Banner Portal
Geoconservação em áreas protegidas
Camadas rítmicas da Formação Irati, Permiano da Bacia do Paraná
PDF
MAT. SUPLEMENTAR

Palavras-chave

Geodiversidade
Patrimônio geológico
Promoção de geociências
Áreas protegidas
Treinamento de guias do parque

Como Citar

GARCIA, Maria da Gloria Motta; REVERTE, Fernanda Coyado; MUCIVUNA, Vanessa Costa; ARRUDA, Karlla Emmanuelle Cunha; PROCHOROFF, Rachel; SANTOS, Priscila Lopes de Abreu; ROMÃO, Raquel Mamblona Marques. Geoconservação em áreas protegidas: contribuição de cursos para monitores ambientais no litoral norte do Estado de São Paulo, Brasil. Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 15, p. e019028, 2019. DOI: 10.20396/td.v15i0.8652390. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8652390. Acesso em: 8 dez. 2024.

Resumo

Este trabalho traz informações referentes aos cursos para monitores ambientais realizados em unidades de conservação no litoral norte do estado de São Paulo. A efetivação destes cursos, intitulados “Introdução às Geociências”, foi motivada pela carência de explicações acerca dos aspectos relacionados à formação da paisagem, durante a participação em trabalhos de campo na região. Os cursos têm carga horária de 16 horas e compreendem módulos referentes a Tempo geológico, Ciclo das rochas, Estrutura interna da Terra e Tectônica de placas, bem como de aspectos da história geológica da região. Além dos módulos teóricos, foram realizadas atividades práticas e saídas de campo para as trilhas mais visitadas em cada unidade de conservação. Ao final dos cursos, os alunos responderam a questionários sobre perfil individual e conteúdos apreendidos. Os resultados mostram alto grau de envolvimento dos alunos com o tema, indicando clara disposição dos monitores em transmitir as informações recebidas a futuros visitantes destes parques.

https://doi.org/10.20396/td.v15i0.8652390
PDF
MAT. SUPLEMENTAR

Referências

Arruda, K. E. C. (2017). A Geoconservação como subsídio à gestão territorial sustentável: o mapa geoturístico do litoral norte do estado de São Paulo. Tese Doutorado. São Paulo: Inst. Geoc., USP. 190p.

Arruda, K. E. C.; Garcia, M. G. M.; & Del Lama, E. A. (2017a). Inventário e avaliação quantitativa do patrimônio geológico do município de Caraguatatuba, São Paulo. Revista Geociências UNESP, 36(3), p. 447-462.

Arruda, K. E. C.; Garcia, M. G. M.; Del Lama, E. A.; Mucivuna, V. C.; & Reverte, F. C. (2017b). Método de seleção e propostas de uso dos sítios da geodiversidade: exemplo do litoral norte do Estado de São Paulo, Brasil. Anuário do Instituto de Geociências, 40(3), p. 24-47. doi: 10.11137/2017_3_24_47

Bento, L. C. M. (2014). Parque Estadual do Ibitipoca/MG: potencial geoturístico e proposta de leitura do seu geopatrimônio por meio da interpretação ambiental. Tese Doutorado. Uberlândia: UFU, 185p.

Boggiani, P. C. (2018). A importância dos condutores de visitantes na divulgação das Geociências em unidades de conservação. Terræ Didatica, 14(4), p. 463-466. doi: 10.20396/td.v14i4.8654197.

Brasil Ministério do Meio Ambiente. (2011). SNUC: Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza: Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000; Decreto no 4.340, de 22 de agosto de 2002; Decreto no 5.746, de 5 de abril de 2006.

Brilha, J. (2005). Patrimônio Geológico e geoconservação: a conservação da natureza na sua vertente geológica. Viseu: Palimage Editora. 190p.

Brilha, J. (2016). Inventory and quantitative assessment of geosites and geodiversity sites: a review. Geoheritage, 8(2), p. 119-134. doi: 10.1007/s12371-014-0139-3.

Brilha, J. (2018). Geoheritage: inventories and evaluation. In: Reynard E.; & Brilha J. (Eds.) (2018). Geoheritage: assessment, protection and management. Amsterdam: Elsevier. p. 69-86.

Brilha, J.; Díaz-Martínez, E.; Guillén Mondéjar, F.; & Monge-Ganuzas, M. (2016) Catorce nuevas reso-luciones de la Unión Internacional para la Conser-vación de la Naturaleza (UICN) ayudarán a conservar la geodiversidad y el patrimonio geológico del planeta. De Re Metalica, 27, 102-103.

Brito, A., L. (2015). A geodiversidade na Unidade de Conservação do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG). Revista Espinhaço, 4(2), p. 25-32.

Compiani, M. (2005). Geologia/Geociências no Ensino Fundamental e a formação de professores. Revista do Instituto de Geociências USP, 3, p. 13-30. doi: 10.11606/issn.2316-9087.v3i0p13-30.

Compiani, M., & Carneiro, C. D. R. (1993). Os papéis didáticos das excursões geológicas. Enseñanza de las Ciências de la Tierra, 1(2), p. 90-98.

Compiani, M., & Gonçalves, P. W. (1996). Epistemologia e historia de la geologia como fuentes para la seleccion y organizacion del curriculum. Enseñanza de las Ciencias de la Tierra, 4(1), p. 38-45.

Crofts, R., & Gordon, J. E. (2015). Geoconservation in protected areas. In: Worboys G. L., Lockwood M., Kothari A., Feary S., Pulsford I. eds. 2015. Protected Area Governance and Management. Canberra: ANU Press. p. 531–568.

Díaz-Martínez, E.; Guillén-Mondéjar, F.; Brilha J; Monge-Ganuzas, M.; Herrero Martínez, N.; Hilario, A.; Mata-Perelló, J. M.; Meléndez, G.; & Utiel, J.C. (2017). Nuevas resoluciones y avances de la UICN para la geoconservación. In L. Carcavilla, J. Duque-Macías, J. Giménez, A Hilario, M. Monge-Ganuzas, J. Vegas, A. Rodríguez (Eds.), Patrimonio geológico, gestionando la parte abiótica del patrimonio natural (pp. 247-252). Madrid: Instituto Geológico y Minero de España.

Díaz-Martínez, E., Herrero Martínez, N., Hilario-Orus, A., Mata-Perelló, J. M., Meléndez-Hevia, G., Monge-Ganuzas, M., & Utiel-Alfaro, J.C. (2016). La conservación del patrimonio geológico de los espacios naturales protegidos. Boletín de Europarc España, 42, p. 34-35.

Dudley, N. (Ed.). (2008). Guidelines for Applying Protect-ed Area Management Categories. Gland, Switzerland: IUCN. x + 96pp.

Ferreira, A. R. R. (2014). Patrimônio geológico no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira-SP: inventariação e quantificação de geossítios. Dissertação Mestrado. Rio Claro: Inst. Geoc., UNESP. 143p.

Garcia, M. G. M. (2012). Gondwana Geodiversity and Geological heritage: Examples from the north coast of São Paulo State, Brazil. Anuário do Instituto de Geociências (Online), 35, 101–111. doi: 10.11137/2012_1_101_111.

Garcia, M. G. M. (2018). Patrimônio geológico e geoconservação: subsídios à gestão do meio natural no litoral paulista. Tese Livre-Docência. São Paulo: Inst. Geoc., USP. 179p.

Garcia, M. G. M., Del Lama, E. A., Bourotte, C. L. M., & Martins, L. (2013). Interpretação geológica em trilhas de unidades de conservação: exemplo do litoral norte de São Paulo. In: Simpósio Brasileiro de Patrimônio Geológico, 2, Ouro Preto, 2013. Anais ..., Ouro Preto, p. 173.

Garcia, M. G. M., Reverte, F. C., Mucivuna, V. C., Arruda, K. E. C., Santos, P. L. A., Prochoroff, R., & Romão, R. M. M. (2016). A geodiversidade como parte do meio natural em áreas protegidas: experiências com cursos para monitores ambientais nolitoral norte de São Paulo. In: Congresso Brasileiro de Geologia, 48, Porto Alegre. Anais digitais. Disponível em: http://cbg2017anais.siteoficial.ws/st24/ID8952_111224_52_Garcia_et_al_48CBG.pdf. Acesso em: 02.03.2018.

Garcia, M. G. M., Del Lama, E. A., Bourotte, C. L. M., Mazoca, C. E. M., Bacci, D. C., & Santos, V. M. N. (2017). Geoheritage inventories as means, not ends: example of the coastal region of São Paulo state, Brazil. In L. Carcavilla, J. Duque-Macías, J. Giménez, A Hilario, M. Monge-Ganuzas, J. Vegas, A. Rodríguez (Eds.), Patrimonio geológico, gestionando la parte abiótica del patrimonio natural (pp. 131-136). Madrid: Instituto Geológico y Minero de España.

Garcia, M. G. M., Del Lama, E. A., Martins, L., Mazoca, C. E. M., & Bourotte, C. (2019). Inventory and assessment of geosites to stimulate regional sustainable management: the northern coast of the state of São Paulo, Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, (no prelo).

Gray, M. (2004). Geodiversity: valuing and conserving abiotic nature. Londres: John Wiley & Sons. 434p.

Gray, M. (2013). Geodiversity: valuing and conserving abiotic aature. 2a Edição. Londres: John Wiley & Sons. 495p.

Guimarães, T. O., Mariano, G., & Seabra, G. (2012). Estratégias de Geoconservação através da inventariação e quantificação de geossítios: Parque Estadual da Pedra da Boca-Plúton Monte Gameleiras - Araruna/ PB. Estudos Geológicos, 22, p. 77-92.

Hoffmann, J. M. L. (1994). Avaliação mediadora: uma relação dialógica na construção do conhecimento. In: Alves M. L. 1994. Avaliação do rendimento escolar. São Paulo: FDE, p. 51-59.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e estatística. URL: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-esta-dos.html. Acesso: 20.02.2019.

Kastens, K. A., & Manduca, C. A. (eds.) (2012). Earth and Mind II – a synthesis of research on thinking and learning in the geosciences. Boulder: The Geological Society of America Special Paper. 210p.

Kastens, K. A., Manduca, C. A., Cervato, C., Frodeman, R., Goodwin, C., Liben, L. S., Mogk, D. W., Spangler, T. C., Stillings, N. A., & Titus, S. (2009). How geoscientists think and learn. Eos Transactions American Geophysical Union, 90(31), p. 265-266. doi: 10.1029/2009EO310001.

Lopes, L. S. O., Araújo, J. L. L., & Nascimento, M. A. L. (2013). Inventário e quantificação do patrimônio geológico do Parque Nacional de Sete Cidades, Piauí. Equador, 1, p. 58-76.

Luckesi, C. C. (2012). Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez Editora. 180p.

Lupo, F., & Bortolusso, M. (2012). Viagens ecológicas e culturais. Ilhabela: Photoverde. 194p.

Mazoca, C. E. M., Garcia, M. G. M., Del Lama, E. A. 2017. Produção de recursos digitais para divulgação de geociências: experiências do GeoHereditas, IGc/USP. In: Simpósio Brasileiro de Patrimônio Geológico, 4, Ponta Grossa, 2017. Anais..., Ponta Grossa, p. 50-54.

Mazzucato, E. (2017). Estratégias de Geoconservação no Parque Estadual da Serra do Mar – núcleos Picinguaba e Caraguatatuba (SP). Dissertação Mestrado. São Paulo: Inst. Geoc., USP. 320p.

Mazzucato, E., Bacci, D. C., & Santos, V.M.N. (2018). Educação para a geoconservação: reflexões da experiência no Parque Estadual da Serra do Mar (SP). Terræ Didatica, 14(4), p. 417-426. doi: 10.20396/td.v14i4.8654191.

Meira, S. A. (2016). “Pedras que cantam”: o patrimônio geológico do Parque Nacional de Jericoacoara, Ceará, Brasil. Ação Fortaleza: Fortaleza: Centro de Ciência e Tecnologia, UFC. 173p.

Melo, M. S., Godoy, L. C., Meneguzzo, P. M., & Silva, D. J. P. (2004). A geologia no plano de manejo do Parque Estadual de Vila Velha, PR. Revista Brasileira de Geociências, 34(4), p. 561-570.

Mucivuna, V. C., & Garcia, M. G. M. (2017). Método para seleção de potenciais geossítios e geomorfos-sítios do inventário do Parque Nacional do Itatiaia. In: Simpósio Brasileiro de Patrimônio Geológico, 4, Ponta Grossa, 2017. Anais..., Ponta Grossa, p. 367-371.

Ostanello M. C. P. 2012. Patrimônio Geológico do Parque Estadual do Itacolomi (Quadrilátero Ferrífero, MG): inventariação e análise de lugares de interesse geológicos e trilhas geoturísticas. Dissertação Mestrado. Ouro Preto: Escola de Minas, UFOP.

Pinto, V. K. E. (2013). Identificação de locais de interesse geomorfológico no Parque Estadual do Sumidouro, Minas Gerais: possibilidades para o geoturismo. ação Belo Horizonte: PUC-MG. 224p.

Pinto Filho, R. F. (2014). Inventário e avaliação da geodiversidade no município de Goiás e Parque Estadual da Serra Dourada. ação 101p.

Prochoroff, R. (2014). O patrimônio geológico de Ilhabela-SP: estratégias de geoconservação. ação. São Paulo: Inst. Geoc., USP. 176p.

Prochoroff, R., Brilha, J. (2017). Inventário de sítios geológicos no Parque Nacional Serra da Capivara (Piauí, Brasil) e entorno: resultados parciais de uma estratégia de geoconservação visando o desenvolvimento sustentável. Comunicações Geológicas, 104(1), p. 75-81.

Reverte, F. C. (2014). Avaliação da geodiversidade em São Sebastião – SP, como patrimônio geológico. ação São Paulo: Inst. Geoc., USP. 208p.

Reverte, F. C., & Garcia, M. G. M. (2016a). O patrimônio geológico de São Sebastião – SP: inventário e uso potencial de geossítios com valor científico. Revista Geociências UNESP, 35(4), p. 495-511.

Reverte, F. C., & Garcia, M. G. M. (2016b). Avaliação quantitativa do patrimônio geológico: aplicação aos geossítios de São Sebastião, Litoral Norte do Estado de São Paulo. Anuário do Instituto de Geociências (Online), 39, p. 43-56. doi: 10.11137/2016_2_43_56.

Rocha, A. J. D., Lima, E., & Schobbenhaus, C. (2016). Aplicativo Geossit: nova versão. In: Congresso Brasileiro de Geologia, 48, Porto Alegre, 2016. Anais digitais. Disponível em: http://cbg2017anais.siteoficial.ws/st22/ID6389_111446_52_Aplica-tivo_Geossit.pdf. Acesso em 02.03.2018.

Sallun, A. E. M., & Sallun Filho, W. (2009). Geologia em planos de manejo: subsídios para zoneamento ambiental do Parque Estadual Intervales (PEI), estado de São Paulo. Geociências UNESP, 28(1), p. 91-107.

Sallun Filho, W., Ferrari, J. A., Hiruma, S. T., Sallun, A. E.M., & Karmann, I. (2010). O carste no plano de manejo do Parque Estadual Intervales e zona de amortecimento, estado de São Paulo, Brasil. REM - Revista da Escola de Minas, 63(3), p. 441-448.

Santos, P. L. A. (2014). Patrimônio geológico em áreas de proteção ambiental: Ubatuba – SP. Dissertação Mestrado. São Paulo: Inst. Geoc., USP. 207p.

Santos, P. L. A., & Brilha, J. (2016). Contributos preliminares para a gestão dos sítios geológicos no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Brasil). In: Workshop on Earth Sciences, Évora, 2016. Anais do Workshop on Earth Sciences.

São Paulo (2017) URL: http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/parques-e-reservas-naturais/parque-estadual-ilhabela/. Acesso em: 21.02.2018.

Sharples, C. (2002). Concepts and principles of geoconservation. Disponível em Tasmanian Parks & Wildlife. Service, Australia, http://www.dpiw.tas.gov.au/in-ter.nsf/Attachments/SJON57W3YM/$FILE/geo-conservation.pdf.

Souza, T. V. S. B., & Simões, H. B. (2018). Contribuições do Turismo em Unidades de Conservação Federais para a Economia Brasileira - Efeitos dos Gastos dos Visitantes em 2017. Brasília: ICMBio. 30p.

Vasconcellos, C. S. (2007). Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad. 127p

Terrae Didatica utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Terrae Didatica, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.