Banner Portal
Caracterização de um sistema convectivo de mesoescala por meio de sistema de informações geográficas
Camadas rítmicas da Formação Irati, Permiano da Bacia do Paraná
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Ciências da Terra. Geociências. Meteorologia.

How to Cite

PASSOS, Robson; PREISSER, Guilherme; REBOITA, Michelle; MATTOS, Enrique. Caracterização de um sistema convectivo de mesoescala por meio de sistema de informações geográficas. Terræ Didatica, Campinas, SP, v. 15, p. e019010, 2019. DOI: 10.20396/td.v15i0.8653308. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8653308. Acesso em: 17 jul. 2024.

Abstract

O uso de Sistema de Informação Geográfica (SIG) é muito difundido na geografia e nos campos das engenharias ambiental e hídrica, mas é pouco conhecido na área de ciências atmosféricas. Nessa última, o SIG pode ser uma importante ferramenta para análises em climatologia, meteorologia sinótica, meteorologia de mesoescala, agrometeorologia, sensoriamento remoto da atmosfera e hidrometeorologia. Nesse contexto, o presente estudo tem dois objetivos: i) classificar o tipo de um sistema convectivo mesoescala, ocorrido em outubro de 2017 entre o Paraguai, Brasil e Argentina, com o auxílio de um SIG, no caso, o Global Mapper 15.0 e ii) apresentar um roteiro para que   possam ser reproduzidas as análises usando o referido software em ciências atmosféricas. O Sistema Convectivo de Mesoescala (MSC) estudado foi responsável por totais elevados de precipitação (50 mm/dia) na fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. Embora o sistema visualmente se assemelhe a um complexo convectivo de mesoescala, nos critérios analisados ele foi classificado apenas como um sistema com dimensão horizontal mais alongada. O sistema convectivo durante seu desenvolvimento máximo apresentou área de 719.044 km² e excentricidade de 0,5. O procedimento metodológico estabelecido pode ser utilizado para caracterizar intensos sistemas como os SCM e pode ser útil no auxilio de tomadas de decisão pela defesa civil e comunidade local.

https://doi.org/10.20396/td.v15i0.8653308
PDF (Português (Brasil))

References

Anderson, C. J., & Arritt, R. W. (1998). Mesoscale convective complexes and persistent elongated convective systems over the United States during 1992 and 1993. Monthly Weather Review, 126(3), 578-599. Disponível em: https://doi.org/10.1175/1520-0493(1998)1262.0.CO;2

Barbosa, J. P. M. (2006). Utilização de método de interpolação para análise e espacialização de dados climáticos: o SIG como ferramenta. Caminhos de Geografia, 9(17), 85-96.

Browning, K. A. (1986). Conceptual models for precipitation systems. Weather and Forecasting, 1, 23-41. Disponível em: https://doi. org/.0.1175/1520-0434(1986)0012.0.CO;2

Cardoso Neta, L., & Silva, M. V. (2016). Análise de um Sistema Convectivo no Sul do Brasil Utilizando Índices de Instabilidade. Ciência e Natura, 38(1). Disponível em: https://doi.org/10.5902/2179- 460X14853

Chen, M., Shi, W., Xie, P., Silva, V. B. S., Kousky, V. E., Wayne, H. R., & Janowiak, J. E. (2008). Assessing objective techniques for gauge-based analyses of global daily precipitation. Journal of Geophysical Research, 113, 1-13. Disponível em: https://doi.org/10.1029/2007JD009132

Chen, Y. (2004). GIS and remote sensing in hydrology, water resources and environment (No. 289). Wallingford: IAHS press.

Cotton, R. W., & Anthes, B. R. (1989). Storm and cloud dynamics. Cambridge: Academic Press.

Cotton, R. W., Bryan, G., & Van Den Heever, S. C. (2010). Storm and cloud dynamics. Cambridge: Academic Press.

Crampton, J. W. (2011). Mapping: A critical introduction to cartography and GIS. New Jersey: John Wiley & Sons.

Durkee, J. D., & Mote, T. L. (2009). A climatology of warm-season Mesoscale Convective complexes in subtropical South America. Int. J. Climatol. 30(3), 418-431. Falta o Disponível em: https://doi. org/10.1002/joc.1893

Fernandes, D. S. (2010). Caracterização das Tempestades a partir dos canais Infravermelho e Vapor d’água do Satélite GOES 10 e 12. (Dissertação de mestrado). São Paulo, SP, Universidade de São Paulo.

Houze, R. B. (1977). Structure and dynamics of a tropical squall–line system. Monthly Weather Review, 105(12), 1540-1567. Disponível em: https://doi. org/10.1175/1520-0493(1977)1052.0.CO;2

Houze, R. B. (1993). Cloud dynamics. San Diego: Academic Press.

Olaya, V. 2014. Sistemas de Información Geográfica. Disponível em: http://volaya.github.io/libro-sig/

Macedo, M. N. C., Dias, H. C. T., Coelho, F. M. G., Araújo, E. A., Souza, M. L. H., & Silva, E. (2013). Precipitação pluviométrica e vazão da bacia hidrográfica do Riozinho do Rola, Amazônia Ocidental. Revista Ambiente e Água, 8(1), 206-221. Disponível em: https://doi.org/10.4136/ambi-agua.809

Machado, L. A. T., Lima, W. F. A, Pinto, O., & Morales, C. A. (2009). Relationship between cloudto-ground discharge and penetrative clouds: A multi-channel satellite application. Atmospheric Research, 93(1-3), 304-309. Disponível em: https:// doi.org/10.1016/j.atmosres.2008.10.003

Maddox, R. A. (1980). Mesoscale convective complexes. Bulletin of the American Meteorological Society, 61(11), 1374-1387.

Naccarato, K. P, & Pinto, O. (2012). Lightning detection in Southeastern Brazil from the new Brazilian Total lightning network (BrasilDAT), In: 2012 Internation Conference on Lightning Protection (ICLP). Vienna.

Ramos, J. A. P. (1999). Uso de sistemas de informações geográficas (SIG) e banco de dados para análise de parâmetros meteorológicos e oceanográficos. Dissertação de mestrado, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, São José dos Campos, SP, Brasil.

Reboita, M. S., Gan, M. A., Rocha, R. P., & Ambrizzi, T. (2010). Regimes de precipitação na América do Sul: uma revisão bibliográfica. Revista Brasileira de Meteorologia, 25(2). Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-77862010000200004

Reynolds, S. E., Brook, M., & Gourley, M. F. (1957). Thunderstorm charge separation. Journal of Meteorology, 14(5), 426-436. Disponível em: https:// doi.org/10.1175/1520-0469(1957)0142.0.CO;2

Schmetz, J., Tjemkes, S. A., Gube, M., & Van de Berg, L. (1997). Monitoring deep convection and convective overshooting with METEOSAT. Advances in Space Research, 19(3), 433-441. Disponível em: https://doi.org/10.1016/S0273-1177(97)00051-3

Silva Dias, M. A. F. (1987). Sistemas de mesoescala e previsão de tempo a curto prazo. Revista Brasileira de Meteorologia, 2(1), 133-150.

Sivakumar, M. V. K., Roy, P. S., Harmsen, K., & Saha, S. K. (2004). Satellite remote sensing and GIS applications in agricultural meteorology. In: Proceedings of the Training Workshop, Dehra Dun, Índia.

Wilhelmi, O. V., & Brunskill, J. C. (2003). Geographic information systems in weather, climate, and impacts. Bulletin of the American Meteorological Society, 84(10), 1409-1414. Disponível em: https://doi. org/10.1175/BAMS-84-10-1409

Terrae Didatica utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Download data is not yet available.