Banner Portal
Genders, sexualities and literary literacy practices
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Literary literacies
Vestibular
Decolonialities
Gender
Sexuality

How to Cite

SOUZA SILVA, Douglas Vinícius; MACHADO, Rodrigo Corrêa Martins. Genders, sexualities and literary literacy practices: a decolonial look of required reading lists for vestibular examinations. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 60, n. 3, p. 704–717, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8666033. Acesso em: 17 jul. 2024.

Abstract

This paper, based on the precepts of decoloniality (QUIJANO, 2005; WALSH, 2009), aims to analyze the required readings lists for college entrance examinations (vestibular) by investigating: the retroactive effects of these lists on school literary literacy practices; the social, ethnic, gender, and sexual diversity they promote; how they move the school literary canon; and how they contribute (or can contribute) to a greater democratization of/in literary education. To this end, we select lists from the latest vestibular examinations of seven public universities, seeking to include institutions from all regions of Brazil. We consider reading lists to be an important tool for legitimizing authors and literary works in the school context. The proposed analysis is qualitative-interpretative (MOITA-LOPES, 1994; 2006) and understands that all literary literacy practices are ideological (STREET, 2014), which presupposes not only an investigation in dialogue with social contexts and with the various actors/agents around the literacy practices analyzed, but also an interpretation that does not isolate the research data from the power relations and discursive disputes exercised around them. From the observation that the inclusion promoted by these lists of literary works is limited only to certain diversities, we seek to analyze, especially, the absence of LGBTIA+ authors and works, in order to understand the reasons for this absence and to demonstrate the educational potential that works and authors from these social groups could have in the construction of school literary literacies practices of re-existence (SOUZA, 2011; WALSH, 2009) for a transgressive (HOOKS, 2017) and democratic education.

PDF (Português (Brasil))

References

ALBUQUERQUE, G. (2018). Literatura e escola – as poéticas ameríndias em condição insular. In: SILVA, S. B. B. da; PEREIRA, J. N. (Orgs.). Língua portuguesa e literatura no livro didático: desafios e perspectivas. Campinas: Pontes Editore.

ALCALDE, E. (Org.). (2019). Coleção Slam – LGBTQIA+. São Paulo: Autonomia Literária.

ALESP. (2020). Projeto de lei 504/2020. 05 de agosto de 2020. Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/propositura/?id=1000331594. Consultado em 10/05/2021.

AMORIM, M. Á. de. (2017). Ensino de literaturas: perspectivas em linguística aplicada. 1. ed. Campinas: Pontes Editores.

ANTOLOGIA Trans. (2017) 30 poetas trans, travestis e não-binários. São Paulo: Invisíveis Produções.

BORBA, R. (2020). Linguística queer: algumas desorientações. In: BORDA, R. (Org.). Discursos Transviados: por uma linguística queer. São Paulo: Cortez.

BUTLEIN, M. (2019). “Qual a formação de professores para ensinar literatura?”. In: MELLO, Cláudio; SEGABINAZI, Daniela Maria; OLIVEIRA, Gabriela Rodela de (Orgs). Literatura e ensino: desafios contemporâneos. Guarapuava: Unicentro, p. 17 – 41.

BUTLER, J. (2017). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Trad. Renato Aguiar. 13 ed. Rio de Janeiro: Civilização brasileira.

FERNANDES, E. R. (2017) “Existe índio gay?”: a colonização das sexualidades indígenas no Brasil. Curitiba: Editora Prismas.

GONZALES, L. (2020). Por um feminismo afro latino americano: ensaios, intervenções e diálogos. Organização RIOS, Flávio; LIMA, Márcia. 1ª ed. Rio de Janeiro: Zahar.

G1. (2016). De testemunha de Jeová a voz do funk LGBT, MC Linn da Quebrada se diz “terrorista de gênero”. 12 de setembro de 2016. Disponível em: http://g1.globo.com/musica/noticia/2016/09/de-testemunha-de-jeova-voz-do-funk-lgbt-mc-linn-da-quebrada-se-diz-terrorista-de-genero.html. Consultado em 09/05/2021.

HOOKS, B. (2013). Ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade. Trad. Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes.

JUNQUEIRA, R. D. et al. (2020). Políticas Educacionais de Gênero e Sexualidade no Brasil 2020: enquadramentos e enfrentamentos. In: FACCHINI, Regina; FRANÇA, Isadora Lins (orgs.). Direitos em Disputa: LGBTI+, poder e diferença no Brasil contemporâneo. Campinas, SP: Editora da Unicamp.

LUGONES, M. (2020). Colonialidade e gênero. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque (org.). Pensamento feminista hoje: perspectivais decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, p. 52-83.

MALDONADO-TORRES, N. (2007). Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: CASTRO-GOMÉZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon. Orgs. El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana. Instituto Pensar, p. 127-159.

MAZZARO, D. (2021). Por uma educação lingüística queer: estranhando conceitos e práticas. Gragoatá, Niterói, v.26, n.56, p.1052-1084. Disponível em: https://doi.org/10.22409/gragoata.v26i56.49224. Acesso em: 22/10/2021.

MISKOLCI, R. (2016). Teoria Queer: um aprendizado pelas diferenças.2 ed. Belo horizonte: Autentica editora: UFOP – Universidade Federal de Ouro Preto.

MOIRA, A. (2017). “Prefacio: A língua pelos nossos corpos” In: Antologia Trans: 30 poetas trans, travestis e não-binários. São Paulo: Invisíveis produções.

MOITA-LOPES, L. P. da. (1994). Pesquisa interpretativistas em linguística aplicada: a linguagem como condição e solução. Revista DELTA, São Paulo, v. 10, n. 2. pp. 329-338.

MOITA LOPES, L. P. (Org.). (2006). Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 279 p.

MOTT, L; MICHELS, E. (2019). Relatório 2018: Assassinatos de LGBT no Brasil [Internet]. Brasil: Grupo Gay da Bahia - GGB. Disponível em: https://homofobiamata.files.wordpress.com/2017/01/relatc3b3rio-2016-ps.pdf. Acesso em 04/05/2021.

QUIJANO, A. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América-Latina. In: LANDER, E. (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Colección Sur Sur, CLACSO, p. 107 – 130.

QUIJANO, A. (2005) Colonialidad del poder y clasificación social. In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Colección Sur Sur, CLACSO, p. 93-126.

RAJAGOPALAN, K. (2003) Linguagem e ética: algumas considerações gerais. In: ______. Por uma educação linguística crítica: linguagem, identidade e a questão ética. São Paulo: Parábola Editorial, p. 15-22.

REZENDE, N. L. de. (2013) O Ensino de Literatura e a Leitura Literária. In: DALVI, M. A.; REZENDE, N. L. de.; JOVER-FALEIROS, R. (Orgs.). Leitura de Literatura na Escola. São Paulo: Parábola.

ROCHA, L. L. (2020). Desfazendo o privilégio cis-heteronormativo no ensino de inglês na escola pública. In: BORDA, Rodrigo (Org.). Discursos Transviados: por uma linguística queer. São Paulo: Cortez.

ROJO, R. H. R. (2006). Fazer Linguística Aplicada em Perspectiva Sócio-histórica: privação sofrida e leveza de pensamento. In: MOITA-LOPES, L. P. (Org.). Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial.

SANTOS, B. de S. (2007). Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma

ecologia de saberes. Novos estudos - CEBRAP, São Paulo, n.79, p.71-94, Nov. 2007. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0101-33002007000300004.

SCARAMUCCI, M. V. R. (2004). Efeito retroativo da avaliação no ensino/aprendizagem de línguas: o estado da arte. Trabalhos em Linguística Aplicada, Departamento de Linguística Aplicada, Unicamp, n. 43 (2), p 203-226.

SOUZA, A. L. S. (2011). Letramentos de reexistência: poesia, grafite, música, dança: hip-hop. São Paulo, SP: Parábola, 171 p.

STREET, B. V. (2014) Letramentos sociais: abordagens críticas do letramento no desenvolvimento, na etnografia e na educação. BAGNO, M. (Trad.). São Paulo: Parábola.

STF. (2019). STF enquadra homofobia e transfobia como crimes de racismo ao reconhecer omissão legislativa. 13 de junho de 2019. Disponível em: http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=414010. Consultado em 10/05/2021.

THOMAZ, D. (2018). Reduzida por homicídios, a expectativa de vida de um transexual no Brasil é de apenas 35 anos. 30 de janeiro de 2018. Disponível em: https://epoca.globo.com/brasil/noticia/2018/01/reduzida-por-homicidios-expectativa-de-vida-de-um-transexual-no-brasil-e-de-apenas-35-anos.html. Consultado em 10/05/2021.

VICENTINI, M. P. (2015). A redação no ENEM e a redação no 3º ano do ensino médio: efeitos retroativos nas práticas de ensino da escrita. 2015. 264 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem, Campinas, SP. Disponível em: http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/269558. Acesso em: 10 jan. 2021.

WALSH, C. (2009). Interculturalidad crítica y pedagogia de-colonial: apuestas (des)de el in-surgir, re-existir e re-vivir. Revista (entre palabras). Quito, p. 1-29.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Trabalhos em Linguística Aplicada

Downloads

Download data is not yet available.