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Boas práticas de manipulação em estabelecimentos produtores de alimentos de uma cidade da região noroeste do Rio Grande do Sul
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Palavras-chave

Boas práticas de manipulação. Legislação. Manipulação de alimentos.

Como Citar

OLIVEIRA, Cinara Camara de; BRASIL, Carla Cristina Bauermann; SILVA, Juliane Pereira da; PEREIRA, Larissa Santos; VERDUM, Daiane Piovesan; ROIG, Eloa Cristina Camargo; BOHRER, Cariza Teixeira; BOTTARO, Silvania Moraes. Boas práticas de manipulação em estabelecimentos produtores de alimentos de uma cidade da região noroeste do Rio Grande do Sul. Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, SP, v. 24, n. 2, p. 141–152, 2017. DOI: 10.20396/san.v24i2.8648498. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/8648498. Acesso em: 16 abr. 2024.

Resumo

As condições higiênicas dos estabelecimentos produtores de alimentos dependem da adoção das boas práticas, sendo esta essencial para assegurar a obtenção de alimentos seguros. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar as boas práticas de manipulação de estabelecimentos produtores de alimentos de Palmeira das Missões–RS. Aplicou-se uma lista de verificação para a categorização dos serviços de alimentação baseada na Portaria nº 817 de 10 de maio de 2013, contendo 51 itens, em 18 estabelecimentos cadastrados na vigilância sanitária, sendo sete restaurantes comerciais, seis mercados e minimercados e cinco padarias. A pontuação média geral dos três tipos de estabelecimentos foi de 1503,94 pontos, classificando os locais como ‘‘pendente’’, segundo a metodologia proposta na RDC nº 10/2014. A média geral de adequações verificada foi de 41,67%, sendo que, os índices de adequação obtidos por tipo de estabelecimento foram: 47,9% em restaurantes, 40,4% em mercados e minimercados e 36,7% em padarias. A categoria com maior percentual de adequação foi referente aos manipuladores de alimentos (72,8%). As maiores não conformidades foram observadas na categoria de responsabilidade, documentação e registro (20,5%) e estrutura física (26,1%). Ressalta-se a necessidade de adequações de acordo com as legislações vigentes e maior fiscalização da vigilância sanitária nestes estabelecimentos.

https://doi.org/10.20396/san.v24i2.8648498
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