Banner Portal
Alfabetização na Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
REMOTO
REMOTO

Palavras-chave

Alfabetização
Modelo funcional de alfabetização
Base Nacional Comum Curricular
Texto

Como Citar

GONTIJO, Cláudia Maria Mendes; COSTA, Dania Monteiro Vieira; PEROVANO, Nayara Santos. Alfabetização na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Pro-Posições, Campinas, SP, v. 31, p. e20180110, 2020. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8660703. Acesso em: 30 jun. 2024.

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar como a alfabetização é articulada na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aprovada pelo Conselho Nacional de Educação em dezembro de 2017. Adota, como metodologia de estudo, a pesquisa documental, pois analisa documentos/textos produzidos por órgãos diretores e encarregados da educação, respectivamente, no Brasil e no mundo. Conclui que o modelo de alfabetização funcional adotado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura para subsidiar programas e projetos de alfabetização de adultos, compatível com a noção de competência adotada na BNCC, reduz a alfabetização ao desenvolvimento da consciência fonológica, à aprendizagem da técnica da escrita com o objetivo de formar pessoas adaptadas à ordem social e ao modelo produtivo vigentes.

REMOTO
REMOTO

Referências

Bakhtin, M. (2003). Estética da criação verbal (Trad. Paulo Bezerra, 4a ed.). São Paulo: Martins Fontes.

Bittencourt, J. (2017). A Base Nacional Comum Curricular: uma análise a partir do ciclo de políticas. In Anais do XIII Congresso Nacional de Educação (pp. 553-569). Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba. Recuperado de https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/24201_12678.pdf

Brecht, B. (1986). Perguntas de um trabalhador que lê: poemas (Trad. Paulo Cesar Souza). São Paulo: Brasiliense.

Carvalho, J. M., & Lourenço, S. G. (2018). O silenciamento de professores da Educação Básica pela estratégia de fazê-los falar. Pro-posições, 29(2), 235-258.

Comissão Interamericana de Direitos Humanos. (2000). Declaração de princípios sobre a liberdade de expressão. Recuperado de http://bit.ly/2PeCujF

Delfior, S. (1998). Conocimiento fonológico y lectura: el paso de las representaciones inconscientes a las conscientes. Revista Portuguesa de Pedagogia, 32(1), 5-27.

Freire, P. (1996). Educação como prática da liberdade (22a ed.). Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Geraldi, J. W. (1991). Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes.

Geraldi, J. W. (Org.). (1995). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática.

Góes, M. S., & Gontijo, C. M. M. (2017). Relações entre desenho e escrita no processo de produção textual. Revista Educação Unisinos, 21(2), 223-232. doi:10.4013/edu.2017.212.11

Gontijo, C. M. M. (2015). Base Nacional Comum Curricular (BNCC): comentários críticos. Revista Brasileira de Alfabetização, 1(2), 174-190.

Graff, H. J. (1995). Os labirintos da alfabetização: reflexões sobre o passado e o presente da alfabetização (Trad. Tyrza M. Garcia). Porto Alegre: Artes Médicas.

Infante, M. I., & Letelier, M. E. (2013). Alfabetización y educación: lecciones desde la práctica innovadora en América Latina y el Caribe. Santiago, Chile: Unesco.

Macedo, E. (2016). Base Nacional Comum: a falsa oposição entre conhecimento para fazer algo e conhecimento em si. Educação em Revista, 32(2), 45-68. doi:10.1590/0102-4698153052

Marsiglia, A. C. G., Pina, L. D., Machado, V. O., & Lima, M. (2017). A Base Nacional Comum Curricular: um novo episódio de esvaziamento da escola no Brasil. Germinal: marxismo e educação em debate, 9(1), 107-121. doi:10.9771/gmed.v9i1.21835

Ministério da Educação. (2017). Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF: Autor. Recuperado de http://bit.ly/2PFK5qq

Mortatti, M. R. L. (2015). Essa Base Nacional Comum Curricular: mais uma tragédia brasileira? Revista Brasileira de Alfabetização, 1(2), 191-205. Oficina de Educación Iberoamericana. (1975). Simposio Internacional de Alfabetización. Persépolis: Plana. Organização das Nações Unidas. (2015). Transformando nosso mundo: a agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. Recuperado de https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/

Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura. (1970a). Alfabetización 1965-1967: los progresos de la alfabetización en el mundo. Paris: Autor.

Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura. (1968). Alfabetización 1965-1967. Paris: Autor.

Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura. (1970b). La alfabetización funcional: cómo y por qué. Paris: Autor.

Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura. (1972a). La alfabetización 1969-1971: los progresos de la alfabetización en el mundo. Paris: Autor.

Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura. (1972b). Tercera Conferencia Internacional sobre la educación de adultos. Paris: Autor.

Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura. (1979). Actas de la Conferencia General: 20a reunión. Paris: Autor.

Proposições utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.