Banner Portal
O que a não participação na “rodinha” significa
PDF (English)

Palavras-chave

Letramento
Identidades letradas
Teoria do posicionamento

Como Citar

HARRIS, Pauline. O que a não participação na “rodinha” significa: revendo oportunidades para demonstrar identidades letradas a partir da teorização dos posicionamentos. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 59, n. 1, p. 10–41, 2020. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8657325. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

Esse artigo reporta um estudo de caso sobre como uma criança chamada Charlie foi posicionada e reposicionou-se dentre e através de diferentes tipos de encontros de letramentos escolares em sua sala de aula do primeiro ano do ensino fundamental. Esse estudo de caso é baseado na reanálise de um estudo originalmente conduzido pela autora (HARRIS, 1989); e fundamenta-se em uma história de pesquisa baseada em revisar bancos de dados arquivados à medida que novas teorias se desenvolvem.
Ao fornecer um perfil de diferentes formas através das quais uma criança se posiciona e é posicionada pela professora, o sistema e os/as colegas, esse estudo de caso apresenta uma abordagem de pesquisa para compreender processos de posicionamento e suas consequências para crianças no processo de desenvolvimento de letramentos e identidades. Para deixar claro como o estudo de caso levou a novas interpretações, o artigo foca nos múltiplos níveis de escala analítica e ângulos de análise de posicionamentos (ANDERSON, 2009) que foram selecionados para tornar visível a natureza dinâmica do posicionamento a luz da Teoria do Posicionamento (HARRÉ & LANGENHOVE, 1999; HARRÉ, 2012). Esse estudo de caso constrói, portanto, inteligibilidade teórica para compreensão da natureza fluida e dinâmica do posicionamento em sala de aula, assim como das influências do posicionamento nas oportunidades para a criança agir e demonstrar suas identidades e capacidades letradas.

PDF (English)

Referências

AGAR, M. (2006). An ethnography by any other name, Forum: Qualitative social science research, 7(4), Art. 36, September 2006. http://www.qualitative-research.net/index.php/fqs/article/view/177/395

ALVERMANN, D. (1999). Vulnerable subjects: Students’ literacy perspectives and the cultural politics of interpretive research. In T. Shanahan & F. Rodriguez Brown (Eds.), Forty-eighth yearbook of the National Reading Conference (pp. 39-55). Chicago: National Reading Conference.

ANDERSON, K.T. (2009). Applying positioning theory to the analysis of classroom interactions: Mediating micro-identities, macro-kinds, and ideologies of knowing, Linguistics and Education, 20(4), 291-310.

BARNES, D. & TODD, F. (1995). Communication and learning revisited: Making meaning through talk. Portsmouth, NH: Boynton/Cook Publishers.

BARONE, D. (2011). Revisioning: New perspectives of literacy with positioning theory. In C. Brock, M. McVee & J. Glazier (Eds.) Sociocultural positioning in literacy: Exploring culture, discourse, narrative and power in diverse educational contexts. Cresskill, NJ: Hampton Press. 49-72.

BOMER, R. & LAMAN, T. (2004). Positioning in a primary writing workshop: Joint action in the discursive production of writing subjects, Research in the Teaching of English, 38(4), 420-46.

BROCK, C.H., ROBERTSON, D.A., BORTI, A, & GILLIS, V. (2019). Evolving Identities: exploring leaders' positioning in the birth of a professional literacy collaboration. Professional Development in Education. Published online: https://doi.org/10.1080/19415257.2019.16477551

DAVIES, B. (1989) Frogs and snails and feminist tales : preschool children and gender. Sydney: Allen & Unwin.

DAVIES, B. & HARRÉ, R. (1999). Positioning and personhood. In R. Harré & L. van Langenhove (Eds.) Positioning theory: Moral contexts of intentional action, Oxford: Blackwell.

ERICKSON, F. (1982). Taught cognitive learning in its immediate environments: A neglected topic in the Anthropology of Education, Anthropology & Education Quarterly, 13(2), 149-180.

GEARING, F.O. (1984). Toward a general theory of cultural transmission, Anthropology and Education Quarterly, 15(1), 29-37.

GREEN, J., BROCK, C., BAKER, D. & HARRIS, P. (2020, in press). Positioning theory for learning in discourse, in N.S Nasir, C. Lee, R. Pea & M. McKinney (Eds.) The Handbook of the Cultural Foundations of Learning. London: Taylor & Francis.

HARRÉ, R. (2012). Positioning theory: moral dimensions of social-cultural psychology. In J. Valsiner (ed.) The Oxford Handbook of Culture and Psychology. New York: Oxford University, pp. 191–206.

HARRÉ, R. and VAN LANGENHOVE, L. (1999). Positioning Theory: Moral contexts of intentional action. Oxford: Blackwell.

HARRÉ, R. & MOGHADDAM, F. (2003). The self and others in traditional psychology and in positioning theory. In R. Harré & F. Moghaddam (Eds.) The self and others: Positioning individuals and groups in personal, political, and cultural contexts. London: Praeger.

HARRIS, P. (1989). First grade children’s constructs of teacher-assigned reading tasks in a whole language classroom. Doctoral Dissertation, University of California, Berkeley.

HUNT, C.S. & HANDSFIELD, L.J. (2013). The emotional landscapes of literacy coaching: Issues of identity, power, and positioning, Journal of Literacy Research,45(1), 47-86.

KENDRICK, M. & MCKAY, R. (2004). Uncovering literacy narratives through children's drawings, Canadian Journal of Education, 27(1), 45-60

MCVEE, M.B., BALDASSARRE & BAILEY (2004). Positioning theory as lens to explore teachers’ beliefs about literacy and culture, in (Eds.) Worthy, J., Maloch, B., Hoffman, J.V., Schallert, D.F. & Fairbanks, C.M., 53rd yearbook of the National Reading Conference Yearbook, . Oak, Creek, WI: National Reading Conference, Inc. Https://www.researchgate.net/publication/267974759_Positioning_Theory_as_Lens_to_Explore_Teachers'_Beliefs_about_Literacy_and_Culture_THE_NECESSITY_FOR_LITERACY_TEACHERS_TO_EXPLORE_CULTURE

MCVEE, M. B., BROCK, C. H., & GLAZIER, J. A. (Eds.). (2011). Sociocultural positioning in literacy: Exploring culture, discourse, narrative, and power in diverse educational contexts. Cresskill, NJ: Hampton Press.

MCVEE, M. B., SILVESTRI, K. N., BARRETT, S., & HAQ, K. S. (2019). Positioning theory. In D. E. Alvermann, N. J. Unrau, M. Sailors, and R. B. Ruddell (Eds.), Theoretical models and processes of literacy (pp. 381-400). New York, NY: Routledge.

MITCHELL, C.J. (1984). Typicality and the case study. In R.F. Ellens (Ed.), Ethnographic research: A guide to general conduct. New York: Academic Press, pp. 238-241.

MOGHADDAM, F. and HARRÉ, R. (2010). Words, conflicts and political processes. In F. Moghaddam and R. Harré (eds) Words of Conflict, Words of War: How the language we use in political processes sparks fighting. Santa Barbara, CA: Praeger.

SHERIDAN, D., STREET, B.V., & BLOOME, D. (2000). Writing ourselves: Mass-Observation and Literacy Practices. Cresskill, NJ: Hampton Press.

O periódico Trabalhos em Linguística Aplicada utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Trabalhos de Linguística Aplicada, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.