Resumo
A teoria da Motricidade Humana criada na década de 1980 pelo português Manuel Sérgio é uma presunção que tenta dar bases epistemológicas para criar um novo paradigma a fim de pautar as práxis da Educação Física. As bases da teoria se assentam numa perspectiva de corpo centrada na filosofia e ciências humanas para contrapor e somar as bases históricas das práxis da Educação Física historicamente fundadas no corpo anatomo-biológico. Neste sentido, o presente artigo tem como objetivo discutir a centralidade do corpo para a construção de uma base ética na teoria da Motricidade Humana. Para argumentar tal centralidade os autores estabelecem fundamentalmente um diálogo tensivo entre Nietzsche e Merleau-Ponty para fazer um paralelo de como Manuel Sérgio se apropria da filosofia de ambos para conceber o corpo enquanto dimensão ética na sua teoria.O periódico Filosofia e Educaçãoutiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.
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