Banner Portal
"Resistiendo en la boca de la noche un sabor de sol"
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Democracia
Postestructuralismo
Alfabetizaciones queer
Pedagogía del cuestionamiento

Cómo citar

PESSOA, Rosane Rocha; FREITAS, Marco Túlio de de Urzêda. "Resistiendo en la boca de la noche un sabor de sol": pedagogía de la cuestión como resistencia democrática en la educación lingüística. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 60, n. 1, p. 217–232, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8662108. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

Utilizando supuestos post-estructuralistas y alfabetizaciones extrañas, especialmente la pedagogía de la pregunta propuesta por Nelson (1999), nuestro objetivo, en este artículo, es mostrar cómo los repertorios sobre diversas esferas de la vida social pueden ser abordados democráticamente en la educación lingüística, proporcionando la movilización de significados plurales y contradictorios, así como la articulación de resistencias democráticas en el aula. Con este fin, repasamos repertorios y interpretaciones de género y sexualidad discutidos en la tesis magistral de Hoelzle (2016), haciendo una reentextualización del material empírico generado por la autora y un debate en el que defendemos la pedagogía de la pregunta, que es desarrollada expertamente por ella, aunque no se trata de una construcción praxiológica de su investigación. La elección de estos dos temas de discusión, género y sexualidad, es providencial en el contexto brasileño, ya que ambos cruzan una parte considerable de los repertorios movilizados y las medidas adoptadas por el gobierno actual para restringir la construcción de significados críticos en contextos educativos. En los seis eventos comunicativos, la pedagogía de la cuestión siempre está marcada por el conflicto, proveniente de diferentes historicidades y actuaciones socioidentitarias de las personas involucradas en los eventos comunicativos. Por lo tanto, concluimos argumentando que, debido a que el lenguaje permite la producción de múltiples y alternativos significados sobre la vida social, no podemos dejar de construir, en los contextos de la educación lingüística, significados que permitan la construcción de entornos más democráticos. Esta construcción es nuestro "sabor de sol" que resiste en la boca de la noche.

PDF (Português (Brasil))

Citas

ADORNO, Theodor W. (1995). Educação e emancipação. Tradução de Wolfgang Leo Maar. Rio de Janeiro: Paz & Terra.

ARONOWITZ, Stanley. (1987). Postmodernism and politics. Social Text, v. 18, p. 99-115.

BLOMMAERT, Jan. Contexto é/como crítica. In: SIGNORINI, Inês. (Org.). Situar a linguagem. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. p. 91-115.

BRAGATO, Fernanda F. (2016). Discursos desumanizantes e violação seletivo de direitos humanos sob a lógica da colonialidade. Quaestio Iuris, v. 9, n. 4, p. 1806-1823.

BRASIL. (2014). Comissão Nacional da Verdade. Mortos e desaparecidos políticos. In: BRASIL. Relatório da Comissão Nacional da Verdade, v. 3. Brasília: CNV.

BRASIL. (2017a). [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 51. ed. Brasília, DF: Câmara dos Deputados, Edições Câmara.

BRASIL. (2017b). Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 26 out. 2020.

BUTLER, Judith. (1997). Excitable speech: a politics of the performative. New York: Routledge.

DEMOCRACIA em vertigem. (2019). Direção de Petra Costa, Tiago Pavan, Joanna Natasegara, Shane Boris. Brasil: Netflix. Televisão.

FABRICIO, Branca F. (2006). Lingüística aplicada como espaço de desaprendizagem. In: MOITA LOPES, Luiz Paulo. (org.), Por uma lingüística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, p. 45-65.

FERRARI, Juliana S. (s.d.). Diferenças entre as brincadeiras de meninos e meninas. Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/diferencas-entre-as-brincadeiras-meninos-meninas.htm>. Acesso em: 6 set. 2020.

FOUCAULT, Michel. (1978). The history of sexuality – volume 1: an introduction. New York: Pantheon Books.

FOUCAULT, Michel. (1988). The ethic of care for the self as a practice of freedom. In: BERNAUER, James; RASMUSSEN, David M. (ed.), The final Foucault. Cambridge, MA: MIT Press, p. 1-20.

FREIRE, Paulo; FAUNDEZ, Antonio. Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 47. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

GOFFMAN, Erving. (1974). Frame analysis: an essay on the organization of experience. Boston: Northeastern University Press, 1986.

GOFFMAN, Erving. (2002). Footing. In: RIBEIRO, Branca T.; GARCEZ, Pedro M. (org.), Sociolinguística Interacional. São Paulo: Edições Loyola, p. 107-148.

GUGLIANO, Mônica. (2020). Vou intervir! O dia em que Bolsonaro decidiu mandar tropas para o Supremo. Revista Piauí. Disponível em: <https://piaui.folha.uol.com.br/materia/vou-intervir/?amp>. Acesso em: 03/09/2020.

HOELZLE, Maria José L. R. (2016). Desestabilizando sociabilidades em uma sala de aula de Língua Inglesa de uma escola pública. Dissertação de Mestrado em Estudos Linguísticos. Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística. Universidade Federal de Goiás, Goiânia.

IG. (2020). Bolsonaro manda jornalista “calar a boca” e nega agressão à imprensa em protesto. iG Mail: Último Segundo. Disponível em: <https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2020-05-05/bolsonaro-manda-jornalista-calar-a-boca-e-nega-agressao-a-imprensa-em-protesto.html>. Acesso em: 3 nov. 2020.

JAGOSE, Annamarie. (1996). Queer theory: an introduction. Ney York: New York University Press.

LEVITSKY, Steven; ZIBLATT, Daniel. (2018). Como as democracias morrem. Rio de Janeiro: Zahar.

LOURO, Guacira L. (2004). Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica.

LOURO, Guacira L. (2012). Os Estudos Queer e a educação no Brasil: articulações, tensões, resistências. Contemporânea: Dossiê Saberes Subalternos, v. 2, n. 2, p. 363-369.

MASON, Mark; CLARKE, Matthew. (2010). Post-Structuralism and education. In: PETERSON, Penelope; BAKER, Eva; MCGRAW, Barry. (ed.), International Encyclopedia of Education. 3. ed. Oxford: Elsevier, p. 175-182.

MACLURE, Maggie. (2003). Discourse in educational and social research. Buckingham: Open University.

MISKOLCI, Richard. (2012). Teoria queer: um aprendizado pelas diferenças. Belo Horizonte: Autêntica Editora.

MOITA LOPES, Luiz Paulo da; FABRÍCIO, Branca F. (2013). Desestabilizações queer na sala de aula: “táticas de guerrilha” e a compreensão da natureza performativa dos gêneros e das sexualidades. In: PINTO, Joana P.; FABRÍCIO, Branca F. (org.), Exclusão social e microrresistências: a centralidade das práticas discursivo- identitárias. Goiânia: Cânone Editorial, p. 283-301.

NASCIMENTO, Milton. (1972). Nada será como antes. Odeon. Disponível em: <https://www.letras.mus.br/milton-nascimento/47436/>. Acesso em: 26 out. 2020.

NELSON, Cynthia. (1999). Sexual identities in ESL: queer theory and classroom inquiry. TESOL Quarterly, v. 33, n. 3, p. 371-391.

OLIVEIRA, Marcus Vinícius X. (2018). Quais as bases para a resistência democrática? É possível pensarmos em um agir puramente estratégico? In: O crescimento do fascismo e os desafios da resistência democrática. Universidade Federal de Rondônia: Pró-reitoria de Cultura, Extensão e Assuntos Estudantis, p. 1-6.

PESSOA, Rosane R. (2014). A critical approach to the teaching of English: pedagogical and identity engagement. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 14, n. 2, p. 353-372.

PESSOA, Rosane R.; URZÊDA-FREITAS, Marco Túlio de. (2012). Challenges in critical English teaching. TESOL Quarterly, v. 46, n. 4, p. 753-776.

PESSOA, Rosane R.; URZÊDA-FREITAS, Marco Túlio de. (2016). Língua como espaço de poder: uma pesquisa de sala de aula na perspectiva crítica. Revista Brasileira de Linguistica Aplicada, v. 16, n. 1, p. 133-156.

PINHO, Osmundo de A. (2004). Qual é a identidade do homem negro? Democracia Viva, n. 22, p. 64-69.

PINTO, Joana P. (2002). Performatividade radical: ato de fala ou ato de corpo. Gênero, v. 3, n. 1, p. 101-110.

PRATT, Mary Louise. (2012). “If English was good enough for Jesus…”: Monolinguismo y mala fe. Critical Multilingualism Studies, v. 1, n. 1, p. 12-30.

REDAÇÃO NONADA. (2019). Para nunca esquecer: 8 relatos de vítimas da ditadura militar no Brasil. Diálogos do Sul, Opera Mundi. Disponível em: <https://dialogosdosul.operamundi.uol.com.br/brasil/55553/para-nunca-esquecer-8-relatos-de-vitimas-da-ditadura-militar-no-brasil>. Acesso em: 26 out. 2020.

ROCHA, Luciana L. (2013). Teoria queer e a sala de aula de inglês na escola pública: performatividade, indexicalidade e estilização. Tese de Doutorado em Linguística Aplicada. Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Linguística Aplicada, UFRJ, Rio de Janeiro.

SAUSSURE, Ferdinand de. (1971). Curso de lingüística geral. Tradução de Antônio Chelini, José Paulo Paez e Izidoro Blikstein. São Paulo: Cultrix, 2006.

SEIDMAN, Steven. (1995). Deconstructing queer theory, or the under-theorization of the social and ethical. In: NICHOLSON, Linda; SEIDMAN, Steven. (ed.), Social postmodernism: beyond identity politics. Cambridge: CUP, p. 116-141.

SHALDERS, André. (2019). Por que a ‘agenda de costumes’ de Bolsonaro deve continuar parada no Congresso em 2020. BBC News Brazil. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-50898836>. Acesso em: 6 set. 2020.

SIMON, Roger I. (1992). Teaching against the grain: essays towards a pedagogy of possibility. London: Bergin & Garvey.

STF. (2020). Julgadas inconstitucionais leis sobre Escola Livre e proibição de ensino de sexualidade. Imprensa. Disponível em: <http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=450392&ori=1>. Acesso em: 15 nov. 2020.

SULLIVAN, Nikki. (2003). A critical introduction to queer theory. New York: New York University Press.

URZÊDA-FREITAS, Marco Túlio de. (2018). Letramentos queer na formação de professorxs de línguas: complicando e subvertendo identidades no fazer docente. Tese de Doutorado em Estudos Linguísticos. Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística. Universidade Federal de Goiás, Goiânia.

URZÊDA-FREITAS, Marco Túlio de; PESSOA, Rosane R. (2014). Discursos de identidades, ensino crítico de línguas e mudança social: análise de uma experiência localizada. In: MATEUS, Elaine; OLIVEIRA, Nilceia B. (org.), Estudos críticos da linguagem e formação de professores/as de línguas: contribuições teórico-metodológicas. Campinas-SP: Pontes Editores, p. 365-395.

URZÊDA-FREITAS, Marco Túlio de; PESSOA, Rosane R. (2020). Disinventing and reconstituting the concept of communication in language education. L2 Journal, v. 12, n. 3, p. 61-76.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2021 Trabalhos em Linguística Aplicada

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.