Banner Portal
Racializando língua ou linguificando raça?
PDF

Palavras-chave

Raciolinguística
Raça
Língua

Como Citar

CERQUEIRA, Fernanda de Oliveira; CARVALHO, Danniel da Silva. Racializando língua ou linguificando raça?. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 61, n. 2, p. 455–466, 2022. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8661692. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

Resenha de ALIM, H. Samy; RICKFORD, John R.; BALL, Aretha F. (orgs.). Raciolinguistics: How language shapes our ideas about race. 1 ed. Oxford/New York: Oxford University Press, 2016, 362 p.

PDF

Referências

AKOTIRENTE SANTOS, Carla Adriana da Silva. (2018). O que é interseccionalidade? Coleção Feminismos Plurais. Belo Horizonte: Editora Letramento.

ALMEIDA, Silvio. (2018). O que é racismo estrutural? Coleção Feminismos Plurais. Belo Horizonte: Editora Letramento.

ALBUQUERQUE, Wlamyra. (2004). A exaltação das diferenças: racialização, cultura e cidadania brasileira (Bahia, 1880 - 1900). Tese de Doutorado em História. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade do Estado de Campinas, Campinas.

ALBUQUERQUE, Wlamyra. (2009). O jogo da Dissimulação: abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.

ALCOFF, Linda. (2015). The future of whiteness. Cambridge: Polity Press.

ALIM, H. Samy. Introducing Raciolinguistics: Racing language and languaging race in hyperracial times. In: Alim, H. Samy; Rickford, John R.; Ball, Aretha F. (orgs.), Raciolinguistics. How langanuage shapes our ideas about race. Oxford/New York: Oxford University Press, 2016, p. 1-30.

BAUGH, John. (2000). Beyond Ebonics: Linguistic Pride and Racial Prejudice. Oxford: Oxford University Press.

BENTO, Maria Aparecida Silva. (2002a). Pactos narcísicos no racismo: branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público. Tese de Doutorado em Psicologia. Instituto de Psicologia, USP, São Paulo.

BENTO, Maria Aparecida Silva. (2002b). Branqueamento e Branquitude no Brasil. In: Carone, Iray; Bento, Maria Aparecida Silva (orgs.), Psicologia social do racismo. Petrópolis/RJ: Vozes, p. 25-58.

BENVENISTE, Émile. (1966). A natureza dos pronomes. In: Benveniste, Émile. Problemas de Linguística Geral. São Paulo: Nacional, p. 277-283, 1975.

BERTH, Joice. (2018). O que é empoderamento? Coleção Feminismos Plurais. Belo Horizonte: Editora Letramento.

BESERRA, Bernadete de L. R.; LAVERGNE, Rémi Fernand. (2018). Racismo e educação no Brasil. Recife: UFPE.

BICUDO, Virgínia L. (2010). Atitudes raciais de pretos e mulatos em São Paulo. São Paulo: Sociologia e Política.

BHABHA, Homi K. (1998). Interrogando a identidade. Tradução de Mariana Lustosa. Belo Horizonte: Editora da UFMG.

BORGES, Roberto Carlos da Silva; MELO, Glenda Cristina Valim de. (2019). Quando a raça e o gênero estão em questão: embates discursivos em rede social. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 27, n. 2, p. 1-12.

CARNEIRO, Sueli. (2005). A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. Tese de Doutorado em Educação, USP, São Paulo.

CARNEIRO, Sueli. (2002). Ideologia tortuosa. In: Carneiro, Sueli (Org.). Escritos de uma vida. São Paulo: Pólen Livros, p. 143-149, 2019.

CERQUEIRA, Fernanda de Oliveira. (2016). Os Mano, Os Cara, Os Homi: Concordância, Identidade e Consciência Racial. In: Lopes, N. S.; Parcero, L. M. J.; Carvalho, C. S. (orgs.). Anais do VI Encontro de Sociolinguística: Estudos sobre a relação entre língua e sociedade. Salvador: PPGEL, p. 82-93.

CERQUEIRA, Fernanda de Oliveira. (2020). O pretuguês como comunidade de prática: concordância e identidade racial. Traços de Linguagem, v. 4, n. 1, p.75-88.

CERQUEIRA, Fernanda de Oliveira. (2021). Lélia Gonzalez e o pretuguês: do racismo e sexismo ao epistemicídio. In: Carvalho, Danniel; Lima, Pedro Eduardo. (orgs.). Linguagem, gênero e sexualidade. Salvador: Edufba, no prelo.

CRENSHAW, Kimberlé. (1991). Mapping the margins: intersectionality, identity politics, and the violence against women of color. Stanford Law Review, v. 43, n. 6, p. 1241–1299.

CRENSHAW, Kimberlé. (2002). Documento para o Encontro de Especialistas em Aspectos da Discriminação Racial Relativa a Gênero. Revista Estudos Feministas, v. 10, n. 1, p. 171-188.

CRENSHAW, Kimberlé. (2015). Porque é que a interseccionalidade não pode esperar. Tradução de Santiago D’Almeida Ferreira. Disponível em: https://apidentidade.wordpress.com/2015/09/27/porque-e-que-a-interseccionalidade-nao-pode-esperar-kimberle-crenshaw/. Acesso em: 09 de março de 2021.

COLLINS, Patricia Hill. (2000). Black Feminist Thought: Knowledge, Conciousness and the Politics of Empowerment. Nova York: Routledge.

CUNHA, Maria Clementina Pereira. (2009). ‘Cousas futuras’: a previsão da cabocla do morro sobre o destino de gêmeos que começaram a brigar no ventre. In: Albuquerque, Wlamyra R. de. O jogo da Dissimulação: abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, p. 11-19.

DAVIS, Ângela. (1981). Mulheres, Raça e Classe. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2016.

ECKERT, Penelope. (2000). Linguistic Variation as social practice. Oxford: Blackwell.

ECKERT, Penelope. (2005). Variation, convention and social meaning. Paper Presented at the Annual Meeting of the Linguistic Society of America, Oakland.

ECKERT, Penelope. (2006). Communities of Practice, In: Brown, K.; Anderson, A. H. (Eds.). Encyclopedia of Language and Linguistics. Elsevier: Oxford, v. 2, p. 683-685.

ECKERT, Penelope. (2012). Three waves of variation study: the emergence of meaning in the study of sociolinguistics variation. Annual review of Anthropology, n. 41, p. 87-100.

ECKERT, Penelope; McCONNELL-GINET, Sally. (2009). Comunidades de práticas: lugar onde co-habitam linguagem, gênero e poder, In: Ostermann, Ana Cristina.; Fontana, Beatriz. Linguagem, gênero e sexualidade: clássicos traduzidos. São Paulo: Parábola, p. 93-107.

FANON, Frantz. (1961). Os condenados da terra. Tradução de José Laurênio de Melo. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira S. A., 1968.

FOUCAULT, Michel. (1978). Microfísica do poder. Rio de Janeiro, Graal, 1979.

FIELDS, Barbara. (2001). Whiteness, Racism, and Identity. International Labor and Working-Class History, n. 60, p. 48-56.

FERREIRA, Aparecida de Jesus. (2008). Limites, desafios e possibilidades para aplicação de estratégias antirracistas e da Lei Federal nº 10.639/2003. In: Ferreira, A. J. (Org.). PEAB - Projeto de estudos afro-brasileiros: contexto, pesquisas e relatos de experiências. Cascavel, PR: Unioeste, p. 47-60.

FERREIRA, Aparecida de Jesus. (2012). Identidades sociais de raça, etnia, gênero e sexualidade: práticas pedagógicas em sala de aula de línguas e formação de professores/as. Campinas, São Paulo: Pontes.

FERREIRA, Aparecida de Jesus. (2014). Teoria Racial Crítica e Letramento Racial Crítico: narrativas e contranarrativas de identidade racial de professores de línguas. Revista ABPN, v. 6, n. 14, p. 236-263.

GABELETTI, Ana Luíza.; SOUZA-NETO, Maurício J. (orgs.). Materiais didáticos [livro eletrônico]: em línguas com foco na diversidade étnico-racial. Brasília, DF: Vila Brasil, 2020.

GONZALEZ, Lélia. (1979a). Cultura, etnicidade e trabalho: efeitos linguísticos e políticos da exploração da mulher. Annual Meeting of the Latin American Studies Association, Pittsburgh, 5-7 abr.

GONZALEZ, Lélia. (1979b). O papel da mulher negra na sociedade brasileira. Spring Symposium the Political Economy of the Black World, Los Angeles, 10-12 mai. (Mimeo.).

GONZALEZ, Lélia. (1979c). Racism and its effects in Brazilian society. Women’s conference of human rights and mission, Veneza, 24-30 jun. (Mimeo.).

GONZALEZ, Lélia. (1983). Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, ANPOCS, p. 223-244.

GONZALEZ, Lélia. (1985). A democracia racial: uma militância. Arte & Ensaios, n. 38, p. 223-225, 2019.

GONZALEZ, Lélia. (1988). A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 92-93, p. 69-82.

GELEDES. (2017). Sojourner Truth. Disponível em: https://www.geledes.org.br/e-nao-sou-uma-mulher-sojourner-truth/. Acessado em 27de maio de 2019.

GOULD, Stephen Jay. (1991). A falsa medida do homem. Tradução de Válter Lellis Siqueira. São Paulo: Martins Fontes.

GUERREIRO RAMOS, Alberto. (1955). Patologia social do branco brasileiro. Jornal do Comércio.

HALL, Stuart. (2003). Da diáspora: identidade e mediações culturais. Tradução de Adelaine La Guardia Resende, Ana Carolina Escosteguy, Claudia Alvares, Francisco Rudiger, Sayonara Amaral. Belo Horizonte: Editora UFMG; Brasília: Representação da UNESCO no Brasil.

HOOKS, bell. (2008). Linguagem: ensinar novas paisagens/novas linguagens. Estudos Feministas, v.16, n. 3, p. 857-864.

KUBOTA, Ryuko. (2002). The impact of globalization on language teaching in Japan. In: Blcok, David; Cameron, Deborh (Eds.). Globalization and language teaching. London: Routledge, p. 13-28.

KUBOTA, Ryuko. (2014). Race and language learning in multicultural Canada: towards critical antiracism. Journal of Multilingual and Multicultural Development, v. 36, n. 1, p.

-12.

LABOV, William. (1966). The Social Stratification of English in New York City. Washington DC: Center for Applied Linguistics.

LABOV, William. (1972). Language in the Inner City: Studies in Black English Vernacular. Philadelphia: University of Pennsylvania Press.

LADSON-BILLINGS, Gloria.; TATE, William F. Towards a critical race theory of education. Teachers College Record, v. 97, n. 1, p. 47-67, 1995.

MBEMBE, Achille. (2013). A crítica da razão negra. Lisboa: Antígona, 2014.

MELO, Glenda Cristina Valim de; PAULA, Luciane de. Apresentação. (2019). Dossiê Discursos de Gênero, Sexualidade e Raça. Cadernos Discursivos, v. 1 n 1, p. 1-7.

MODESTO, Rogério Luid. (2018a). 'Você matou meu filho' e outros gritos: um estudo das formas da denúncia. 2018. Tese de Doutorado em Linguística. Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade do Estado de Campinas, Campinas.

MODESTO, Rogério Luid. (2018b). Interpelação ideológica e tensão racial: efeitos de um grito. Littera Online, v. 9, p. 124-145.

MODESTO, Rogério Luid; FONTANA, Larissa S. (2020). 'Terreiro' e 'macumba': tensões de raça e classe nas ordens das significações. Porto das Letras, v. 6, p. 219-244.

MUNIZ, Kassandra da Silva. (2009). Linguagem e identificação: uma contribuição para o debate sobre ações afirmativas para negros no Brasil. Tese de Doutorado em Linguística. Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade do Estado de Campinas, Campinas.

NASCIMENTO, Abdias do. (1977). Democracia racial: mito ou realidade?

NASCIMENTO, Gabriel. (2019). Etnicidade e raça em atividades de língua inglesa em uma universidade na Bahia. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 49, n. 173, p. 208-224.

NASCIMENTO, Gabriel. (2020). Racismo Linguístico. Os subterrâneos da linguagem e do racismo. Belo Horizonte: Letramento, 2020.

NOGUEIRA, Oracy. (2007). Preconceito racial de marca e preconceito racial de origem: sugestão de um quadro de referência para a interpretação do material sobre relações raciais no Brasil. Tempo Social, v.19, p. 287-308.

OLENDER, Maurice. (2012). As línguas do Paraíso. Arianos e semitas: um casamento providencial. Tradução de Bruno Feitler. São Paulo, Phoebus.

ORLANDI, Eni de Lourdes P. (1988). Discurso e leitura. São Paulo, Cortez.

OYÈWÚMI, Oyèronké. (2000). Family bonds/Conceptual Binds: African notes on Feminist Epistemologies. Signs, v. 25, n. 4, p. 1093-1098.

PETIT, Sandra Haydée. (2015). Pretagogia: pertencimento, corpo-dança afroancestral e tradição oral africana na formação de professoras e professores. Contribuições do legado africano para a implementação da Lei nº 10.639/03. Fortaleza: UECE.

POPPER, Karl. (2004). Lógica das ciências sociais. Tradução de Estevão de Rezende Martins, Ápio Cláudio Muniz Acquarone Filho, Vilma de Oliveira Moraes e Silva. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.

RENAN, Ernest. (1859). Nouvelles considérations sur le caractère général des peuples sémitiques et en particulier sur leur tendance au monothéisme. Comptes rendus des séances de l'Académie des Inscriptions et Belles-Lettres, p. 67-100.

ROTH-GORDON, Jeniffer. (2007). Racing and erasing the playboy: slang, transnacional, youth subculture and racial discourse in Brazil. Journal of Linguistic Anthropology, v. 17, p. 246-265.

SACRAMENTO, Arivaldo. (2020). Minicurso de Filologia e Linguística: a vertigem racial e as questões de língua no XIX. UEFS.

SMITHERMAN, Gevena. (1996). African-American English: From The Hood to the Amen Corner. Minnesota: Center for Interdisciplinary Studies of Writing.

SANTOS, Boaventura Sousa. (1995). Pela Mão de Alice. São Paulo: Cortez Editora.

SILVA, Geranilce Costa. (2013). Pretagogia: construindo um referencial teórico-metodológico, de base africana, para a formação de professores/as. Tese de Doutorado em Educação Brasileira. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.

SOUZA, Neusa Santos. (1983). Tornar-se negro: vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Edições Graal.

SOUZA, Ana Lúcia S. (2009). Letramentos de reexistência: culturas e identidades no movimento hip hop. Tese de Doutorado em Linguística Aplicada. Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade do Estado de Campinas, Campinas.

SOUZA, Ana Lúcia S. (2011). Letramentos de reexistência. Poesia, grafite, música, dança: hip hop. São Paulo: Parábola.

SOUZA, Ana Lúcia S.; MUNIZ, Kassandra da S. (2017). Descolonialidade, performance e diáspora africana no interior do Brasil: sobre transições identitárias e capilares entre estudantes da Unilab. Cadernos de Linguagem e Sociedade, n. 18, v. 2, p. 80-101.

SOUZA-NETO, Maurício J. Navegando nos mares da proficiência em português como língua não materna. São Carlos: Pedro & João Editores, 2020.

RIBEIRO, Djamila. (2017). O que é lugar de fala? Coleção Feminismos Plurais. Belo Horizonte: Editora Letramento.

TANNEN, Deborah. (1982). Ethnic Style in Male-Female Conversation. In: Gumperz, John. J. (org.). Language and Social Identity. Cambridge: Cambridge University Press, p. 217-231.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2022 Trabalhos em Linguística Aplicada

Downloads

Não há dados estatísticos.