Banner Portal
Relação entre as características físico-químicas e reológica e o valor comercial de iogurte integral com sabor morango
PDF

Palavras-chave

Bebida láctea. Reologia. Viscosidade.

Como Citar

EGEA, Mariana Buranelo; GOMES, Ana Carolina Galvão; LIMA, Maria Siqueira de; TAKEUCHI, Katiuchia Pereira. Relação entre as características físico-químicas e reológica e o valor comercial de iogurte integral com sabor morango. Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, SP, v. 26, p. e019003, 2019. DOI: 10.20396/san.v26i0.8652948. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/8652948. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

O consumidor tem buscado uma alimentação mais saudável, e por isso, produtos como iogurtes tiveram um aumento considerável no consumo. Este trabalho teve como objetivo avaliar quatro marcas de iogurtes integrais comerciais quanto as características físico-químicas e reológicas. As marcas comerciais avaliadas apresentaram diferenças significativas (p<0,05) no teor de sólidos solúveis totais (ºBrix), sendo que a marca C (17,47) foi quase duas vezes maior que o valor encontrado para a marca B (9,33). Houve diferença significativa entre os valores de pH encontrados para as marcas comerciais. As marcas comerciais A e C; e, B e D não apresentaram diferença significativa entre eles para o teor de acidez titulável em ácido lático. Os valores de acidez verificados em todas as amostras analisadas (0,55 a 0,83 %, m/v), encontram-se de acordo com o preconizado pela legislação brasileira. A sinérese dos iogurtes mostrou-se entre 23,14 a 43,37 % sem diferença significativa entre as marcas avaliadas. As marcas comerciais apresentaram valores de tonalidade entre 15,19º a 22,01º (ângulo hue), mostrando que os iogurtes integrais sabor morango possuem cor avermelhada. Todas as amostras avaliadas apresentaram comportamento não newtoniano, seguindo o modelo matemático Lei da Potência ou pseudoplástico. Desta forma, foi possível estabelecer uma caracterização da cor, reológica e características físico-químicas para quatro marcas de iogurte comerciais disponíveis no mercado.

https://doi.org/10.20396/san.v26i0.8652948
PDF

Referências

Capitani C, Hauschild, FAD, Friedrich, CJ, Lehn, DN, Souza, CFV. Caracterização de iogurtes elaborados com probióticos e fibra solúvel. Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial. 2014; 8:1285-1300.

Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 46, de 23 de outubro de 2007. Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Leites Fermentados. Brasília (DF): Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2007.

Possa G, Castro MA, Sichieri R, Fisberg RM, Fisberg, M. Consumo de lácteos e derivados no Brasil está associado com fatores socioeconômicos e demográficos: resultados do Inquérito Nacional de Alimentação 2008-2009. Revista de Nutrição. 2017; 30: 79-90.

OMS Organização Mundial Da Saúde. Consulta de Expertos FAO/OMS sobre Evaluación de lãs Propiedades Saludables y Nutricionales de los Probióticosen lós Alimentos, incluída La Lecheen Polvo con Bacterias Vivas del Ácido Láctico, 1-4 de octubre de 2011. OMS, 2011 [acesso em 18 fev 2017]. Disponível em: http://ftp.fao.org/docrep/fao/009/a0512s/a0512s00.pdf

Sybesma W, Hugenholtz J, Vos WM, Smid EJ. Safe use of genetically modified lactic acid bacteria in food. Bridging the gap between consumers, green groups and industry. Electronic Journal of Biotechnology. 2006; 9:424-448.

Ribeiro MM, Minim VPR, Minim LA; Arruda AC; Ceresino EB, Carneiro HCF, Cipriano PA. Estudo de mercado de iogurte da cidade de Belo Horizonte/MG. Revista Ceres. 2010; 57:151-156.

Vedamuthu, C. R. The yogurt story - past, present and future. Part I Dairy, Food and Environmental Fermentation, v. 11, n. 4, p. 202-203, April, 1991a.

O´Neil, J.M., Kleyn, D.H., Hare, L.B. Consistency and compositional characteristics of commercial yoghurts. J. Dairy Sci., Savoy, v.62, p.1032-1036, 1979.

Meilgaard, M.; Civille, G.V.; Carr, B.I. Sensory evaluation techniques. Florida: CRC Press, 1987. 281 p.

Zenebon O, Pascuet OS, Tiglea P. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz; 2008.

HUNTERLAB. CIE L*a*b* color scale: applications note, v.8, n.7, 1996. [acesso 23 mar 2018]. Disponível em: http://www.hunterlab.com/color_theory.php.

Farnsworth JP, LI J, Hendricks GM, Guo MR. Effects of transglutaminase treatment on functional properties and probiotic culture survivability of goat milk yogurt. Small Ruminant Research. 2006; 65:113-121.

Terhaag MM, Almeida MB, Benassi MT. Soymilk plain beverages: correlation between acceptability and physical and chemical characteristics. Ciência e Tecnologia de Alimentos. 2013; 33: 387-394.

Silva FAS, Azevedo CAV. The Assistat Software Version 7.7 and its use in the analysis of experimental. African Journal of Agricultural Research. 2016; 11:3733-3740.

Mühlbauer FB, Manna Cesar G, Junqueira PCLG, Souza AD, Furlan MR. Avaliação das características físicas e químicas da polpa e do iogurte de uvaia. Thesis. 2012; 17:60-77.

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n° 259, de 20 de setembro de 2002. Regulamento Técnico para Rotulagem de Alimentos Embalados. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2002.

Guimarães DHP, Silva FRSR, Lênthola NM. Iogurte elaborado à base de leite de búfula sabor queijo com geleia de goiaba. Brazilian Journal of Food Technology. 2015; 18:57-61.

Montanuci FD, Garcia S. Caracterização sensorial e aceitação de Kefir adoçado integral e desnatado com inulina. Brazilian Journal of Food Technology. 2010; 6º SENSIBER:79-90.

Moraes PCBT. Avaliação de iogurtes líquidos comerciais sabor morango: estudo de consumidor e perfil sensorial. [dissertação]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2004. 121 p.

Biscaia IMF, Stadler CC, Pilatti LA. Avaliação das alterações físico-químicas em iogurte adicionado de culturas probióticas. In: Simpósio de Engenharia de Produção, 2004, Bauru. Anais eletrônicos... Bauru, São Paulo: UTFPR, 2004. [acesso em 23 mar 2018]. Disponível em: http://pg.utfpr.edu.br/dirppg/ppgep/ebook/2004/11.pdf

Vinderola CG, Bailo N, Reinheimer JA. Survival of probiotic in Argentina yogurts during refrigerate storage. Food Research International. 2000; 33:97-102.

Robinson RK, Lucey JA, Tamime AY. Manufacture of Yoghurt. In: Tamime AY (ed.). Fermented Milks. Oxford: Blackwell Science Ltd., 2006.

Pimentel TC, Garcia S, Prudencio SH. Iogurte probiótico com frutanos tipo inulina de diferentes graus de polimerização: características físico-químicas e microbiológicas e estabilidade ao armazenamento. Semina: Ciências Agrárias. 2012; 33:1059-1070.

Takeuchi KP, Cunha RL (2008) Influence of ageing time on sodium caseinate gelation induced by glucono-δ-lactone at different temperatures. Dairy Science and Technology. 2008; 88:667–681.

Silva SV. Desenvolvimento de iogurte probiótico com prebiótico [tese]. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2007. 107 p.

García-Pérez FJ, Lario Y, Fernández‐López J, Sayas E, Pérez‐Alvarez JA, Sendra E, Effect of orange fiber addition on yogurt color during fermentation and cold storage. Color Research & Application. 2005; 30:457-463.

Hutchings, 1999, J.B. HutchingsFood color and appearance (2nd ed.), Aspen Publishers, Inc., Gaithersburg, MD, USA (1999).

Vargas M, Chafer M, Albors A, Chiralt A, Martinez G C (2008). Physicochemical and sensory characteristics of yoghurt produced from mixtures of cow’s and goat’s milk. Intl. Dairy J. 18:1146-1147.

Chhabra RP, Richardson JF. Non-Newtonian flow in the process industries. 1ªed. Grã-Bretanha: Butterworth-Heinemann; 1999.

Horne DS. Casein interactions: casting light on the Black Boxes, the structure in dairy products. International Dairy Journal. 1998; 8:171-177.

Lucey, J. A. Formation and physical properties of milk protein gels. Journal of Dairy Science. 2002; 85:281-294.

Cunha TM, Castro FP, Barreto PLM, Benedet HD, Prudêncio ES. Avaliação físico-química, microbiológica e reológica de bebida láctea e leite fermentado adicionados de probióticos. Semina: Ciências Agrárias. 2008; 29:103-116.

Shaker RR, Juman RY, Abu-Jdayil B. Rheological properties of plain yogurt during coagulation process: impacto f fat content and preheat treatment of milk. Journal of Food Engineering. 2000; 44:175-180.

Abu-Jdayil B, Mohameed H. Experimental and modelling studies of the flow properties of concentrated yogurt as affected by the storage time. Journal of Food Engineering. 2002; 52:359-365.

Mathias TRS, Andrade KCS, Rosa CLS, Silva BA. Avaliação do comportamento reológico de diferentes iogurtes comerciais. Brazilian Journal of Food Technology. 2013; 16:12-20.

Aldi N, Buratto C, Casari N, Dainese D, Mazzanti V, Mollica F, Munari E, Occari M, Pinelli M, Randi S, Spina Pr, Suman A. Experimental and Numerical Analysis of a Non-Newtonian Fluids Processing Pump. In: Proceedings of 72nd Conference of the Italian Thermal Machines Engineering Association, 2017, Lecce. Anais… Lecce: ATI, 2017. 1 CD.

Falconi CV. TQC – Controle de qualidade total – no estilo japonês. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni; 1992.

Abondanza I. Modelo de gestão por indicadores de desempenho organizacional a partir da aplicação do Benchmarking. Florianópolis, Universidade Federal de Santa Catarina; 2001. 124 p.

A revista Segurança Alimentar e Nutricional utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.