Banner Portal
O jogo Geoguessr como metodologia ativa e interdisciplinar
PDF

Palavras-chave

Jogos digitais
Ensino híbrido
Interdisciplinaridade

Como Citar

SIQUEIRA, Beatriz; MORENO, Fernanda Garcia. O jogo Geoguessr como metodologia ativa e interdisciplinar: uma proposta de integração entre geografia e matemática. Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 17, n. 00, p. e021051, 2021. DOI: 10.20396/td.v17i00.8667148. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8667148. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

A prática de ensino aqui exposta prioriza oportunizar situações em que o aluno teorize e textualize suas significações, exercitando o protagonismo e a cidadania. Busca promover a integração das chamadas metodologias ativas, combinando o melhor do percurso individual e grupal através de um jogo em ambiente digital, o Geoguessr, para versar as competências e habilidades de Geografia e Matemática, forma conjunta, prezando pela interdisciplinaridade, umas das principais premissas do Modelo Pedagógico do Programa de Ensino Integral e do ensino no século XXI. O Geoguessr se mostrou uma ferramenta de trabalho eficiente pelo seu potencial para auxiliar na construção do pensamento geográfico e ampliação de horizontes territoriais, além do mais, também oportunizou métodos e conceitos matemáticos, promovendo a interdisciplinaridade no desenvolvimento de competências e habilidades envolvendo localização, reta numérica e proporcionalidade.

https://doi.org/10.20396/td.v17i00.8667148
PDF

Referências

Almeida, R.D de. (1999). Moraes J.V. (2010). Ensinam Geografia para quem vive num outro mundo. In: V Encontro Nacional de Prática de Ensino em Geografia. In: Anais...Belo Horizonte: PUC/MG.

Almeida, M.E.B. (2010). Integração de currículo e tecnologias: a emergência de web currículo. Anais do XV Endipe, Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. Belo Horizonte: UFMG.

Amabile, T.M., Hill, K.G., Hennessey, B.A., & Tighe, E.M. (1994). The work preference inventory: As sessing intrinsic and extrinsic motivation orienta tion. Journal of Personality and Social Psychology, 6(5), 950-967.

Bacich, L., Tanzi, Neto A., & Trevisan (2015). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso.

Boot, W. et al. (2088). The Effects of Video Game Playing on Attention, Memory, and Executive Control. Acta Psychologica, 129 (3): 387-398.

Brasil. Parecer CNE/CEB nº 15/1998: diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Médio. Brasília: CNE/ CEB, 1998.

Brasil. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular: educação é a base. Brasília: MEC, 2017.

Breda, T.V. (2018). Jogos Geográficos na sala de aula. Curitiba: Appris, 120 p.

Bzuneck, J.A. (2004). A motivação do aluno: Aspectos introdutórios. In: Boruchovitch E. & Bzuneck J.A. (Eds.), Motivação do aluno: Contribuições da psicologia contemporânea. Petrópolis: Vozes.

Christensen, C., Horn, M., & Staker, H. (2015). Ensino Híbrido: uma Inovação Disruptiva?. Uma introdução à teoria dos híbridos. Porto Alegre: Penso, 320 p.

Csikszentmihalyi, M., & Nakamur, J. (1989). The dy namics of intrinsic motivation: A study of adoles cents. In: Ames, C., & Ames, R. (Eds.), Research on motivation in education: goals and cognitions. New York: Academic Press.

Diamond, A., Lee, K. (2011). Interventions Shown to Aid Executive Function Development in Children 4 to 12 Years Old. Science, 333 (6045): 959-964.

Dye, M., Bavelier, D. (2010). Differential Development of Visual Attention Skills in School-Age Children. Vision Research, 50 (4): 452-459.

Fitz, P.R. (2008). Cartografia Básica. São Paulo: Oficina de Textos, 144p.

Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 144p.

Feng, J., Spence, I., Pratt, J. (2007). Playing an Action Video Game Reduces Gender Differences in Spatial Cognition. Psychological Science, 18, p. 850-855.

Green, J. (2000). Neuropsychological Evaluation of the Older Adult: a clinician’s guidebook. San Diego: Academic Press.

Gonçalves, H.J.L., Boni, B.R., Gomes, A.C.R. (2019). Currículo interdisciplinar no ensino integral: concepções de professores paulistas de Ciências da Natureza e Matemática. Revista Eletrônica de Educação, 13 (2): 645-658. doi: http://dx.doi.org/10.14244/198271992386

Honorato, M.A., & Mion, R.A. (2009). A importân cia da Problematização na Construção e na Aquisição do Conhecimento Científico pelo Sujeito. In: VII ENPEC, Encontro Nacional de Pesquisa em Educação e Ciência. Florianópolis. Disponívem em: http://posgrad.fae. ufmg.br/posgrad/viienpec/pdfs/titulos.html.

Li, R. et al. (2010). Reducing Backward Masking Through Action Game Training. Journal of Vision, 10 (14): 33-33.

Matlin, M. (2004). Psicologia Cognitiva. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC.

Morán, J. (2015). Mudando a educação com metodologias ativas. In: [Coleção Mídias Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Vol. II] Carlos Alberto de Souza e Ofelia Elisa Torres Morales (orgs.). PG: Foca Foto-PROEX/UEPG.

Neves, E.R.C., & Boruchovitch, E. (2007). Escala de avaliação da motivação para aprender de alunos do ensino fundamental (EMA). Revista Psicologia Reflexão e Crítica, 20(3), 406-413.

Ramos, D.K. (2013). Jogos cognitivos eletrônicos: contribuições à aprendizagem no contexto esco lar. Ciência Cogn., 18(1):19-32.

Ramos, D.K., & Segundo, F.R. (2018). Jogos Digitais na Escola: aprimorando a atenção e a flexibilidade cognitiva. Educ. Real., 43 (2): 531-550.

Ribeiro, M.W, Smaniotto, M., Galvão, W., Torres, M.A., Stefenon D.L. (2009). Os jogos pedagógicos no ensino de Geografia. Curitiba: Editora Positivo.

Santos, M. (2001). Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 176 p.

Schuytema, P. (2011). Design de Games: uma abordagem prática. São Paulo: Cengage Learning.

Spreen, O., & Strauss, E. (1998). A Compendium of Neuropsychological Tests: administration, norms, and commentary. Oxford University Press.

Stefenon, D.L. (2016). Entre paisagens e distâncias: o jogo Geoguessr nas aulas de Geografia. Giramundo, 3 (6): 31/40.

Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. (2012). Diretrizes do Programa de Ensino Integra. Governo do Estado de São Paulo. 57p. Disponível em: 342.pdf (educacao.sp.gov.br). Acesso em: 16 de set. 2021.

Siqueira, B. (2021). O ensino de Geografia Física e os jogos digitais: trabalhando suscetibilidade, vulnerabilidade e resiliência frente aos desastres naturais. Terræ Didatica, 15, 1-12. doi: http://10.20396/td.v15i0.8653224.

Xavier, A.C. (2011). Letramento digital: impactos das tecnologias na aprendizagem da Geração Y. Calidoscópio, 9(1), 3-14.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Terrae Didatica

Downloads

Não há dados estatísticos.