.br/site/2018/06/14/territorios/; acesso em: set. 2023.

ESTRIGAS. A saga do pintor Francisco Domingos da Silva. Prefácio Francisco Auto Filho. Fortaleza: Tukano, 1988.

FONSECA, R. O exercício contínuo da imaginação. In: CHICO DA SILVA. São Paulo: Gomide & Co, 2022. Disponível em: http://gomide.co/exhibitions/23-chico-da-silva/overview/; acesso em: set. 2023.

FREITAS, T.; CASSUNDÉ, B. et al. Chico da Silva e o ateliê do Pirambu. São Paulo: Pinacoteca de São Paulo, 2023.

GALVÃO, R. Chico da Silva. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2000.

GALVÃO, R. Chico da Silva e a escola do Pirambu. Fortaleza: Secretaria de Cultura e Desporto, 1986.

GALVÃO, R. Uma visão de arte no Ceará. Fortaleza: GRAFISA, 1987.

GOLDSTEIN, I. S. Autoria, autenticidade e apropriação: reflexões a partir da pintura aborígine australiana. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v 27, n. 79, p. 81-106, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcsoc/a/XfWgPL4rQ5pjSBkVf9jdmNR/?format=pdf&lang=pt.; acesso em: 01 jun. 2024.

GOLDSTEIN, I. S. Da “representação das sobras” à “reantropofagia”: Povos indígenas e arte contemporânea no Brasil. MODOS: Revista de História da Arte, Campinas, SP, v. 3, n. 3, p. 68–96, 2019. DOI: 10.24978/mod. v3i3.4304. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8663183.; acesso em: 18 set. 2023.

GOLDSTEIN, I. S. “Reflexões sobre a arte “primitiva”: o caso do MuséeBranly”. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 14. n. 29, jna./jun. 2008.

KLINTOWITZ, J. Arte ingênua brasileira. São Paulo: Ed. Banco da Cidade, 1985.

OLIVEIRA, G. M. da C. É ou não é um quadro Chico da Silva? Estratégias de autenticação e singularização no mercado de pintura em Fortaleza. Tese (Doutorado em Sociologia) – Departamento de Ciências Sociais, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. Disponível em: https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/11186/1/2015_tese_gmcoliveira.pdf.; acesso em: 15 set. 2023.

SHEETS, H. M., “A Pioneer of Indigenous Art,” The New York Times, October 22, 2023, p. F14.

SILBERSTEIN, D. A. Colonialismo e cultura popular: o caso Chico da Silva. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. VIII, n.1 e 2, p.219-232, 1°e 2º semestre 1977.

VIVEIROS DE CASTRO. E. No Brasil, todo mundo é índio, exceto quem não é. In: RICARDO, B.; RICARDO, F. (eds.). Povos Indígenas no Brasil: 2001- 2005. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2006, p. 41-49.

WATSON, S. Chico da Silva. Museu de Arte Sacra de São Paulo. Dasartes, São Paulo, Agenda, Abertura Exposição, 10 nov. 2022. Disponível em: https://dasartes.com.br/agenda/chico-da-silva-museu-de-arte-sacra-de-sao-paulo-2/; acesso em: set. 2023.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.

Derechos de autor 2024 Gerciane Maria da Costa Oliveira

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.