Banner Portal
Towards a transperipheral paradigm
PDF (English)

Palavras-chave

Mandinga
Gambiarra
Transperiferias
Antirracismo
Letramentos de reexistência

Como Citar

WINDLE, Joel; SOUZA, Ana Lúcia Silva; NASCIMENTO E SILVA, Daniel do; ZAIDAN, Junia Mattos; MAIA, Junot de Oliveira; MUNIZ, Kassandra; LORENSO, Silvia. Towards a transperipheral paradigm: an agenda for socially engaged research. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 59, n. 2, p. 1577–1589, 2020. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8660866. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

This paper outlines a research agenda centred on the production of spaces of dialogue and solidarity between peripheral territories. The term ‘transperipheries’ summarises a proposal for research and engagement developed collectively by seven researchers situated in the field of applied linguistics. The transperipheries agenda offers a pathway for breaking with  established paradigms that divorce knowledge production about inequality from the subjects and territories engaged in its contestation from marginalised positionalities.  In other words, we argue for bridging the distance between production of knowledge about peripheries and production of knowledge from peripheries, while also projecting spaces of dialogue and reflection  between regional, national and global peripheries.  The paper provides examples of epistemic work undertaken by the contributing authors as a way of showing how research on themes such as literacies, translation, racialisation, sociolinguistic registers and violence, can be revisited through a transperipheral lens.  We invite readers from all kinds of peripheries and epistemic fields to build on and debate this research agenda.

 

PDF (English)

Referências

ANZALDÚA, G. (1987). Borderlands: the new mestiza/La frontera. 3rd. Ed. San Francisco: Aunt Lute Books, 2007.

ASSIS, M. S. (2014). A poesia das ruas, nas ruas e estantes: eventos de letramentos e multiletramentos nos saraus literários da periferia de São Paulo. Dissertação de Mestrado. Campinas: Instituto de Estudos da Linguagem/Unicamp.

AUGUSTO, J. (2019). Contemporaneidades periféricas: primeiras anotações para alguns estudos de caso. In: AUGUSTO, J. Contemporaneidades periféricas. Salvador: Editora Segundo Selo, pp. 31-68, 2019.

BHABHA, H. K. (1996). Unsatisfied: notes on vernacular cosmopolitanism. In: GARCIA-MORENA, L.; PFEIFFER, P. C. (orgs.), Text and nation: cross-disciplinary essays on cultural and national identities. Columbia: Camden House, pp. 191-207.

CAVALCANTI, M. (1986). A propósito de linguística aplicada. In: Trabalhos em Linguística Aplicada, v. 7, nº 2, pp. 5-12.

CALDEIRA, T. (2017). Peripheral urbanization: Autoconstruction, transversal logics, and politics in cities of the global south. In: Environment and Space D: Society and Space, v. 35, nº 1, pp. 3-20.

CASTRO, S. R. L. (2010). Narrativas da memória: juventude negra e direitos humanos em Belo Horizonte. In: Revista Estudos Universitários da Universidade Federal de Pernambuco, v. 26, nº 7, pp.65-71.

CASTRO, S. R. L. (2013). De ruas, bodegas e bares: um contínuum Africano em poéticas transaltânticas periféricas - San Juan, Nova York e São Paulo. Tese de Doutorado. University of Texas, Austin.

CASTRO, S. R. L. (2016). Elizandra Souza: escrita periférica en diálogo transatlántico. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, v. 49, pp. 51-77.

COLLINS, P. H. (2016). Aprendendo com o outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. In: Revista Sociedade e Estado, v. 31, nº 1, pp.99-127.

D’ANDREA, T. P. (2013). A Formação dos sujeitos periféricos: cultura e política na periferia de São Paulo. Tese (Doutorado em Sociologia). Universidade de São Paulo. São Paulo.

DELGADO, M. (2013). Artivismo y pospolítica: sobre la estetización de las luchas sociales en contextos urbanos. In: Quaderns-e, n. 18, nº2, pp. 66-80.

DERRIDA, J. (1979). Living on/Border Lines. Trad. James Hulbert. In: BLOOM, H. et al. (orgs.), Deconstruction and criticism. London: Continuum, pp. 62-142.

DERRIDA, J. (2003). Sobreviver/diário de borda. In: FERREIRA, É, Jacques Derrida e o récit da tradução: Sobreviver/diário de borda e seus transbordamentos. Tese de doutorado em Linguística Aplicada. Campinas: Instituto de Estudos da Linguagem/Unicamp, pp. 16-83.

FACINA, A. (2014). Sobreviver e sonhar: reflexões sobre cultura e “pacificação” no Complexo do Alemão. In: FERNANDES, M. A.; PEDRINHA, R. D. (Orgs.), Escritos transdisciplinares de criminologia, direito e processo penal: homenagem aos mestres Vera Malaguti e Nilo Batista. Rio de Janeiro: Revan, pp. 39-48.

GONZALEZ, L. (1988a). A categoria político-cultural de amefricanidade. In: Tempo Brasileiro, v. 92/93. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro, pp. 69-82.

GONZALEZ, L. (1988b). Por um feminismo afrolatinoamericano. In: Revista Isis Internacional, v. 9, pp. 133-141.

GORDON, E. T. (2007). The Austin School Manifesto: an approach to the Black or African Diaspora. In: Cultural Dynamics, v.19, nº. 1, pp. 93-97.

GROSFOGUEL, R. (2002). Colonial difference, geopolitics of knowledge, and global coloniality in the modern/colonial capitalist world-system. In: Review (Fernand Braudel Center), v. 25, nº 3, pp. 203-224.

LOPES, A. C.; SILVA, D. N.; FACINA, A.; CALAZANS, R.; TAVARES, J. (2017). Desregulamentando dicotomias: transletramentos, sobrevivências, nascimentos. In: Trabalhos em Linguística Aplicada, v. 56, nº3, pp. 753-780.

MACHADO DA SILVA, L. A.; MENEZES, P. V. (2019). (Des)Continuidades na experiência de ‘Vida sob cerco’ e na ‘Sociabilidade violenta’. In: Novos estudos-CEBRAP, v. 38, nº 3, pp. 529-551.

MAIA, J. O. (2017). Fogos digitais: letramentos de sobrevivência no Complexo do Alemão/RJ. Tese de doutorado em Linguística Aplicada. Instituto de Estudos da Linguagem, Unicamp, Campinas.

MOITA LOPES, L. P. (Org.) (2006). Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial.

MUNIZ, K. (2020). Linguagem como mandinga: população negra e periférica reinventando epistemologias. In: SOUZA, A. L. S. (Org.) Cultura e política nas periferias: estratégias de reexistência. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2020, no prelo.

NASCIMENTO, A. (1980). O quilombismo: documentos de uma militância pan-africanista. São Paulo: Perspectiva, 2020.

NASCIMENTO, É. P. (2009). Vozes marginais na literatura. Rio de Janeiro: Aeroplano.

PASSOS, P. (2019). Entre o mundo acadêmico e as realidades das favelas: (des)encontros e sobrevivências de uma pesquisa que se quer junto e misturada. In: LOPES, A. C.; FACINA, A.; SILVA, D. N. (orgs.), Nó em pingo d’água - Sobrevivência, cultura e linguagem. Rio de Janeiro: Mórula Editorial; Florianópolis: Editora Insular, pp. 269-296.

PRAKASH, G. (2017). Whose cosmopolitanism? Multiple, globally enmeshed and subaltern. In: SCHILLER, N. G.; IRVING, A. (orgs.), Whose cosmopolitanism? Critical perspectives, relationalities and discontents. New York: Berghahn Books, pp. 27-28.

QUIJANO, A. (2000). Coloniality of power and eurocentrism in Latin America. In: International Sociology, v. 15(2). Madrid: International Sociology Association, pp.215-232.

RAPOSO, P. (2015). Artivismo: articulando dissidências, criando insurgências. In: Cadernos de Arte e Antropologia. v. 4, nº 2, pp. 3-12.

SADER, E. (1988). Quando novos personagens entraram em cena: experiências, falas e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo, 1970-80. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 4ª edição, 2001.

SANTOS, M. (2000). Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record.

SCHILLER, N. G.; IRVING, A. (orgs.), Whose cosmopolitanism? Critical perspectives, relationalities and discontents. New York: Berghahn Books, pp. 27-28.

SIGNORINI, I. (2015). Epistemologias de pesquisa no campo aplicado dos estudos da língua(gem). In: DELTA, v. 31, nº 4, pp. iii-iv.

SILVA, D. N. (2015). ‘A propósito de Linguística Aplicada’ 30 anos depois: quatro truísmos correntes e quatro desafios. In: DELTA, v. 31, nº 4, pp. 349-376.

SOUZA, A. L. S. (2011). Letramentos de reexistência - Poesia, grafite, música, dança: hip-hop. São Paulo: Parábola Editorial.

WINDLE, J. A. (2017). Hidden features in global knowledge production: (re)positioning theory and practice in academic writing. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 17, nº 2, pp. 355-378.

WINDLE, J. A.; BRAVO, B. (2019). Plurilingual social networks and the creation of hybrid cultural spaces. Trabalhos em Linguística Aplicada, v. 58, nº 1, pp. 139-157.

ZAIDAN, J. M. (2015). A narrativa rizomática d’O evangelho segundo Satanás, de Luiz Eustáquio Soares, em tradução. In: ZAIDAN, J. M.; SOARES, L. E.; AMARAL, S. F. (orgs.), Marxismo e Modernismo em época de Literatura Pós-autônoma. Vitória: Aquarius, pp. 515-532.

ZAIDAN, J. M.; AQUINO, F. N. (2016). Por uma outra Pedagogia para Língua Adicional e Literatura: Tradução como possibilidade de superação da cisão tecnicista. PERcursos linguísticos, v. 6. Vitória: Programa de Pós-graduação em Linguística/UFES, pp. 11-21.

O periódico Trabalhos em Linguística Aplicada utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Trabalhos de Linguística Aplicada, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.