Banner Portal
Intersecciones entre ideologías lingüísticas y ridle en el mantenimiento de jerarquías raciales
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Rciolinguistics
Jerarquías raciales
Colonialidad del poder
Contra la colonización

Cómo citar

BATISTA, Thaís Elizabeth Pereira. Intersecciones entre ideologías lingüísticas y ridle en el mantenimiento de jerarquías raciales. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 60, n. 1, p. 82–95, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8661799. Acesso em: 8 jul. 2024.

Resumen

Este artículo teóricamente analiza las intersecciones entre las nociones de raza y lenguaje en las sociedades racializadas debido al violento proceso de colonización europea en las Américas, como Brasil. Esta racialización suballa cuerpos en detrimento de otros considerados universales y no racializados: hombre, blanco, europeo, heterosexual. Sin embargo, considero aquí que todos los cuerpos están racializados, porque este es un marcador de diferencia que genera desigualdades sociales. Partiendo de la perspectiva decolonial (MIGNOLO, 2003; LUGONES, 2014), que destaca la importancia de considerar la diferencia colonial como un espacio físico e imaginario donde surge y actúa la colonialidad del poder, la exposición se trata de los conceptos de ideologías lingüísticas (BAUMAN; BRIGGS, 2000; BLOMMAERT; VERSCHUEREN, 1998; KROSKRITY, 2004; IRVINE, 1989), y cómo se movilizan tales ideologías para justificar las jerarquías raciales impuestas a la sociedad (PINTO, 2014; 2018; ROSA; FLORES, 2017; ROSA, 2019; NACIMIENTO, 2019), asistiendo a un proyecto hegemónico de la nación colonial, procedente de la modernidad, centrado en la tríada: una nación, un pueblo, un idioma. Este proyecto colonial moderno niega la existencia de otras cosmologías y ontologías, como mecanismo de control de los cuerpos. Por último, presento estudios que parten del pensamiento preliminar, en el sentido atribuido por Mignolo (2003), que indican salidas contra hegemónicas y procesos de contra colonización, según ganchos (2008); Obispo de Santos (2015) y otros que abandonan este lugar históricamente subalternizados para desestabilizar la tradición colonial académica. Por lo tanto, reflexionaré sobre la importancia de la producción de conocimientos generados por estudiantes indígenas y quilombola con el objetivo de reanudar sus historias, luchando contra las desigualdades que han sido justificadas por la historia única (ADICHIE, 2019).

PDF (Português (Brasil))

Citas

ADICHIE, C. N. (2019). O perigo de uma história única. Tradução: Julia Romeu. São Paulo: Companhia das Letras.

ALMEIDA, S. (2019). O que é racismo estrutural. Belo Horizonte: Letramento.

ARAÚJO, M. C. S.; MUNIZ, K. (2016). Linguagens, Identidades e Grupos Afroculturais de Minas Gerais: a Problemática da Nomeação. Revista do Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da UECE, v. 8, n. 2 - Volume Temático: Linguagem e Raça: diálogos possíveis. p. 23-39.

BAKHTIN, M. (V. N. Volochínov). (1981). Marxismo e filosofia da linguagem. Problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. Trad. Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira com a colaboração de Lúcia Teixeira Wisnik e Carlos Henrique D. Chagas Cruz. 2 ed. São Paulo: Hucitec.

BAUMAN, R.; BRIGGS, C. (2000). Language Philosophy and Language Ideology: John Locke and Johan Gottfried Herder. In: Kroskrity, P. V. (org.). Regimes of Language: ideologies, polities, and identities. Santa Fe, New Mexico: School of American Research Press, p. 139-204.

BISPO DOS SANTOS, A. (2015). Colonização, Quilombos: modos e significações. Brasília: INCTI/UNB.

BLOMMAERT, J.; VERSCHUEREN, J. (1998). The role of language in European Nationalist ideologies. In: Schieffelin, B.; Woolard, K. A.; Kroskrity, P. V. (org.). Language Ideologies: practice and theory. New York/Oxford: Oxford University Press, p. 189-210.

BLOMMAERT, J. (2010). The Sociolinguistics of Globalization. Cambridge: University Press.

BLOMMAERT, J. (2012). Chronicles of complexity. Tilburg Papers in Culture Studies, Tilburg University, n. 29.

BLOMMAERT, J. (2006). Language Ideology. In: Brown, K. (org.). Encyclopedia of Language & Linguistics, vol. 6, p. 510-522.

BLOMMAERT, J. (2014). Ideologias linguísticas e poder. Tradução. Ive Brunelli. In: Silva, D. N.; Ferreira, D. M. M.; Alencar, C. N. Nova Pragmática: modos de fazer. São Paulo: Cortez, p. 67-77.

BORBA, R.; LOPES, A. C. (2018). Escrituras de gênero e políticas de différance: imundície verbal e letramentos de intervenção no cotidiano escolar. Linguagem & Ensino, Pelotas, v. 1, n. esp., VIII SENALE, p. 241-285.

BRAH, Avtar. (1996). Diferença, diversidade, diferenciação. Cadernos Pagu, n. 26, 2006, p. 329-376.

BRASIL. Presidente (2018 - : Jair Messias Bolsonaro). (2019). Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a Marcha para Jesus pela Família e pelo Brasil – Brasília/DF. Haia. 10 ago. 2019. Disponível em: https://www.gov.br/planalto/pt-br/acompanhe-o-planalto/discursos/2019/discurso-do-presidente-da-republica-jair-bolsonaro-durante-a-marcha-para-jesus-pela-familia-e-pelo-brasil-brasilia-df#:~:text=O%20Estado%20%C3%A9%20laico%2C%20mas,do%20povo%20brasileiro%20%C3%A9%20crist%C3%A3o. Acesso em: 10 mar. 2021.

FANON, F. (2008). Pele negra, máscaras brancas. Salvador: Edufba.

FERREIRA, A. J. (2012). Identidades Sociais, Letramento Visual e Letramento Crítico: imagens na mídia acerca de raça/etnia. Trab. Ling. Aplic., Campinas, n. 51 v. 1, p. 193-215, jan./jun. 2012.

G1. (2019). Homem morre após ser baleado em ação do Exército na Zona Oeste do Rio. Disponível em: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2019/04/07/homem-morre-apos-carro-ser-atingido-em-acao-do-exercito-na-zona-oeste-do-rio.ghtml Acesso em: 16 jul. 2019.

GONZALEZ, L. (1983). Racismo e sexismo na cultura brasileira. Ciências sociais hoje. Brasília: ANPOCS, n. 2, p. 223-244.

HELLER, M.; McELHINNY; B. (2017). Language in Late Capitalism: Intensifications, unruly desires, and alternative worlds. In: Heller, M.; Mcelhinny; B. Language, capitalism, colonialism: toward a critical history. Toronto: University of Toronto Press, p. 227-260.

hooks, bell. (1994). Linguagem: ensinar novas paisagens/novas linguagens. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 6, n. 3, 2008, p. 857-864.

IRVINE, J. T. (1989). When talk isn't cheap: language and political economy. American Ethnologist, v. 16, n. 2, p. 248-267.

KRAHÔ, L. J. (2019). Pjê Ita jê kâm mã itê ampô kwy jakrepej: das possibilidades das narrativas na educação escolar do povo Krahô. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social. Faculdade de Ciências Sociais, Universidade Federal de Goiás, Goiânia.

KROSKRITY, P. V. (2004). Language Ideologies. In: Duranti, A. (org.). A companion to Linguistic Anthropology. Oxford: Blackwell Publishing, p. 496-517.

LIMA, Fernanda da Silva; SILVA, Karine de Souza. TEORIAS CRÍTICAS E ESTUDOS PÓS E DECOLONIAIS À BRASILEIRA: QUANDO A BRANQUITUDE ACADÊMICA SILENCIA RAÇA E GÊNERO. Coluna Empório Descolonial. 2020. Disponível em: https://emporiododireito.com.br/leitura/teorias-criticas-e-estudos-pos-e-decoloniais-a-brasileira-quando-a-branquitude-academica-silencia-raca-e-genero#.XvP0qBKU7EE.whatsapp

LUCIANO, G. J. dos S. (2017). Língua, educação e interculturalidade na perspectiva indígena. Revista de Educação Pública, [S. l.], v. 26, n. 62/1, p. 295-310. DOI: 10.29286/rep.v26i62/1.4996. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/educacaopublica/article/view/4996. Acesso em: 4 mar. 2021.

LUGONES, M. (2010). Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n. 3, setembro-dezembro/2014, p. 935-952.

MIGNOLO, W. (2003). Histórias locais / projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Editora UFMG.

MILROY, J. (2011). Ideologias Linguísticas e as consequências da padronização. Trad. Marcos Bagno. In: Lagares, X. C.; Bagno, M. (org.). Políticas da norma e conflitos linguísticos. São Paulo: Parábola, p. 49-87.

MUNIZ, K. (2016). Ainda sobre a possibilidade de uma linguística “crítica”: performatividade, política e identificação racial no Brasil. D.E.L.T.A., v. 32, n. 3, p. 767-786.

NASCIMENTO, G. (2019). Racismo linguístico: os subterrâneos da linguagem. Belo Horizonte: Letramento.

OLIVEIRA, D. P. (2018). Ideologias de linguagem acionadas por docentes indígenas em formação superior: tensões no espaço da diferença colonial. Dissertação de Mestrado em Letras e Linguística. Faculdade de Letras, Universidade Federal de Goiás. Goiânia.

OSÓRIO, R. G. (2003). O sistema classificatório de “cor ou raça” do IBGE. Brasília: IPEA.

PINTO, J. P. (2014). Contradições e Hierarquias nas Ideologias Linguísticas do Conselho Nacional de Imigração. Domínios de lingu@gem. v. 8, n. 3, p. 108-134.

PINTO, J. P. (2015). De diferenças e hierarquias no quadro Adelaide às análises situadas e críticas na Linguística Aplicada. DELTA. Documentação de Estudos em Linguística Teórica e Aplicada, v. 31, p. 199-221.

PINTO. J. P. (2018). Ideologias Linguísticas e a Instituição de Hierarquias Raciais. Revista da ABPN. v. 10, ed. Especial - Caderno Temático: Letramentos de Reexistência, p.704-720.

QUINTILIANO, M. (2019). Redes Afro-Indígenoafetivas: uma Autoetnografia sobre Trajetórias, Relações e Tensões entre Cotistas da Pós-Graduação Stricto Sensu e Políticas de Ações Afirmativas na Universidade Federal De Goiás. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social. Faculdade de Ciências Sociais, Universidade Federal de Goiás, Goiânia.

ROSA, J.; FLORES, N. (2017). Unsettling race and language: Toward a raciolinguistic perspective. Language and Society, v. 46, n. 5, p. 621-647.

ROSA, J. (2019). Looking like a language, sounding like a race: raciolinguistic ideologies and the learning of Latinidad. New York: Oxford University Press, p. 125-176.

SALES JUNIOR, R. (2006). Democracia racial: o não-dito racista. Tempo Social, revista de sociologia da USP. v. 18, n. 2, p. 229-258.

SIGNORINI, I. (2008). Metapragmáticas da língua em uso: unidades e níveis de análise. In: Signorini, I. (org.). Situar a lingua(gem). São Paulo: Parábola Editorial, p. 117148.

SILVERSTEIN, M. (1979). Language Structure and Linguistic Ideology. In: Clyne, P. R.; Hanks, W. F.; Hofbauer, C. L. (org.). The Elements: a parasession on linguistic units and levels. Chicago: Chicago Linguistic Society, p. 193-247.

WALLERSTEIN, I. (1974). The Modern World-System: Capitalist Agriculture and the Oringins of the European World-Economy in the Sixteenth Century. New York: Academic Press.

WOOLARD, K. (1998). Introduction: language ideology as a field of inquiry. In: Schieffelin, B.; Woolard, K. A.; Kroskrity, P. V. (org.). Language Ideologies: practice and theory. New York/Oxford: Oxford University Press, p. 3-47.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2021 Trabalhos em Linguística Aplicada

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.