Banner Portal
Abordagem icnológica como ferramenta didática para avaliação ecológica
Entrada monumental da Gruta do Lago Azul, ricamente ornamentada por estalactites e estalagmites, situada no município de Bonito, a E da Serra da Bodoquena e a sudoeste do município de Miranda. A região serrana foi edificada em unidades carbonáticas dos grupos Cuiabá e Corumbá, de idade Neoproterozoica. Fotografia: Adriano Gambarini.
PDF

Palavras-chave

Artrópodes
Pistas
Etologia
Icnologia

Como Citar

SOUTO, Paulo Roberto Figueiredo; SILVA, David Neemias Netinins Almeida da; NEVES, Elivelton de Jesus. Abordagem icnológica como ferramenta didática para avaliação ecológica. Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 16, p. e020026, 2020. DOI: 10.20396/td.v16i0.8658922. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8658922. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

A relevância das práticas de laboratório no desenvolvimento de atitudes e competências científicas nas escolas levou à implementação de diferentes estratégias e ao desenvolvimento de novas abordagens didáticas. Experimentos icnológicos possibilitam analisar conjuntos diversificados de dados científicos inter-relacionados, tais como: estrutura morfológica do organismo, padrões de movimento, qualidade das vias produzidas e composição do substrato. A análise das impressões produzidas permite identificar de que maneira diferentes condições ambientais, como umidade e a compactação do solo, podem afetar a preservação e estrutura dos traços deixados por diferentes organismos no ambiente. A proposta busca incrementar a atividade prática pela realização de experimento que utiliza quatro artrópodes diferentes, com diferentes formas corporais no estágio adulto – centopéia (Scolopendra subspinipes), besouro (Hylobius abietis), aranha (Lycosa sp.) e lacraia (Jullus sp.), bem como evidenciar a relação entre aspectos biológicos e ambientais, possibilitando estimular o ensino-aprendizagem, enfatizando a relevância do solo na estruturação da biosfera.

https://doi.org/10.20396/td.v16i0.8658922
PDF

Referências

Alf, R. M. (1968). A spider trackway from the Coconino Formation, Seligman, Arizona. Bulletin of the Southern California Academy of Sciences, 67(2), 125-128. Disponível em: https://scholar.oxy.edu/scas/vol67/iss2/9/.

Anderson, J. M. (2009). Why should we care about soil fauna? Pesquisa de Agropecuária Brasileira, 44(8), 835-842. doi: 10.1590/S0100-204X2009000800006.

Brand, L. R. & Kramer, J.(1996). Underprints of vertebrate and invertebrate trackways in the Permian Coconino sandstone in Arizona. Ichnos, 4(3), 225-230. doi: 10.1080/10420949609380129.

Carvalho, M. C. N. & Carvalho, R. I. N. (2002). Terrários: Ciência e Arte. Curitiba, Ed. UFPR. 67p.

Chamberlain, C. K. (1975). Recent lebensspuren in nonmarine aquatic environments. In: Frey, R. W. (ed.). (1975). The Study of Trace Fossils: A Synthesis of Principles, Problems and Procedures in Ichnology. New York, Springer-Verlag. p. 431-58.

Davis, R. B., Minter, N. J., & Braddy, S. J. (2007). The neoichnology of terrestrial arthropods. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 255, 284-307. doi: 10.1016/j.palaeo.2007.07.013

Donovan, S. K. (1994). The Palaeobiology of Trace Fossils.New York, Wiley-Blackwell. 604p.

Elders, C. A. (1975). Experimental approaches in neoichnology. In: Frey, R.W. (ed.) (1975). The Study of Trace Fossils: A Synthesis of Principles, Problems and Procedures in Ichnology. New York, Springer-Verlag. p. 513-36.

Frey, R. W., & Pemberton, S. G. (1991). The ichnogenus Schaubcylindrichnus: morphological, temporal, and environmental significance. Geological Magazine, 128(6), 595-602. doi: 10.1017/s0016756800019713.

Gaillard, C., Hantzpergue, P., Vannier, J., Margerard, A. L., & Mazin, J. M. (2005). Isopod trackways from the CrayssacLagerstätte, Upper Jurassic, France. Palaeontology, 48, 947-962. doi: 10.1111/j.1475-4983.2005.00502.x.

Hasiotis, S.T. (2003). Complex ichnofossils of solitary and social soil organisms: understanding their evolution and roles in terrestrial paleoecosystems. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 192, 259-320. doi: 10.1016/s0031-0182(02)00689-2.

Johnson, E. W., Briggs, D. E. G., Suthren, R .J., Wright, J., & Tunnicliff, S. P. (1994). Non-marine arthropod traces from the subaerial Ordovician Borrowdale Volcanic Group, English Lake District. Geological Magazine, 131, 395-406. doi: 10.1017/s0016756800011146.

Manton, S. M. (1972). The evolution of arthropodan locomotory mechanisms: Part 10. Locomotory habits, morphology and evolution of hexapod classes. Zoological Journal of the Linnean Society, 51, 257-375. doi: 10.1111/j.1096-3642.1973.tb00790.x.

Margerard, A. L. (2000). L'isopode Archaeoniscus (Crustacea) du Jurassique supérieur O-européen (France, Grande-Bretagne): anatomie, ichnologie, modélisationbioméchanique. Lyon, Université de Lyon, France. 245p. (MSc dissertation).

Martin, A. J., & Rindsberg, A. K. (2006). Arthropod tracemakers of Nereites? Neoichological observations of juvenile limulids and their paleoichnological applications. In: Miller, W. (Ed.). (2006). Trace Fossils: Concepts, Problems, Prospects. Amsterdam, Elsevier. p. 478-491.

Metz, R. (1987). Insect traces from nonmarine ephemeral puddles. Boreas, 16, 189-195. doi: 10.1111/j.1502-3885.1987.tb00770.x.

Minter, N. J., Krainer, K., Lucas, S. G., Braddy, S. J.& Hunt, A. P. (2007). Palaeoecology of an Early Permian playa lake trace fossil assemblage from Castle Peak, Texas, USA. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 246, 390-423. doi: 10.1016/j.palaeo.2006.10.009.

Sadler, C. J. (1993). Arthropod trace fossils from the Permian DeChelly Sandstone, northeastern Arizona. Journal of Paleontology, 67, 240-249. doi: 10.1017/s0022336000032169.

Walker, S .E., Holland, S .M. & Gardiner, L. (2003). Coenobichnus currani (new ichnogenus and ichnospecies): fossil trackway of a land hermit crab, Early Holocene, San Salvador, Bahamas. Journal of Paleontology, 77, 576-582. doi: 10.1666/0022-3360(2003)077<0576:ccniai>2.0.co;2 .

Wolters, V. (2000). Invertebrate control of soil organic matter stability. Biology and Fertility of Soils, 31, 1-19. doi: 10.1007/s003740050618.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2020 Terrae Didatica

Downloads

Não há dados estatísticos.