Banner Portal
Percepção das causas e riscos da anemia de gestantes atendidas em Programa Estratégia de Saúde da Família em São Caetano do Sul (São Paulo)
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Gestantes. Ingestão Alimentar. Anemia. Programa da Saúde da Família.

Cómo citar

AZEVEDO, Bernadete Aparecida Raimundo; ALMEIDA, Manuela Ferreira; SZARFARC, Sophia Cornbluth. Percepção das causas e riscos da anemia de gestantes atendidas em Programa Estratégia de Saúde da Família em São Caetano do Sul (São Paulo). Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, SP, v. 23, n. 2, p. 984–992, 2016. DOI: 10.20396/san.v23i2.8647883. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/8647883. Acesso em: 16 ago. 2024.

Resumen

A anemia na gestação acarreta consequências deletérias para o binômio mãe/concepto, sendo a alimentação deficiente seu principal determinante. O objetivo deste estudo foi identificar a percepção das gestantes, em relação às causas e riscos da anemia na gestação e estimar a ingestão de alimentos fontes de ferro (naturais e fortificados). A amostra foi composta por 109 gestantes beneficiadas pelo Programa Saúde da Família. A ingestão alimentar foi avaliada por questionário de frequência alimentar e a percepção das causas e riscos da anemia por meio de questionário estruturado. Verificou-se que 94% das gestantes desconhecem as causas, 86% desconhecem os riscos da anemia e 92% referiram ausência de orientação alimentar. Dentre os alimentos fontes de ferro, destacam-se a carne bovina e de aves, o feijão e o pão francês. A maioria das gestantes desconhece as causas e consequências da deficiência de ferro. A ingestão alimentar das gestantes mostrou-se insuficiente para atender à demanda de ferro e reduzir o risco decorrente de sua deficiência. A orientação alimentar como parte das atividades da atenção prénatal é indispensável para o controle da anemia por deficiência de ferro.
https://doi.org/10.20396/san.v23i2.8647883
PDF (Português (Brasil))

Citas

Vitolo MR. Nutrição da gestação ao envelhecimento. 2ed. Rio de Janeiro: Ed. Rubio; 2014.

World Health Organization – WHO. Assessing the iron status of populations. Report of a Joint World Health Organization/Centers for Disease Control and Prevention Technical Consultation on the Assessment of Iron Status at the Population Level. Geneva; 2004.

Vannucchi H, Freitas MLV, Szarfarc SC. Prevalência de anemias nutricionais no Brasil. Cad. Nutr. 1992;4:7-26.

Ministério da Saúde (BR). Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS). Brasília (DF); 2009.

Frota MTBA. Prevalência e fatores determinantes associados à anemia em mulheres e crianças do Maranhão [tese]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2013.

Sato APS, Fujimori E, Szarfarc SC. Prevalência de anemia em gestantes e fortificação de farinhas com ferro. Texto Contexto – Enferm. 2008;17(3):474-481.

Sato APS, Porto ES, Brunken GS, Fujimori E, Leone C, Szarfarc SC. Anemia e nível de hemoglobina em gestantes de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil, antes e após a fortificação compulsória de farinhas com ferro e ácido fólico, 2003-2006. Epidemiol. Serv. Saúde. 2015;24(3):453-464.

Fujimori E, Sato APS, Szarfarc SC, Veiga GV da, Oliveira VA de, Colli C, et al. Anemia em gestantes brasileiras antes e após a fortificação das farinhas com ferro. Rev. Saúde Pública. 2011;45(6):1027-1035.

Fujimori E, Sato APS, Araújo CRMA, Uchimura TT, Porto ES, Brunken GS, et al. Anemia em gestantes de municípios das regiões Sul e Centro-Oeste do Brasil. Rev. Esc. Enferm. 2009;43(Spe 2):1204-1209.

Atalah E, Castilho C, Aldea A. Popuesta de um nuevo standar de evaluación nutricional de embarazadas. Rev. Med. Chile. 1997;12:1429-1436.

Lopez RPS, Botelho RBA. Álbum fotográfico de porções alimentares. São Paulo: Metha, 2008.

Zaboto CB. Registro fotográfico para inquéritos dietéticos: utensílios e porções. Campinas: UNICAMP; 1996.

Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação – NEPA. Universidade Estadual de Campinas. TACO – Tabela de Composição de Alimentos. 2ed. Campinas: UNICAMP; 2006.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Tabela de composição dos alimentos. Rio de Janeiro: IBGE; 2010.

Philippi ST. Tabela de composição de alimentos: suporte para decisão nutricional. Brasília: ANVISA; 2002.

Sato APS, Fujimori E, Szarfarc SC, Borges ALV, Tsunechiro MA. Consumo alimentar e ingestão de ferro de gestantes e mulheres em idade reprodutiva. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2010;18(2):247-254.

Monsen ER, Balintfy JL. Calculating dietary iron bioavailability and computerization. J. Am. Diet. Assoc. 1982;80:307-311.

World Health Organization – WHO. Iron deficiency anaemia: assessment, prevention and control. A guide for programme managers. Geneva: WHO; 2001.

Brasil. Portaria no 730/GM, de 13 de maio de 2005. Institui o Programa Nacional de Suplementação de Ferro, destinado a prevenir a anemia ferropriva e dá outras providências. Diário Oficial da União. 14 mai 2005; Seção 1.

Machado EHS, Szarfarc Sc, Cyrillo DR, Fugimori E, Colli C. Reflexão sobre a estratégia do controle da anemia em gestantes do Brasil. Segur. Aliment. Nutr. 2010;17(1):104-112.

Szarfarc SC. Políticas públicas para o controle da anemia ferropriva. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. 2010;32(Suppl. 2):0208.

A revista Segurança Alimentar e Nutricional utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.