Resumo
Experiências internacionais de implementação de práticas de preservação digital em repositórios em bibliotecas, museus e arquivos são o objeto deste trabalho. Com base num levantamento bibliográfico sobre o inicio das práticas de preservação em repositórios digitais, foram identificados aspectos importantes tais como políticas de acesso, estratégias usadas, tecnologias testadas, formatos aceitos, modelo de negócios e um desconhecimento ou relativa pouca experiência com as práticas de preservação digital por parte dos gestores desses repositórios. A maioria dos repositórios registrava a dupla função de acesso e preservação, mas, poucos podiam ser considerados “arquivos obscuros” (dark archives), usados apenas para fins de preservação. A aplicação de padrões de preservação digital foi mostrando que apenas instituições de grande porte possuíam definições detalhadas do que podia ser depositado e o uso que podia ser feitos de materiais armazenados. Os gestores desses repositórios tinham algum tipo de orçamento operacional para realizar atividades de preservação. A maioria dos repositórios citados na bibliografia usava uma combinação de ferramentas comerciais e de software livre. Como conclusão, os registros analisados reforçam a necessidade ainda hoje de aplicação de mais de uma estratégia de preservação digital, do uso do modelo de referência OAIS e de auditorias oficiais no desenho de um repositório de preservação, para manter assim, a flexibilidade na integração de funções e serviços que vão além do repositório.
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