Resumo
Trata-se de um artigo de viés ensaístico que tenta apontar a impressão de que a instituição escolar habita uma densa crise existencial. A suposição que norteia essa reflexão visa à crise na educação escolar como uma aparência que costuma continuar velada na maior parte dos discursos críticos acerca da escolarização atual: o afastamento do sentido humano ontológico-social e do significado da experiência que relacionam professor-estudante. A investigação nesta atividade será realizada a partir de conceito recentemente desenvolvido, o absurdar-se, em uma tentativa de aplicação desse conceito nas nossas experiências em escolas, nas quais atuamos como psicólogo da educação.
Referências
______. O homem revoltado. 9. ed. Rio de Janeiro: Record, 2011.
CAMUS, Albert. Le mythe de Sisyphe. Essais. Paris: Gallimard, 1965.
NOVIKOFF, Cristina; CAVALCANTI, Marcus Alexandre de Pádua. Pensar a potência dos afetos na e para a educação. Conjectura: Filos. Educ., Caxias do Sul, v. 20, n. 3, 2015.
PARRINI, Luigi. Culpa do fracasso escolar gera discursos conflitantes. Agência USP de Notícias. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2017. Disponível em: http://www.usp.br/agen/?p=5934. Acesso em: 14. 11. 2017.
PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.
SPINOZA, Baruch. Ética. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.
O periódico Filosofia e Educaçãoutiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.