Banner Portal
Cantarias e pedreiras históricas do Rio de Janeiro: instrumentos potenciais de divulgação das ciências geológicas
PDF

Palavras-chave

Pedreira. Rio de Janeiro. História. Geologia. Desenvolvimento urbano.

Como Citar

ALMEIDA, Soraya; PORTO JUNIOR, Rubem. Cantarias e pedreiras históricas do Rio de Janeiro: instrumentos potenciais de divulgação das ciências geológicas. Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 8, n. 1, p. 3–23, 2015. DOI: 10.20396/td.v8i1.8637423. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8637423. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

A utilização de rochas como principal fonte de matéria-prima para construção de edifícios era característica peculiar à cidade do Rio de janeiro e arredores, desde sua fundação até o século XIX. As pedreiras históricas influenciaram o traçado urbano e a formação de núcleos populacionais, com conexões econômicas em todos os estratos sociais. O material delas extraído hoje se encontra, em suas diversas formas de uso, expostos no conjunto arquitetônico do chamado Rio Antigo, situado no centro econômico e turístico da capital. O trabalho sintetiza o papel histórico desempenhado pelas pedreiras na cidade e propõe formas de uso deste patrimônio como estímulo à divulgação da ciência, ao estudo de geologia e ao reconhecimento do vínculo existente entre o Homem e a rocha.

https://doi.org/10.20396/td.v8i1.8637423
PDF

Referências

Abreu S.F. 1957. O Distrito Federal e seus Recursos Naturais. IBGE. Série A livros No 14. 318 p.

Abreu M.A. 2010. Evolução Urbana do Rio de Janeiro. 4a. ed. Instituto Pereira Passos. Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.

Aguiar A.P. 2002. Análise histórica da evolução conceitual da Geologia na Cidade do Rio de Janeiro nos últimos 150 anos. DEGEOC/UFRRJ. 68p. (Monogr. De Graduação).

Araújo C.E.M. 2009. Cárceres Imperiais: A casa de correção do Rio de Janeiro, seus detentos e o sistema prisional no Império, 1830-1861. Campinas: Univ. Est. Campinas. 336p. (Tese Dout. IFCH Progr. Pós-Grad. História).

Azevedo M. 1877. Rio de janeiro, sua história, movimentos, homens notáveis, usos e costumes. Vol. I B.L. Garnier Ed. 448 p.

Coroacy V. 1888. Memórias da cidade do Rio de Janeiro. São Paulo: EDUSP. 401 p.

Debret J.B.1835. Viagem pitoresca ao Brasil. Tomo III. São Paulo: Ed. Martins/Edusp. 272p. (Ed. De 1989).

Dennis P. 1911. Londres: T. Fisher Unwin Ed. 388 p. Ermakoff G. 2009. Augusto Malta e o Rio de Janeiro - 1903-1936. G. Ermakoff Casa Editorial. 284p.

Ermakoff G. 2006. Rio de Janeiro 1840-1900 – Uma crônica fotográfica. G. Ermakoff Casa Editorial. 258 p.

Fernandes M. 2008. A taipa no mundo. Seminário de Construção e Recuperação de Edifícios em Taipa. Apresentação oral na Câmara Municipal de Almodôvar.

França J.M.C. 2000. Visões do Rio de Janeiro Colonial. Antologia de textos. José Olympio Ed. 261 p.

Gerson B. 2000. Histórias das Ruas do Rio. Lacerda Ed. 513p.

Heilbron M., Valeriano C.M., Almeida J.C.H., Valladares C.S., Tupinambá M. 1994. Segmento

Central da Faixa Ribeira, exemplo de colisão continental oblíqua no evento termo-tectônico

Brasiliano. In: Congr. Bras. De Geol., 38, Balneário de Camboriú, 1994. Bol. Res. Expandidos... SBG, vol 1: 263-265.

Heilbron M., Valeriano C.M., Valladares C.S., Machado N. 1995. A orogênese Brasiliana no

segmento central da Faixa Ribeira, Brasil. Rev. Bras. Geoc. 25(4): 245-266.

Helmbold R. ; Valença J.G., Leonardos Jr., O.H. 1965. Mapa geológico do Estado da Guanabara, esc. 1: 50000. 3 Folhas. MME/DNPM.

IMS. Instituto Moreira Sales. 2005. O Brasil de Mark Ferrez. 214 p.

Instituto Estadual do patrimônio Cultural. Inepac. 1998. Guia de Bens Tombados: Morro da Viúva. Proc.: E-18/001.542/98. URL: http://www.inepacrj.gov.br/modules.php?name=Guia&file=consulta_detalhe_bem&idbem=316 [www.inepac.rj.gov.br] Acesso: 06/09/2010.

Kidder D.P., Fletcher J.C. 1857. Brazil an the Brazilians. Phillips Sampson & Com. Ed. 630 p.

Lago P., Lago B.C. 2008. Coleção Princesa Isabel. Fotografias do Século XIX. Ed. Capivara. 431 p.

Leonardos Jr. O.H. 1973.The origin and alteration of granite rocks in Brazil: a study of metamorphism, anatexis, weathering, and fertility within granitic terrains in eastern Brazil. Univ. Manchester, England, 183p. (Ph.D. Thesis).

Lima O. 1908. Dom João VI no Brazil. 1808-1821. Typ. Do Jornal do Commercio Ed. Vol I. 604 p.

Mello Morais A. J. 1997. Chronica Geral do Brasil – 1500-1700. Tomo I. LGarnier Ed. 622 p.

Pires F.R.M, Bauer E.H, Crescencio Jr. F., Gonzaga G.G., Torrs M.G. 1989. Lito-estratigrafia dos

gnaisses da Floresta da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ. 1º Simp. Geol. Sudeste, Rio de Janeiro, Bol. Res. Expand. p: 153-154.

Pires F.R.M., Heilbron M., Alburqueque R., Bessa M.P. 1983. Characterization of a poliphase

deformation in gneisses and migmatites of Rio de Janeiro. An. Acad. bras. Ciênc., 5(4):453-454.

Pires F.R.M., Valença J.G., Ribeiro A. 1982. Multistage generation of granite in Rio de Janeiro, Brazil. An. Acad. bras. Ci., 54(3):563-574.

Porto Jr R, Valente S.C. 1988. As rochas granitóides do norte da Serra da Pedra Branca e suas relaçöes com as encaixantes gnaissicas na regiäo de Bangu, Rio de Janeiro, RJ. In: Congr. Bras. Geol., 35, Belém, 1988. Anais... Belem, SBG. v. 3, p. 1066-1079.

Porto Jr R. 1994. Petrologia das Rochas das Serras da Pedra Branca e Misericórdia, Rio de Janeiro, RJ. IG/UFRJ. 224 p. (Dissert. Mestr.)

Porto Jr R. 1996. Histórico Secular da Geologia da Cidade do Rio de Janeiro.. In: XXXIX Cong.

Bras. Geol. Anais. Vol 4: 124-128., 1996, Salvador. Anais do XXXIX Cong. Bras. Geol., 1996. v. 2.

p. 186-189.

Porto Jr R. 2004. Petrogênese das Rochas do Maciço da Pedra Branca, Rio de Janeiro, RJ. . IG/UFRJ. 231p. (Tese Dout.)

Porto Jr R., Aguiar. 2000. Geology in the Rio de Janeiro County: the first years. XXXI Int. Geological Congress. Rio de Janeiro. CD-ROM.

Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. 1997. Mapeamento Geológico-Geotécnico da Cidade do Rio de Janeiro. Secretaria de Obras e Serviços Públicos. Carta 1:10.000.

Rugendas J.M. 1889. Viagem pitoresca através do Brasil. São Paulo: Ed. Martins/Edusp. 166p. (Ed. de 1989).

Schwarez L.M. 1999. As Barbas do Imperador. D Pedro II, um monarca nos trópicos. Cia. Das letras. 623p.

Sendyk F. coord. 2000. Do cosmógrafo ao satélite. Prefeitura da Cidade do Rio de janeiro. 135p.

Souza J.V. 1898. A igreja da Candelária desde sua fundação. Fac-símile de Igreja da Candelária desde a sua fundação. Ed. Debret. Typ. Leuzinger & Filhos. Fac-símile de 1998. 134 p.

Staunton G.L. An authentic account of an embassy from the King of Great Britain to the Emperro of China. Tupinambá M. 1999. Evolução Tectônica da Faixa Ribeira na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro. . IG/USP. 221p. (Tese Dout.)

Tupinambá M.; Teixeira W.; Heilbron M., Basei M. 1998. U/Pb zircon age and litogeochemistry of the Rio Negro Complex tonalitic gneiss: evidence of a 630 Ma magmatic arc at the Costeiro Domain of the Ribeira Belt. XXXIX Cong. Bras. Geol. Anais. São Paulo, SBGeo, p:51.

Von Spix J.B., Von Martius. C.F.P 1824 Travels in Brazil in the years 1817-1820. Londres. 330p.

Zylberg S. 1992. Morro da Providência: memória da favela. Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esporte. 122 p.

Terrae Didatica utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Terrae Didatica, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.