Banner Portal
Notas preliminares sobre o potencial de uso da experimentação no ensino de geociências na educação básica
PDF

Palavras-chave

Experimentação. Ensino. Geociências.

Como Citar

COSTA, Renata Correia; CAMPOS, Alfredo Borges de; ROCHA, Cleonice. Notas preliminares sobre o potencial de uso da experimentação no ensino de geociências na educação básica. Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 10, n. 3, p. 383–393, 2015. DOI: 10.20396/td.v10i3.8637357. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8637357. Acesso em: 27 abr. 2024.

Resumo

O presente estudo faz um levantamento de bases teóricas que permitiram à experimentação ser considerada um método científico e pedagógico e não somente uma prática empírica. Destacam-se as vertentes positivista e racionalista da Ciência juntamente com os pensamentos indutivo e dedutivo no processo de evolução da experimentação. O artigo tem como foco a análise da experimentação voltada para o ensino de Geociências; apresenta-se uma breve revisão bibliográfica, histórico e contextualização da experimentação na atualidade e sua possível aplicação no ensino de Geociências no Brasil com o Tema Transversal “Meio Ambiente”, previsto nos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs. Embora seja parte de uma pesquisa em andamento, o artigo propõe que a experimentação no âmbito do ensino das Geociências pode contribuir na busca pela construção do conhecimento de forma contextualizada, interdisciplinar, participativa e crítica.

https://doi.org/10.20396/td.v10i3.8637357
PDF

Referências

Amaral I.A.do. 2014. Raízes da mudança curricular ocorrida em 1973 na USP. Terræ Didatica, 10(3):(esta edição). URL: http:// www.ige.unicamp.br/terraedidatica/.

Anguita F.V. 1994. Geología, ciencias de la Tierra, ciencias de la naturaleza: paisaje de un aprendizaje global. Enseñanza de las Ciencias, 12(1):15-21.

Ausubel D.P. 2003. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa: Ed. Plátano.

Barolli E., Laburú C.E., Guridi V.M. 2010. Laboratorio didáctico de ciencias: caminos de investigación. Rev. Electr. Enseñanza de las Ciencias, 9(1):88-110.

Batista M.C., Fusinato P.A., Blini R.B. 2009. Reflexões sobre a importância da experimentação no ensino de física. Acta Scientiarum. Humanand Social

Sciences, 31(1):43-49. Janeiro 2009. URL: http://periodicos.uem.br/. Acesso: 15.07.2013.

Brasil. 1997. Parâmetros curriculares nacionais: apresentação dos temas transversais, ética. Brasília: MEC/SEF. 146p.

Brasil. 1997. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF. 126p.

Brasil. 2010. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. 5aed. Brasília: Câmara dos Deputados/Coordenação Edições Câmara. 60p.

Bybee, R. 1997. Towards an Understanding of Scientific Literacy. Graeber,W e Bolte, C. (Eds).

Cañal P. 2000. El conocimiento profesional sobre las ciencias y la alfabetización científica en Primaria. Alambique, 24: 46-56.

Carneiro C.D.R., Negrão O.B.M. 1995. Busqueda incessante. Rev. de la Enseñanza de las Ciencias de la Tierra, 3(1):61-62. URL: http://www.raco.cat/index.php/ECT/article/view/89237/141665. Acesso 07.09.2014.

Carneiro C.D.R., Toledo M.C.M., Almeida F.F.M. 2004. Dez motivos para a inclusão de temas de Geologia na Educação Básica. Rev. Bras. Geoc. 34(4):553-560.

Carpi A., Egger A. 2008. Métodos de Investigación: experimentación. In: Visionlearning Vol. POS-1(7), 2008. Estados Unidos da América.

Cortés Gracia A.L., Gándara Gómez M. 2006. La construcción de problemas en el laboratorio durante la formación del profesorado: una experiencia didáctica. Enseñanza de Las Ciencias, 25(3):435-450.

Cuello Gijón A. 1988. La geología como area interdisciplinar. Henares, Rev. Geol., 2:367-387.

Cunha C.A.L.; Carneiro C.D.R. 1996. Estudo das transformações terrestres por meio das formas fixadas uma experiência de metodologia de ensino. In: Simp. de la Enseñanza de Geología.1996.

Logroño: AEPECT. Rev. de la Enseñanza de las Ciencias de la Tierra, 4(n. extra):51-59.

Descartes R. 1996. Discurso do método. São Paulo: Martins Fontes. 102p. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa 2010. URL: http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx?pal=chave[consultado em 2009-04-07].

Acesso: 15.07.2013.

Field J. A two-week guided inquiry project for an under – graduate Geomorphology course. 2003. Journal of Geoscience Education, 51(2):255-261.

Francisco Jr W.E., Ferreira L.H., Hartwig D.R. Experimentação Problematizadora: Fundamentos Teóricos e Práticos para a Aplicação em Salas de Aula de Ciências. Química Nova na Escola, 30:34-41.

Galiazzi M.C. et al. 2001. Objetivos das atividades experimentais no ensino médio: a pesquisa coletiva como modo de formação de professores de ciências. Ciência e Educação, 7(2):249-263. Agosto 2001. URL: http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v7n2/08.pdf. Acesso: 15.07.2014.

Gebara M.J., Kulaif Y. 2007. A elaboração do conceito de interdisciplinaridade: primeiras aproximações de um projeto de formação continuada de professores da educação básica In: Simp. Pesq. Ensino e História de Ciências da Terra, 1, e Simp. Nac. Ensino de Geologia no Brasil, 3, Campinas, 4-8.09.2007. Anais... Campinas, DGAE/IG/Unicamp. (CD-ROM).

Giordan M. O papel da experimentação no ensino de ciências. Química Nova na Escola, 10:43-49. Novembro, 1999.

Gonçalves P.W., et al. 1994. Trajetória de aperfeiçoamento de uma experiência de integração de ensino e pesquisa de Geologia introdutória para alunos de Biologia. In: Simp. de la Enseñanza de Geología. 1994. Córdoba: AEPECT. Rev. de la Enseñanza de

las Ciencias de la Tierra, 3(n. Extra):40-43.

Guimarães O.M. 2010. O Papel Pedagógico da Experimentação no Ensino de Química. In: Guimarães O. M. Novos materiais e novas práticas pedagógicas em química: experimentação e atividades lúdicas. 2010. Curitiba: Departamento de Química da

UFPR. 168. IdicionárioAulete, 2008. URL: http://aulete.uol.com.br/site.php?mdl=aulete_digital. Acesso: 15.07.2013.

Imbernon R.A. et al. 2009. Experimentação e interatividade (hands-on) no ensino de ciências: a prática na praxis pedagógica. Experiências em Ensino de Ciências, 4(1):79-89. Maio 2009.

Jiménez Aleixandre M.P. 1998. Diseño curricular: indagación y razonamiento con el lenguaje de las ciencias. Enseñanza de las Ciencias, 16(2):203-216.

Jiménez Aleixandre M.P. 2003. El aprendizaje de las ciencias: construir y usar herramientas. In: Jiménez Aleixandre M.P (coord.). 2003. Enseñar ciencias. Barcelona: Graó. 13-32p

Kondo M.M., Rosa V.A.M. 2007. Protótipo de reator anaeróbico: tratamento de esgoto doméstico nas escolas. Química Nova na Escola, 26: 33-36. Novembro 2007.

Ledley T.S., et al. 2012. EarthLabs. An Earth System Science laboratory module to facilitate teaching about climate change. The Earth Scientist, 28(3):19-24.

Lorenz K.M. 2008. Ação de instituições estrangeiras e nacionais no desenvolvimento de materiais didáticos de ciências no Brasil: 1960-1980. Rev. Educação em Questão, 31(17):7-23.

Moreira, M.A, Axt, R. (org.). 1991. Tópicos em Ensino de Ciências. Porto Alegre. 1991.

Morin E. 2003. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Trad. Eloá Jacobina. 8a Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 128p.

Orion N. 2001. A educação em Ciências da Terra. Da teoria à prática-implementação de novas estratégias de ensino em diferentes ambientes de aprendizagem. In: Marques L., Praia J. (Coords). 2001.

Geociências nos currículos dos ensinos básico e secundário. Aveiro: Universidade. 93-114p.

Paixao M.F., Cachapuz A. 1999. La enseñanza de las ciencias y la formación de profesores de enseñanza primaria para la reforma curricular: de la teoría a la práctica. Enseñanza de las Ciencias, 17(1):69-78.

Paschoale C., Carneiro C.D.R. 1976. Criação de recursos de ensino dentro de um sistema de multi-meios no Depto. Geologia Geral do IG/USP. In: Reun. anual SBPC, 28, Brasília. Res. Com… Brasília: SBPC. 705p. 1976.

Piranha J.M., Carneiro C.D.R. 2006. Contributos da educação em Geociências para o exercício da interdisciplinaridade. In: Simpósio Ibérico do Ensino da Geologia, 1, Aveiro. 2006. e Simposio sobre Enseñanza de la Geología, 14, Aveiro. 2006. Livro de Actas... Aveiro: AEPECT. 389-393p.

Rampazzo L. 2005. Metodologia científica. 3a ed. São Paulo: Ed. Loyola. 144p.

Ribeiro et al., 2007. Interdisciplinaridade por meio da concepção de ciclo da água em uma bacia de drenagem de Campinas, SP. In: Simp. Pesq. Ensino e História de Ciências da Terra, 1, e Simp. Nac. Ensino de Geologia no Brasil, 3, Campinas, 4-8.09.2007. Anais... Campinas, DGAE/IG/Unicamp. (CD-ROM).

Rodrigues L.Z., Wesendonk F.S., Terrazzan E.A. 2012. Seleção e utilização de atividades experimentais em aulas de biologia e física do ensino médio. In: ANPED SUL Brasil, 9. 2012. Proc… ANPED. URL: http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/2823/290. Acesso 10.07.2013.

Sardà A., Sanmartí N. 2000. Enseñar a argumentar científicamente: un reto de las clases de ciencias. Enseñanza de las Ciencias, 18:405-422.

Séré M.G. 2002. La enseñanza en el laboratorio. ¿Qué podemos aprender en términos de conocimiento práctico y de actitudes hacia la ciencia? Enseñanza de las Ciencias, 20(3):357-368.

Schwab J. The teaching of science. Cambridge (MA): Harvard University Press. 1962.

Tavares R. 2004. Aprendizagem significativa. João Pessoa: Conceitos, 10:55-60.

Toledo M.C.M. 2002. Geologia/Geociências no Ensino. In: Seminário Nacional sobre Cursos de Geologia. Campinas: Unicamp. (Apres. oral). Abril 2012.

Williams Jr. R.S. 2000. A modern Earth narrative: what will be the fate of the biosphere? Technology in Society, 22:303-339.

Terrae Didatica utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Terrae Didatica, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.