Banner Portal
Modos de comunicação e aprendizagem de línguas no século XXI
PDF

Palavras-chave

Ensino de línguas
Internacionalização
Tecnologia

Como Citar

CONCÁRIO, Marcelo; NÓBREGA, Maria Helena da; RAMOS, Joaquim Coelho. Modos de comunicação e aprendizagem de línguas no século XXI: desafios na internacionalização. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 59, n. 3, p. 2209–2231, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8657124. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

As questões multiculturais e multilinguísticas são elementos essenciais na comunicação cotidiana em decorrência da crescente internacionalização. Dessa forma, ao mesmo tempo em que os espaços e as possibilidades para o uso autorizado das línguas maternas e estrangeiras tornam-se objetos de pesquisa e temas relevantes para cursos de formação de professores, as convenções de uso e a diversidade reafirmam sua importância nos processos comunicativos, e as competências linguístico-comunicativas consolidam-se como ferramentas inalienáveis na formação profissional. Este artigo avalia a complexidade desses novos contextos e como a aprendizagem de línguas dialoga com novas formas de saber, saber fazer, saber ser e saber aprender. Trata-se de um estudo exploratório, baseado nas experiências dos autores com ensino, pesquisa e gestão, e decorrente das reflexões suscitadas por nossas apresentações individuais no VII Simpósio Mundial de Estudos da Língua Portuguesa, realizado em agosto de 2019 em Porto de Galinhas, Pernambuco.  O objetivo é problematizar a internacionalização em três âmbitos específicos, a saber: nos modos de comunicação destacados no Quadro Comum Europeu; no ensino de língua para fins específicos e nas políticas educacionais para o século XXI. Ao final da abordagem teórica, discute-se como a gestão de projetos pedagógicos relacionados à internacionalização – português para falantes de outras línguas ou outras línguas para falantes de português – pode contribuir para promover práticas responsivas às questões profissionais e educacionais do século XXI.

PDF

Referências

ALARCÃO, I. (2008). Desafios atuais ao desenvolvimento da didática de línguas em Portugal. In: Bizarro, R. (Org.). Ensinar e aprender línguas e culturas hoje: que perspetivas? Porto: Areal Editores, p. 10-14.

ALMEIDA FILHO, J. C. P. (1993). A operação global do ensino de línguas. In: ____ . Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas: Pontes, p. 17-24.

ALMEIDA FILHO, J. C. P. (2013). Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Edição comemorativa, corrigida e ampliada. Campinas: Pontes.

ATHANASIOU, A. et al. (2016). Aligning ESP courses with the common European framework of reference for languages. In: Language learning in higher education. v. 6, no 2, p. 297-316. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/308940247_Aligning_ESP_courses_with_the_Common_European_Framework_of_Reference_for_Languages. Acesso em 7 ago. 2019.

BIZARRO, R. (2012). Língua e cultura no ensino do PLE/PLS: reflexões e exemplos. In: Linguarum arena. v. 3, p. 117-131.

CANI, J. B.; SANTIAGO, M. E. V. (2018). O papel do quadro comum europeu de referência para idiomas: aprendizagem, ensino e avaliação (QCER) na internacionalização das IES: uma análise sob a perspectiva do Letramento Crítico e dos Multiletramentos. In: Trabalhos em Linguística Aplicada. v. 57, no 2, p. 1164-1188.

CONSELHO DA EUROPA (2001). Quadro comum europeu de referência para línguas: aprendizagem, ensino, avaliação. Edição portuguesa. Traduzido por Maria Joana Pimentel do Rosário e Nuno Verdial Soares. Porto: Edições Asa.

CORDEIRO, S. F. N.; BONILLA, M. H. S. (2018). Educação e tecnologias digitais: políticas públicas em debate. In: Anais do Senid. Universidade de Passo Fundo. Disponível em: https://www.upf.br/_uploads/-Conteudo/senid/2018-artigos-completos/178958.pdf. Acesso em 2 maio 2019.

CORONADO, M. L.; SAINZ, B.; NAVAZO, M. A. (2009). Nuevas tecnologías y su uso en educación. In: SOTO, U.; MAYRINK, M. F.; GREGOLIN, I. V. (Orgs.). Linguagem, educação e virtualidade. São Paulo: Cultura Acadêmica, p. 69-91.

COSTA, A. M.; OLIVEIRA, A. M.; REGO, B.; FIDALGO, S.; DELPLANCQ, V.; AMANTE, F. S.; RELVAS, S. (2019). Ensinar as línguas estrangeiras no ensino superior na era digital: uma experiência de inovação pedagógica. In: Millenium. v. 2 (ed especial), no 4, p. 75-80. Disponível em: https://repositorio.ipv.pt/bitstream/10400.19/6208/1/14995-Article_Text-61248-1-10-20190607.pdf. Acesso em 5 ago. 2020.

COUNCIL OF EUROPE. (2001). Common European framework of references for languages: learning, teaching, assessment. Disponível em https://rm.coe.int/16802fc1bf. Acesso em 10 julho 2019.

COUNCIL OF EUROPE. (2018). New common European framework of reference for languages: learning, teaching, assessment. Companion volume with new descriptors. Disponível em https://rm.coe.int/cefr-companion-volume-with-new-descriptors-2018/1680787989. Acesso em 10 julho 2019.

DUDLEY-EVANS, T.; STOHN, M. (2011). Developments in English for specific purposes: a multi-disciplinary approach. 13. ed. Cambridge: Cambridge University Press.

LEITE, E. M. (1996). El rescate de calificación. Montevidéo: OIT.

LITTLE, D. (2007). Language learner autonomy: Some fundamental considerations revisited. In: Innovation in language learning and teaching. v. 1, no 1, p. 14-29.

MILL, D. (2009). Educação virtual e virtualidade digital: trabalho pedagógico e educação a distância na idade mídia. In: SOTO, U.; MAYRINK, M. F.; GREGOLIN, I. V. (Orgs.). Linguagem, educação e virtualidade. São Paulo: Cultura Acadêmica, p. 29-52.

MONTEIRO, N. A. (2016). O que dizem as políticas educacionais sobre tecnologias para a educação? In: Anais Congresso Abed. São Paulo. maio/2016. Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2016/traba-lhos/268.pdf Acesso em 2 maio 2019.

MORAN, J. (2007). As mídias na educação. In: Desafios na comunicação pessoal. 3. ed. São Paulo: Paulinas, 2007, p. 162-166. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/tecnologias_eduacacao/midias_educ.pdf. Acesso em 3 maio 2019.

MORROW, K. (Ed.) (2004). Insights from the common European framework. Oxford: Oxford University Press.

PASTORE, J. (1998). A agonia do emprego. São Paulo: LTr.

PIMENTEL, F. S. C. (2018). Letramento digital na cultura digital: o que precisamos compreender. In: Revista EDaPECI. São Cristóvão. v. 18, no 1, p. 7-16. Jan./abr. Disponível em: https://seer.ufs.br/index.php/edapeci/arti-cle/view/8545. Acesso em 2 maio 2019.

RAMOS, R. C. G. (2009). Design de material didático on-line: reflexões. In: SOTO, U.; MAYRINK, M. F.; GREGOLIN, I. V. (Orgs.). Linguagem, educação e virtualidade. São Paulo: Cultura Acadêmica, p. 93-116.

SCARAMUCCI, M. V. R. (2004). Efeito retroativo da avaliação no ensino/aprendizagem de línguas: o estado da arte. In: Trabalhos em Linguística Aplicada. v. 43, no 2, p. 203-226, Dec. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-18132004000200002&lng=en&nrm=iso. Acesso em 10 julho 2019 (http://dx.doi.org/10.1590/S0103-18132004000200002).

SOTO, U.; MAYRINK, M. F.; GREGOLIN, I. V. (Orgs.) (2009). Linguagem, educação e virtualidade. São Paulo: Cultura Acadêmica.

SOUSA, H. F.; LIMA, F. R. (2018). Os desafios docentes e as contribuições das tecnologias educacionais no ensino e aprendizagem de língua inglesa: cenários contemporâneos. In: Revista EntreLínguas. Araraquara. v. 4, no 2, jul./dez, p. 218-235. Disponível em: https://perio-dicos.fclar.unesp.br/entrelinguas/article/view/10969 Acesso em 4 maio 2019.

TAKAHASHI, T. (2000). Sociedade da informação no Brasil: livro verde. Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia. Disponível em: https://www.-governodigital.gov.br/documentos-e-arquivos/livroverde.pdf. Acesso em 2 maio 2019.

WIDDOWSON, H. G. (1983). Learning purpose and language use. Oxford: Oxford University Press.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2020 Trabalhos em Linguística Aplicada

Downloads

Não há dados estatísticos.