Banner Portal
Perfil dos voluntários de universidade brasileira a respeito do consumo de pescado
PDF

Palavras-chave

Comunidade universitária. Consumo de pescado. Estilo de vida.

Como Citar

MACIEL, Erika da Silva; VASCONCELOS, Júlia Santos; SONATI, Jaqueline Girnos; SAVAY-DA-SILVA, Luciana Kimie; GALVÃO, Juliana Antunes; OETTERER, Marília. Perfil dos voluntários de universidade brasileira a respeito do consumo de pescado. Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, SP, v. 19, n. 1, p. 60–70, 2015. DOI: 10.20396/san.v19i1.8634669. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/8634669. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi descrever as características dos consumidores e não consumidores de pescado tendo por base uma amostra de integrantes de comunidade universitária paulista. O instrumento utilizado foi um questionário on line, constituído de itens relacionados ao consumo de pescado e principais características envolvidas nesse processo. Em conjunto foi utilizado o questionário International Physical Activity Questionaire, para avaliação do Nível de Atividade Física e informações antropométricas (peso e altura) autorreferidas. A amostra foi composta por 1966 voluntários da Universidade de São Paulo (Brasil). Quanto ao Nível de Atividade Física dos indivíduos que não consomem pescado observou-se que 29,2% não atenderam a recomendação mínima de atividade física semanal, grupo que agrega os sedentários e os indivíduos insuficientemente ativos A e B. Foi observado que 22% apresentaram estado nutricional classificado como sobrepeso ou obesidade grau I. A maioria dos voluntários (27,11%) apresentou frequência de consumo de pescado de uma vez por semana. Do total, 5,13% não consumiram o pescado, destacando-se motivos como: sabor não atraente; falta de hábito; problemas de saúde (alergias); não saber preparar; dificuldade de avaliar o produto pela aparência; e indisponibilidade do produto no local de compra habitual. Fatores como preço e qualidade também se mostraram interferentes na decisão dos voluntários quanto ao consumir ou não o produto.
https://doi.org/10.20396/san.v19i1.8634669
PDF

Referências

Trondsen T, Scholderer J, Lund E, Eggen AE. Perceived barriers to consumption of fish among Norwegian women. Appetite. 2003;41(3):301-14.

Mina K, Fritschi L, Knuiman M. A valid semiquantitative food frequency questionnaire to measure fish consumption. Eur J Clin Nutr. 2007;61(8):1023-31.

Burger J. Fishing, fish consumption, and awareness about warnings in a university community in central New Jersey in 2007, and comparisons with 2004. Environ Res. 2008;108(1):107-16.

Piber Neto E. Enriquecimento do ovo: utilização de óleos de peixes e alga marinha como fontes de ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 em rações de galinhas [dissertação]. São Paulo: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, 2006. 72 p.

Souza PHM, Souza Neto MH, Maia GA. Componentes funcionais nos alimentos. Boletim da Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos. 2003;37(2):127-135.

Pieniak Z, Verbeke W, Scholderer J. Health-related beliefs and consumer knowledge as determinants of fish consumption. J Hum Nutr Diet. 2010;23(5):480-88.

Oetterer M. Industrialização do pescado cultivado. Guaíba: Editora Agropecuária; 2002. 200 p.

Matsudo SM, Matsudo VR, Araújo T, Andrade D, Andrade E, Oliveira L, et al. Nível de atividade física na população do Estado de São Paulo: análise de acordo com o gênero, idade e nível sócio-econômico, distribuição geográfica e de conhecimento. Revista Brasileira de Ciência e Movimento.2002:10(4):41-50.

Craig CL, Marshall A, Sjöström M, Bauman AE, Booth ML, Ainsworth BE, et al. International physical activity questionnaire: 12-country reliability and validity. Med Sci Sports Exerc. 2003;35(8):1381-95.

Food and Agriculture Organization. The State of world fisheries and aquaculture (SOFIA) 2008: 2008. Rome, 2009. 196 p.

Guedes AEL, Lyra CO, Cunha MV, Bandeira AVM, Henriques VMC, Soares FB, et al. Em torno da mesa: alimentando sensibilidades e competências: relato de uma experiência educativa em Macau, RN, Brasil. Seg Alim Nutr. 2008;15(1):1-14.

Danelon MAS, Danelon MS, Silva MV. Serviços de alimentação destinados ao público escolar: análise da convivência do Programa de Alimentação Escolar e das cantinas. Seg Alim Nutr. 2006;13(1):85-94.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF 2002-2003: microdados [acesso em 26 ago 2012]. Disponível em:http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2002analise/microdados.shtm

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF 2008-2009: microdados [acesso em 26 ago 2012]. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009/microdados.shtm

Wiefels R, Pereira G, Marquez Escudero H, Ayala M. Present and future markets for fish and fish products from small scale fisheries in Latin America: with special attention to the cases of México, Peru and Brazil. Rome: FAO, INFOPESCA, 2005. 33 p. [cited 2010 out 06]. Available from:http://www.infopesca.org/Downloads/publicaciones_libre_acceso/art13.pdf

Brasil. Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). Campanha vai ressaltar os benefícios do consumo de pescado e o seu preparo. Brasília: MPA; 2009 [acesso em 26 ago 2012]. Disponível em: http://www.mpa.gov.br/mpa/seap/html/Comercializacao/semana_do_peixe_int2009.html

Brasil. Ministério da Pesca e Aquicultura - MPA (2010) Boletim Estatístico da Pesca e Aquicultura 2008-2009. [acesso em 26 ago 2012]. Disponível em: http://www.sepaq.pa.gov.br/files/u1/anuario_da_pesca_completo.pdf

Birgisdottir BE, Kiely M, Martinez JA, Thorsdottir I. Validity of a food frequency questionnaire to assess intake of seafood in adults in three European countries. Food Control. 2008;19(7):648-53.

Mathias J, Baez JR. Análise setorial: a indústria do pescado. São Paulo: Panorama Setorial/Gazeta Mercantil, Legislação e estatísticas; 2003.

Food and Agriculture Organization. Food Outlook.: global market analysis. Meat and meat products [cited 2011 nov 21]. Available from: http://www.fao.org/docrep/012/ak341e/ak341e09.htm

Instituto de Economia Agrícola (IEA). Preços médios mensais no varejo [acesso em 21 nov 2011]. Disponível em: http://www.iea.sp.gov.br/out/index.php

Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP). Preços no atacado [acesso em 21 nov 2011]. Disponível em: http://www.ceagesp.gov.br/cotacoes

Uilde AG, Farah TG, Flávia MM. Caracterização do consumo de carnes no Brasil. Revista Nacional da Carne. 2002;310:1-12.

Baldini M, Pasqui F, Bordoni A, Maranesi M. Is the Mediterraneanlifestyle still a reality? Evaluation of food consumption and energy expenditure in Italian and Spanish university students. Public Health Nutr. 2009;12(2):148-55.

Sonati J, Vilarta R. Novos padrões alimentares e as relações com os domínios da qualidade de vida e saúde. In:Vilarta R. (Org.). Novos padrões alimentares e as relações com os domínios da qualidade de vida e saúde. Campinas: IPES; 2010. p. 85-91.

Munõz MA, Fíto M, Marrugat J, Covas MI, Schröder H, et al. Adherence to the Mediterranean diet is associated with better mental and physical health. Br J Nutr. 2009:101(12),1821-27.

Tyrovolas S, Panagiotakos DB. The role of Mediterranean type of diet on the development of cancer and cardiovascular disease, in the elderly: a systematic review. Maturitas. 2010;65(2):122-30.

Maciel ES, Oetterer M. O desafio da alimentação como fator de qualidade de vida na última década. In: Vilarta R. (Org.). Novos padrões alimentares e as relações com os domínios da qualidade de vida e saúde. Campinas: IPES; 2010. p. 18-26.

Engel JF, Blackwell RD, Miniard PW. Consumer behavior. 6º ed. Forth Worth: The Dryden Press; 1990.

Arima HK. Consumo dos diferentes tipos de carne ainda é uma questão de preço. Situação européia. TecnoCarnes. 1996;6(3):1.

Souki GQ, Salazar GT, Antonialli LM, Pereira CA. Atributos que afetam a decisão de compra dos consumidores de carne bovina. OR & A. Revista de Administração da UFLA. 2003;5(2):36-51.

Kubitza F. Com a palavra os consumidores. Revista Panorama da Aquicultura. 2002;69:48-53.

Hobbs JE. Consumer demand for traceability. In: International agricultural Trade Research Consortium Annual Meeting, 2002, Monterey, CA. Saskatoon: Department of Agricultural Economics, University of Saskachewan, 2003. Working Paper, 3.

A revista Segurança Alimentar e Nutricional utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.