Banner Portal
Folksonomias, hashtags e campanhas feministas na internet
PDF (English)

Palavras-chave

Folksonomias
Hashtags
Feminismo

Como Citar

SIQUEIRA, Elis Nazar Nunes. Folksonomias, hashtags e campanhas feministas na internet: como #meuamigosecreto, #belarecatadaedolar e #meuprimeiroassédio nos levaram a #elenão. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 59, n. 1, p. 623–665, 2020. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8655903. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

A partir do contexto comtemporâneo de autoria e participação na internet e das teorias sobre folksonomias, este artigo discute os usos e a circulação de quatro hashtags significativas para o movimento feminista brasileiro: #meuprimeiroassédio, #meuamigosecreto, #belarecatadaedolar, que circularam em 2015 e 2016, e #elenão, lançada em 2018. Por meio de análises quantitativas e qualitativo-interpretativistas realizadas com base em respostas a um questionário e na coleta de postagens compartilhadas no Facebook, no Twitter e no Instagram, foi possível compreender como um grupo de mulheres enxerga o uso de hashtags em campanhas feministas, quais as características específicas de cada uma dessas tags em relação às linguagens dos conteúdos indexados e aos ambientes virtuais em que circulam e como a experiência e a repercussão das campanhas de 2015 e 2016 foram importantes para a campanha de 2018.

PDF (English)

Referências

BBC BRASIL. (2018). #EleNão: A manifestação histórica liderada por mulheres no Brasil vista por quatro ângulos. Avaliable at: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45700013. Acessed on Mar. 24, 2019.
BEAUDOIN, J. (2007). Flickr Image Tagging: Patterns Made Visible. Bulletin of the American Society for Information Science and Technology. v. 34, nº. 1, pp. 26-29.
BIROLI, F. (2018) #EleNão e o voto das mulheres nas eleições presidenciais de 2018. Avaliable at: https://www.observatoriodaseleicoes.org/feed-de-posts/elen%C3%A3o-e-o-voto-das-mulheres-nas-elei%C3%A7%C3%B5es-presidenciais-de-2018. Acessed on Mar. 24, 2019.
BRASIL. CONGRESSO. CÂMARA DOS DEPUTADOS. (2014) Sessão 284.4.54.O. Avaliable at: https://bit.ly/2LHIsYQ. Acessed on Mar. 24, 2019.
BRASIL. IBGE. (2017). Acesso à internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal. Avaliable at: https://bit.ly/2GdzEYz. Acessed on Mar. 23, 2019.
BRASIL. IBGE. (2018). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Avaliable at:https://bit.ly/2HpZAlC. Acessed on: Mar. 23, 2019.
CALEFFI, P. M. (2015). The hashtag: new word or new rule? Skase Journal of Theoretical Linguistics. v. 12, nº. 2, pp. 2-16.
CASTELLS, M. (2011). Communication power. Oxford: Oxford University Press.
CASTELLS, M. (2013). Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar.
CATARINO, M. E.; BAPTISTA, A. A. (2009). Folksonomias: caracteríscas das etiquetas na descrição de recursos da web. Inf. Inf.. v. 14, nº. especial, pp. 46-67.
COELHO, M. P. (2016) Vozes que ecoam: feminismo e mídias sociais. Pesquisas e práticas psicossociais. v. 11, nº. 1, pp. 214-224.
EL PAÍS BRASIL. (2018). #EleNão: Após tomar as redes, movimento liderado por mulheres contra Bolsonaro testa força nas ruas. Avaliable at: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/26/politica/1537989018_413729.html. Acessed on Feb. 20, 2019.
FACEBOOK. (2013). Como faço para usar hashtags? Avaliable at: https://www.facebook.com/help/587836257914341. Acessed on: Jan. 24, 2019.
FREIRE, F. (2016). Campanhas feministas na internet: sobre protagonismo, memes e o poder das redes sociais. Em Debate. v. 8, n. 5, pp. 26-32.
HENN, R. (2014) El ciberacontecimiento : producción y semiosis. Editorial UOC. Avaliable at:https://amzn.to/2XyzHm9. Acessed on Mar. 20, 2019.
INSTAGRAM. (2011). Introducing hashtags on Instagram. Avaliable at: http://blog.instagram.com/post/8755963247/introducing-hashtags-on-instagram. Acessed on Jan. 24, 2019.
JENKINS, H.; FORD, S.; GREEN, J. (2013). Spreadable media creating value and meaning in a networked culture. New York: New York University Press.
LEVY, P. (1993). As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informatica. Rio de Janeiro: Editora 34.
LÓPEZ, I. (2018). Micromachismos: se é homem e faz alguma destas coisas, deve repensar seu comportamento. Avaliable at: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/07/politica/1520426823_220468.html. Acessed on Jan. 25, 2020.
MANOVICH, L. (2016). Instagram and Contemporary Image. Avaliable at: http://manovich.net/index.php/projects/instagram-and-contemporary-image. Acessed on Mar. 24, 2019.
MILLER, D. (2013). Facebook is dead and buried. Avaliable at: https://www.theguardian.com/technology/2013/dec/27/facebook-+dead-and-+buried- to-+teens-research-+finds. Acessed on Mar. 15, 2017.
MORRISON, J. (2007). Why are they tagging and why do we want to them to? Bulletin of the American Society for Information Science and Technology. v. 34, nº. 1, pp. 12-15.
NEAL, D. (2007). Folksonomies and Image Tagging: Seeing the Future? Bulletin of the American Society for Information Science and Technology. v. 34, nº. 1, pp. 7-11.
PINHEIRO, P. (2014). A era do “multissinóptico”:
que (novos) letramentos estão em jogo? Educação em revista. v. 30, nº. 2, pp. 137-160.
RECUERO, R. (2014). Curtir, compartilhar, comentar: trabalho de face, conversação e redes sociais no Facebook. Verso e reverso. v. 28, nº. 68, pp. 114-124.
RUFINO, A. (2010). Folksonomia: novos desafios do Profissional da informação frente às novas possibilidades de organização de conteúdos. Múltiplos Olhares em Ciência da Informação, v.1, nº. 1, pp. 1-11.
SIGNORINI, I. (2012). Letramentos multi-hipermidiáticos e formação de professores de língua. In: SIGNORINI, I.; FIAD, R. (orgs.), Ensino de língua: Das reformas, das inquietações e dos desafios. Belo Horizonte: Editora UFMG, pp. 282-303.
SILVEIRA, A. J. (2018). Minha rede, minhas regras: hashtags, mobilização de mulheres e publicação de narrativas íntimas na internet. Doctoral Thesis in Communication. Institute of Arts and Social Communication, UFF, Niterói.
SIQUEIRA, E. N. N. (2018). Categorizações, conjuntos e audiência no Instagram: repensando folksonomias a partir da hashtag #favelatour. Master's Dissertation in Applied Linguistics. Institute of Language Studies, UNICAMP, Campinas.
TWITTER. (2007). Como usar hashtags. Avaliable at: https://support.twitter.com/articles/49309. Acessed on Jan. 24, 2019.
WORTHAM, J. (2013). Still on Facebook, but Finding Less to Like. The New York Times. Avaliable at: http://bits.blogs.nytimes.com/2013/11/16/still-on-facebook-but-finding-less-to-like/?_r=0. Acessed on Feb. 02, 2016.
WAL, T. V. (2006). Folksonomy definition and Wikipedia. Avaliable at: http://www.vanderwal.net/random/entrysel.php?blog=1750. Acessed on Nov. 22, 2018.

O periódico Trabalhos em Linguística Aplicada utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Trabalhos de Linguística Aplicada, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.