Banner Portal
"Pero esto se debe a que la gente no sabe lo que es el pole dance"
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Evaluación
Estigmas
Pole dance

Cómo citar

ALVES, Lorena Araujo; NÓBREGA, Adriana Nogueira Accioly. "Pero esto se debe a que la gente no sabe lo que es el pole dance": contribuciones de la evaluación al análisis discursivo de los estigmas. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 59, n. 3, p. 2183–2208, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8660484. Acesso em: 16 ago. 2024.

Resumen

En este artículo, investigamos una interacción entre los bailarines de pértiga, centrándonos en la reacción y la resistencia relacionada con la construcción recurrente de estigmas sobre la actividad. Inserido en el área de Linguística Aplicada Contemporánea, la investigación se centra en la observación de los mecanismos discursivos evaluativos negociados por los interlocutores y sus contribuciones a la dimisión de la actividad que practican. El análisis microdiscursivo se basa en el sistema de evaluación, parte de la linguística sistémica-funcional, cuando percibimos qué estigmas son problemáticos en los discursos de los participantes, basados en evaluaciones realizadas principalmente en las esferas del afecto y el juicio. El paradigma cualitativo guía la metodología del estudio, con el corpus generado mediante el registro de una conversación entre la primera autora y su profesor de la modalidad. Nuestros entendimientos sugieren que los participantes conciben la pole dance como una práctica liberadora, construyendo un discurso que lo resigna positivamente y se resiste a los puntos de vista hegemónicos conservadores, que estigmatizan la actividad y la consideran una práctica vulgar y torpe de la normalidad.

PDF (Português (Brasil))

Citas

ALLEN, K. L. (2011). Poles apart?: women negotiating feminity and feminism in the fitness pole dancing class. 2011. Tese (Doutorado em Filosofia). University of Nottingham, Nottingham.

BIAR, L. de A. (2012). “Realmente as autoridades veio a me transformar nisso”: Narrativas de adesão ao tráfico e a construção discursiva do desvio. 2012. Tese (Doutorado em Letras) – Programa de Pós-Graduação Estudos da Linguagem, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

BUTLER, J. (1988). Performative Acts and Gender Constitution: An Essay in Phenomenology and Feminist Theory. Theatre Journal, Baltimore, v. 40, n. 4, pp. 519-531.

BUTLER, J. (1990). Gender trouble: feminism and the subversion of identity. New York: Routledge.

COLLINS, P. H. (2017). Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória. Revista Parágrafo, São Paulo, v. 5, n. 1, pp. 6-17.

DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (2006). Introdução: a disciplina e a prática da pesquisa qualitativa. In: DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (Orgs.). O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Artmed. pp. 15-42.

ESPAÇO ALFA. (2014). História do Pole Dance. Disponível em: <http://espacoalfa.com.br/novo/?page_id=9525>. Acesso em: 30 de junho de 2019.

FABRÍCIO, B. F. (2006). Linguística aplicada como espaço de “desaprendizagem”: redescrições em curso. In: MOITA LOPES, L. P. (Org.). Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola. pp. 45-65.

FAIRCLOUGH, N. (1997). Discurso, mudança e hegemonia. In: PEDRO, Emília R. (Org.). Análise Crítica do Discurso: uma perspectiva sócio-política e funcional. Lisboa: Editorial Caminho. pp. 77-104.

FAIRCLOUGH, N. (2001). Discurso e mudança social. Brasília: Editora UnB.

FERREIRA, C. F. (2015). Redescobrindo ser-si-mesmo: a existencialidade de mulheres praticantes de pole dance Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Universidade Federal do Amazonas, Manaus.

GOFFMAN, E. ([1963] 1988). Estigma – Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Zahar.

GOFFMAN, E. ([1964] 1998). A situação negligenciada. In: RIBEIRO, B. T.; GARCEZ, P. M. (Orgs.). Sociolinguística interacional. Porto Alegre: Age, pp. 11-15.

GONÇALVES, A. C. (2017). “Viva o matriarcado pole dance”: uma etnografia das relações entre corpo, gênero e cidade na prática do pole dance. 2017. Monografia (Graduação em Antropologia) – Universidade Federal Fluminense, Niterói.

HALLIDAY, M. A. K.; MATTHIESSEN, C. (2014). Halliday’s introduction to functional grammar. London e New York: Routledge.

HOLLAND, S. (2010). Pole Dancing, Empowerment and Embodiment. New York: Palgrave Macmillan.

HOOKS, b. (1982). Ain’t I a woman? London: Pluto Press.

HOOKS, b. (1984). Feminist Theory from margin to center. Boston: South End Press.

HUNSTON, S.; THOMPSON, G. (2000). (Eds.). Evaluation in Text: Authorial stance and the construction of discourses. Oxford: Oxford University Press.

LEAL E SILVA, I. (2014). Corporalidade no pole dance: uma análise antropológica. 29ª Reunião Brasileira de Antropologia, 03 e 06 de agosto de 2014, Natal/RN.

LODER, L. L.; JUNG, N. M. (Orgs.). (2009). Análises de fala-em-interação institucional: a perspectiva da Análise da Conversa Etnometodológica. Campinas: Mercado de Letras.

MARTIN, J. R. (2000). Beyond exchange: appraisal systems in English. In: HUNSTON, S.; THOMPSON, G. (Eds.). Evaluation in Text: Authorial Stance and the Construction of Discourse. New York: Oxford University Press, pp. 142-175.

MARTIN, J. R.; WHITE, P. R. R (2005). The Language of Evaluation: Appraisal in English. New York: Palgrave/ Macmillan.

MARTIN, J. R.; ROSE, D. (2007). Working with Discourse: meaning beyond the clause. 2ª ed. New York: Continuum.

MEEPOS, D. (2012). The Purgatory of Pole Dancing. UCLA Women’s Law Journal, Los Angeles, v. 19, n. 2, pp. 214-259.

MICHAELIS DICIONÁRIO BRASILEIRO DA LÍNGUA PORTUGUESA (2020). Disponível em: < michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/ >. Acesso em: 27 de outubro de 2020.

MIGNOLO, W. D. (2000). Local Histories/Global Designs: Coloniality, Subaltern Knowledges, and Border Thinking. Princeton University Press.

MISHLER, E. G. (1986). The Analysis of Interview-Narratives. In: SARBIN, T. R. (Ed.). Narrative Psychology: The Storied Nature of Human Conduct. New York: Praeger, pp. 233-255.

MOITA LOPES, L. P. (2002). Identidades fragmentadas. São Paulo: Mercado das Letras.

MOITA LOPES, L. P. (2006). (Org.). Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola.

MOITA LOPES, L. P. (2006). Linguística aplicada e vida contemporânea: problematização dos construtos que têm orientado a pesquisa. In: MOITA LOPES, L. P. (Org.). Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola. pp. 85-107.

MOITA LOPES, L. P. (2006). Uma linguística aplicada mestiça e ideológica: interrogando o campo como linguista aplicado (Introdução). In: MOITA LOPES, L. P. (Org.) Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola. pp.13-44.

MOITA LOPES, L. P. (2013). (Org.). Linguística Aplicada na modernidade recente – Festschrift para Antonieta Celani. São Paulo: Parábola.

NÓBREGA, A. N. (2009). Narrativas e avaliação no processo de construção do conhecimento pedagógico: abordagem sociocultural e sociossemiótica. Tese (Doutorado em Letras) – Programa de Pós-Graduação Estudos da Linguagem, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

OLVIEIRA, A. K. S. (2016). Pole dance: contextos e aproximações com os estudos de Rudolf Laban. Trabalho de conclusão de curso. Licenciatura plena em dança. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal.

PENNYCOOK, A. (2006). Uma linguística aplicada transgressiva. In: MOITA LOPES, L. P. (Org.) Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola. pp. 67-84.

RAJAGOPALAN, K. (2003). Por uma lingüística crítica: linguagem, identidade e questão ética. São Paulo: Parábola Editorial.

RAJAGOPALAN, K. (2006). Repensar o papel da linguística aplicada. In: MOITA LOPES, L.P. (Org.). Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola. pp. 149-168.

REZENDE, C. B.; COELHO, M. C. (2010). Antropologia das Emoções. Rio de Janeiro: FGV.

SACKS, H., SCHEGLOFF, E. A.; JEFFERSON, G. (1974). A simplest systematic for the organization of turn-taking for conversation. Language, Baltimore, v. 50, n. 4, pp. 696-735.

SANTOS, R. O. (2018). Pole Dance: Dança ou Esporte? Trabalho de conclusão de curso. Bacharel em Educação Física. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal.

THOMPSON, G; ALBA-JUEZ, L. (2014). (Eds.). Evaluation in Context. Philadelphia: John Benjamin.

VIAN JR., O. (2010). O Sistema de Avaliatividade e a linguagem da avaliação. In: VIAN JR., O. et al. (Orgs.) A linguagem da avaliação em língua portuguesa: estudos sistêmico-funcionais com base no Sistema de Avaliatividade. São Carlos: Pedro & João Editores. pp. 19-29.

VIAN JR., O. (2013). Linguística sistêmico-funcional, linguística aplicada e linguística educacional. In: MOITA LOPES, L. P. (Org.) Linguística Aplicada na modernidade recente – Festschrift para Antonieta Celani. São Paulo: Parábola. pp. 123-141.

WHITEHEAD, K.; KURZ, T. (2009). “Empowerment” and the Pole: A Discursive Investigation of the Reinvention of Pole Dancing as a Recreational Activity. Feminism & Psychology, Exeter, v. 19, n. 2, pp. 224-244.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2021 Trabalhos em Linguística Aplicada

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.