Banner Portal
Evolução histórica e filosófica do conceito de nível de base fluvial
PDF

Palavras-chave

Nível de base. Evolução conceitual. Evolução histórica.

Como Citar

LANA, Cláudio Eduardo; CASTRO, Paulo de Tarso Amorim. Evolução histórica e filosófica do conceito de nível de base fluvial. Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 8, n. 1, p. 51–57, 2015. DOI: 10.20396/td.v8i1.8637426. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8637426. Acesso em: 28 abr. 2024.

Resumo

Este trabalho apresenta uma revisão bibliográfica acerca da evolução do conceito de nível de base fluvial. A literatura especializada mostra que, ao longo de sua existência, o Homem tem estabelecido uma relação direta com os patamares morfológicos desenvolvidos às margens dos rios. Com isso, uma série de concepções a respeito do significado dos mesmos se com o com o tempo, cada uma delas traduzindo o padrão filosófico de sua época e a consequente capacidade humana de percepção dos fenômenos naturais. O trabalho é dividido em duas partes principais: a primeira sintetiza as etapas da evolução histórica e filosófica do conceito de nível de base, enquanto a segunda se dedica aos diferentes significados que são atribuídos ao termo e à discussão da aplicabilidade de cada um deles.

https://doi.org/10.20396/td.v8i1.8637426
PDF

Referências

Allaby A., Allaby M. 1999. Dictionary of Earth Sciences. Grã-Bretanha: Oxford. 619p.

Bigarella J.J. 2003. Estrutura e origem das paisagens tropicais e subtropicais, vol. III – Processos erosivos, vertentes, movimentos de massa, atividade endógena, superfícies de erosão, compartimentação do relevo, depósitos correlativos e ambientes fluviais. Florianópolis: Editora da UFSC. 559p.

Bull W.B. 1991. Geomorphic Responses to Climatic Change. Londres: Oxford. 326p.

Burbank D.W., Anderson R.S. 2001. Tectonic Geomorphology. EUA: Blackwell. 274p.

Cannon W.F. The Impact of Uniformitarianism: Two Letters from John Herschel to Charles Lyell, 1836-1837. Proceedings of the American Philosophical Society. 105(3):301-314.

Catuneanu O. 2007. Principles of Sequence Stratigraphy. China: Elsevier. 375p.

Christofoletti A. 1980. Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blücher. 188p.

Cunha S.B. 2007. Geomorfologia Fluvial. In: Guerra A.J.T., Cunha S.B. eds. 2007. Geomorfologia – Uma Atualização de Bases e Conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. p. 211–252.

Davis W.M. 1899. The Geographical Cycle. Geographical Journal. 14:481-504.

De Blij H.J., Muller P.O., Williams Jr. R.S. 2004. Physical Geography – The Global Environment. EUA: Oxford. 702p.

Descartes R. 1637. Discurso do Método. Porto Alegre: L&PM. 128p.

Dury G.H. (ed.). 1970. River and River Terraces. Londres: MacMillan. 283p.

Gumbricht T., McCarthy T.S. Merry C.L. 2001. The topography of the Okavango Delta, Botswana, and its tectonic and sedimentological implications. South African Journal of Geology, 104:243-264.

Holmes A. 1952. Principles of Physical Geology. London: Nelson. 512p.

Horton R.E. 1945. Erosinal development of stream and their drainage basin: hydrophysical approach to quantitative morphology. Geol. Soc. America Bulletin, 56(3):275-370.

Howard A.D., Dietrich W.E., Seidl M.A. 1994. Modeling Fluvial Erosion on Regional to Continental Scales. Journal of Geophysical Research, 99(B7):13.971-13.986.

Huggett R.J. 2003. Fundamentals of Geomorphology. Grã-Bretanha: Routledge. 386p.

Julien P. 2002. River Mechanics. EUA: Cambridge. 434p.

Lana C.E. 2004. Cartografia Integrada de Ecossiste- 04. Cartografia Integrada de Ecossiste mas Lóticos (Fluviais) no Alto Curso do Rio das Velhas – MG. Ouro Preto: Depto. Geol. Ufop. 185p.

(Dissert. Mestrado).

Lange O., Ivanova M., Lebedeva N. 1963. General Geology. Moscou: Foreign Languages Publishing House. 202p.

Leinz V., Mendes J.C. 1959. Vocabulário Geológico. São Paulo: Companhia Editora Nacional. 180p.

Marques J.S. 2007. Ciência Geomorfológica. In: Guerra A.J.T. e Cunha S.B. eds. 2007. Geomorfologia – Uma Atualização de Bases e Conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. p. 23–50.

Merrits D.J., Ellis M. 1994. Introduction to Special Section on Tectonics and Topography. Journal of Geophysical Research, 99(B6):12.135-12.141.

Milliman J.D., Syvitski J.P.M. 1992. Geomorphic/Tectonic Control of Sediment Discharge to the

Ocean: The Importance of Small Mountainous Rivers. The Journal of Geology, 100:525-544.

Nelson M. 1998. Hidrology and the River Environment. Grã-Bretanha: Oxford. 221p.

Penck W. 1953. Morphological Analysis of Landforms. Londres: McMillan. 429p.

Penteado M.M. 1978. Fundamentos de Geomorfologia. Rio de janeiro: IBGE. 180p.

Powell J.W. 1875. Exploration of the Colorado river of the west and its tributaries. Washington: Washington D.C. U.S. Govt. Printing Office. 291p. URL: http://quod.lib.umich.edu/cgi/t/text/text-idxc=moa;cc=moa;rgn=main;view=text;idno=AFK4571.0001.001 Acesso: 07/09/2008.

Press F., Siever R., Grotzinger J, Jordan T.H. 2006. Para Entender a Terra. Porto Alegre: Bookman. 656p.

Schumm S.A. 1977. The Fluvial System. Nova Iorque: Wiley. 338p.

Schumm S.A. 1991. To Interpret Earth – Ten Ways to be Wrong. Grã-Bretanha: Cambridge. 133p.

Schumm S.A. 2005. River Variability and Complexity. Grã-Bretanha: Cambridge. 234p.

Severiano-Ribeiro H.J.P. 2001. Estratigrafia de Seqüências: Fundamentos e Aplicações. São Leopoldo: Unisinos. 428p.

Shanley K.W. e McCabe P.J. 1994. Perspectives on Sequence Stratigraphy of Continental Strata. Am. Assoc. Petr. Geol. Bull., 78(4):544-568.

Sorby, H. C. 1859. On the structures produced by the currents during the deposition of stratified rocks. Geologist, 2:137-147.

Strahler A.N. 1952. Hypsometric (area-altitude) analysis and erosional topography. Geol. Soc. Am. Bull., 63:1117-1142.

Suguio K. 1992. Dicionário de Geologia Marinha (com termos correspondentes em inglês, francês e espanhol). São Paulo: T. A. Queiroz. 171p.

Suguio K. 2003. Geologia Sedimentar. São Paulo: Edgard Blücher. 400p.

Thornbury W.D. 1958. Principles of Geomorphology. Londres: Chapman & Hall. 618p.

Tricart J. 1977. Ecodinâmica. Rio de Janeiro: IBGE. 91p.

Terrae Didatica utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Terrae Didatica, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.