Banner Portal
Representação das informações da governança corporativa
Apresentação de um dicionário com as palavras simulando um vocabulário
PDF
PDF (English)
ÁUDIO
VÍDEO
PARECER A
PARECER B

Palavras-chave

Governança
Representação do conhecimento
Multidisciplinaridade
Vocabulário
Disciplinas

Como Citar

BASTOS, Geraldino Gonçalves; DUQUE, Claudio Gottschalg. Representação das informações da governança corporativa : organização das informações como constructos para governança. RDBCI: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, SP, v. 21, n. 00, p. e023026, 2023. DOI: 10.20396/rdbci.v21i00.8672909. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rdbci/article/view/8672909. Acesso em: 4 maio. 2024.

Dados de financiamento

Resumo

Introdução: Na ciência da informação a multidisciplinaridade é entendida como o nível inicial para associação de disciplinas de diferentes ciências, que enquanto representação do conhecimento se propõe a fomentar uma realização comum, como abordamos a governança corporativa. Tratar o desenvolvimento histórico do termo governança como fonte de informação para identificar a especificidade do vocabulário, mantendo a garantia literária, consolida a formatação do vocabulário próprio, podendo derivar inclusive nas conexões por sinonímia, homografia ou polissemia. Todos estes argumentos de estudo da informação da governança, tratados preliminarmente de forma multidisciplinar, podem criar os caminhos para buscar novas conexões e integrações, permitindo a criação de um contexto informacional que fomente o estado da prática da governança. Objetivo: Criar um espaço conversacional sobre governança corporativa para representar a formação de constructos organizados e correlacionados a partir de suas propriedades e do fluxo informacional nas organizações. Metodologia: Revisão da literatura sobre os termos, o significado, o uso, as propriedades, e ressignificação de conteúdos aplicados à governança, considerando a especificidade terminológica, a garantia literária, o método dedutivo e as técnicas relacionadas à análise terminológica para formação de constructos. Resultado: Modelo de domínio no contexto da governança aplicado a uma situação de governança corporativa para análise do valor agregado. Conclusão: Definir um modelo de representação da informação, composto por termos associados em função de suas propriedades e características, extraídos por análise coetânea e cronológica do uso do termo governança, inova de forma multidisciplinar a ciência da informação, abrindo perspectivas para sua aplicação em novos fenômenos sociais.

https://doi.org/10.20396/rdbci.v21i00.8672909
PDF
PDF (English)
ÁUDIO
VÍDEO
PARECER A
PARECER B

Referências

ANDRADA. A.; ROSSETTI, J.P. Governança Corporativa: fundamentos, desenvolvimento e tendências. 3. ed. São Paulo: Atlas. 2007. 584 p.

ARAUJO, C.A.A. O que é ciência da informação. Belo Horizonte: KMA. 2018. 132 p.

BABIC, V. Corporate governance problems in transition economies. Social Science Research Seminar, Winston-Salem, CN, v. 2, p. 1-14, 2003.

BANERJEE, A. et al. E-governance, accountability, and leakage in public programs: experimental evidence from a financial management reform in India. Cambridge, MA: National Bureau of Economic Research, 2016. (NBER Working Paper Series). Disponível em: https://bit.ly/3krSYaI . Acesso em: 15 abr. 2022.

BARBOSA, A. D. et al. Interprofissionalidade, formação e trabalho colaborativo no contexto da saúde da família: pesquisa-ação. Saúde Debate, Rio de Janeiro, v. 46, n. esp., p.67-69, dez., 2022.

BATEMAN, J. ; WILDFEUER, J.; HIIPPALA, T. Multimodality: foundations, research and analysis a problem-oriented introduction. Berlin: De Gruyter Mounton, 2017.

BERLE, A. J. ; MEANS, G. The modern corporation and private property. New York: Macmilian Publishing Company, 1932.

BICALHO, L; OLIVEIRA, M. A teoria e a prática da interdisciplinaridade em ciência da informação. In: Perspectivas em ciência da informação. Belo Horizonte: 2011.V.16. n. 13. p.47-74.

BOAVENTURA, J. M. G. et al. Teoria dos stakeholders e teoria da firma: um estudo sobre a hierarquização das funções-objetivo em empresas brasileiras. RBGN, São Paulo, SP, v.11. n. 32. p. 289-307, 2009.

BURKE, P. Uma história social do conhecimento II: da enciclopédia à Wikipédia. Rio de Janeiro: Zarah, 2012.

BLAIR, M. M. For whom shoud corporations be run?: An economic rationale for stakeholder management. Long range planning, [S.l.], v. 31. n. 2, p. 195-200, 1998. DOI: https://doi.org/10.1016/S0024-6301(98)00003-X. 1999. Acesso em: 15 out. 2022.

BORKO, H. Information science: what is? American Documentation, Leesburg. VA, v.1, n. 19, p. 3-5, 1968.

BRASIL. Casa Civil. Política de Governança Pública. Disponível em: http://bit.ly/3JnNl6P. Acesso em: 15 jan. 2023.

CAMPOS, J. ; RAUEN, F. J. Tópicos em teoria da relevância. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008.

CARVALHO, D. B. S. Governança corporativa, intangibilidade e regionalidade: evidências para empresas da B3. 2023, 105 p. Dissertação em Administração (Mestrado) – Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Administração, Programa de Pós-Graduação em Administração, Uberlândia, 2023.

COSTA, F. N. Governança financeira, sistema bancário e instabilidade financeira no Brasil: Pesquisa de Felipe Rezende. Blog do Fernando Nogueira da Costa, Campinas, SP, 2016. Disponível em: http://bit.ly/3Kxj32u. Acesso em: 17 mar. 2022.

CORAIOLA, D. M. História, memória e passado em estudos organizacionais e de gestão. In: RAE – Revista de administração de empresas, São Paulo, v. 61. n. 1. p. 1-9, 2021. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-759020210102.

DAHLBERG, I. Teoria do conceito. Ciência da Informação, Brasília, v. 7, n. 2, p. 101-107. 1978.

DAVENPORT, T. H. Reengenharia de processos: como inovar na empresa através da tecnologia da informação. Trad. Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Campus, 1994.

DAVIS, K. Comunicação gerencial e rede informal. In: COMUNICAÇÃO eficaz na empresa: como melhorar o fluxo de informação para tomar decisões corretas. Trad. T. M. Rodrigues. Rio de Janeiro: Campus. 1999. 254 p.

DENIS, D. K.; McCONNELL, J. J. International corporate governance. Journal of financial and Quantitative Analysis, Cambridge, MA, v. 38, n.1, 2003. DOI: https://doi.org/10.2307/4126762

DONAIRE, D. Teoria dos stakeholders e teoria da firma: um estudo sobre a hierarquização das funções-objetivos em empresas brasileiras. In: ENANPAD, 32, 2008, Rio de Janeiro. Anais do [...]. Rio de Janeiro: ANPAD, 2008. p. 1-14.

DUQUE, C. G. Relevância da geoinformação no processo multimodal de comunicação cartográfica. In: ENANCIB, GT 2 – ORGANIZAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO, 16, 2015, João Pessoa. 2015. Anais do [...]. João Pessoa: ENANCIB, 2015.

DUQUE, C. G. ; LYRA, M. R. O posicionamento da arquitetura da informação na governança de TI. Brazilian Journal of Information Science, v. 4, n. 2. Marília, SP, 2010. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/4370784/1.pdf. Acesso em: 01 abr. 2022.

FRANCELIN, M. M. Interdisciplinaridade e complexidade na ciência da informação: análise de possíveis contextos de formação e exercício profissional. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 25, 2013, Florianópolis. 2013. Anais do [...]. Florianópolis: UFSC; FEBAB, 2013.

FROTA, M. ; FROTA, M. H. Acesso à informação: estratégia para competitividade. Brasília, CNPq/IBICT, FBB, 1994.

GRUSS, R. et al. Teaching big data through project-based learning in computational linguistics and information retrieval. Journal of Computing Sciences in Colleges, Louisiana v. 31, n. 2, p 260–270, 2015.

HARDIM, R. Collective action. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1993.

JAPIASSU, H. ; MARCONDES, D. Dicionário básico da filosofia. 2. ed. rev. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.

JENSEN, M. Maximization, stakeholder theory and the corporate objective function. Boston: Havard Business School, 2000. p. 00-58. Working Paper.

JENSEN, M. C. ; MECKLING, W. H. Teoria da firma: comportamento dos administradores, custos de agência e estrutura de propriedade. RAE: Revista de Administração de Empresas, São Paulo, 2008, v. 48, n. 2, p. 87-125. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rae/a/vr3bbm6tBJStSmQZk4Y8y4m/. Acesso em: 07 set. 2022.

KRESS, G. What is mode?. In: JEWITT, C. (ed.). The routledge handbook of multimodal analysis. London: Routledge, 2009. 340 p.

KUROKI JÚNIOR, G. H. Sobre uma arquitetura da informação multimodal: reflexões sobre uma proposta epistemológica. 2018. Dissertação (Mestrado) — Universidade de Brasília, 2018. DOI: 10.26512/2018.02.D.31920.

KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 13. ed. São Paulo: Perspectiva. 2017. 324 p.

LE COADIS, Yves François. A ciência da informação. Briquet de Lemos/Livros. 2. ed. Brasília: 2004.

LOUETTE, A. Compêndio para a sustentabilidade: ferramentas de gestão de responsabilidade socioambiental. [S.l.]: Antakarana, 2008.

McGEE, J.; PRUSAK, L. Gerenciamento estratégico da informação. Rio de Janeiro: Campus, 1994. p. 272

NOVO, H. F. ; MIRANDA, J. G. V. Organização do conhecimento na perspectiva do modelo dinâmico de análise conceitual. In: ENANCIB, GT 2 – ORGANIZAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO, 16., 2015, João Pessoa. Anais do [...]. [S.l.]: ENANCIB,2015.

MARX, Karl. O Capital: Crítica da economia política. V. 1, Tomo 1. Rio de Janeiro: 2004.

MISHAELIS. Dicionário on-line. São Paulo: Melhoramentos. 2022. Disponível em: https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/construto/. Acesso em: 24 maio 2022.

MONKS, R. A. G. The new global investors: how shareowners can unlock sustainable worldwide. New York: Capstone Publishing, 2001.

MONKS, R. A. G. Review the new global investors & working capital contrasted. Elk Grove. CA: Corporate Governance. 2018. Disponível em: https://www.corpgov.net/2001/09/review-the-new-global-investors/.Acesso em: 16 fev. 2019.

MOURA, T. W. Política pública de prevenção de homicídios e alternativas de ação coletiva. Texto de Discussão. IPEA, Brasília, n. 1513, 2010.

OSLON, M. A lógica da ação coletiva: os benefícios públicos e uma teoria dos grupos sociais. São Paulo: EDUSP, 1999.

OSTROM, E. El gobierno de los bienes comuns. México: Fondo de cultura económica, 2000.

SARACEVIS, T. Information Science. Journal of the American Society for Information Science and Technology, Hoboken, NJ, v. 50, n. 12, p. 1051-1063. ISSN: 2330-1643, 1999.

SHERA, J. H. Sobre biblioteconomia, documentação e ciência da informação. In: FOSKETT, D. J. (org.). Ciência da informação ou informática? Trad. Hagar Espanha Gomes. Rio de Janeiro: Calunga, 1980. p. 91-105.

SHLEIFER, A. ; VISHNY, R. W. A corporate governance survey. The Journal of Finance, Salt Lake, UT, v. 52, p. 447-922, 1997.

SIMON, H. Um modelo comportamental de escolha racional. In: SIMON, H. Models of man: social and rational. Nova York: John Wiley & Sons. 1957. p. 24-60.

SOUZA, A. N. Evolução da governança corporativa e efeitos dos níveis de governança do Brasil. 2005. 98 p. Dissertação (Mestrado) - Universidade de Brasília, Programa de pós-graduação em Economia, 2005.

SPERBER, D. ; WILSON, D. Relevance: communication and cognition. 2. ed. Oxford: Blackwell, 1995.

STAREC, C. As novas fronteiras do conhecimento no mundo do trabalho. In: TARAPANOFF, KIRA (org). Curitiba: Ibpex, 2011. (Aprendizado organizacional, v 2)

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Geraldino Gonçalves Bastos, Claudio Gottschalg Duque

Downloads

Não há dados estatísticos.