Banner Portal
El blanqueamiento como proyecto de nación brasileña y sus reflexiones en narrativas de mujeres negras subalternizadas
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Análisis narrativo
Negrura
Blanqueo
Género

Cómo citar

LIMA, Fábio Fernando. El blanqueamiento como proyecto de nación brasileña y sus reflexiones en narrativas de mujeres negras subalternizadas. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 61, n. 1, p. 180–196, 2022. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8664899. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

Partiendo del marco teórico que ofrece el Análisis Narrativo, este trabajo busca analizar y describir narrativas de historias de vida de mujeres negras, pobres, asistidas por programas de asistencia social, observando las formas en que estas mujeres construyen sus identidades y operan discursivamente con ciertos aspectos normativos socialmente instituidos sobre el cruce de la "raza", especialmente los discursos sobre una supuesta "ausencia de racismo" y el ideal hegemónico de "blanqueo". Utilizando la entrevista cualitativa como herramienta de investigación, los resultados apuntaron a un entrelazamiento entre los cruces "raza", "género" y "clase social", demostrando la necesidad señalada por las teorías interseccionales del género en general y por el feminismo negro contemporáneo en particular de considerar el sujeto social siempre interseccional por tales cruces. Considerando que en todas las entrevistas se afirma la existencia del racismo, se pone en tela de juicio el mito de la democracia racial existente en el sentido común, y también se cuestiona la importancia atribuida por el feminismo negro sobre la necesidad de observar experiencias enunciadas por otros lugares de expresión subalternizados, lejos de posiciones hegemónicas. Además, en todas las entrevistas analizadas, especialmente en las evaluaciones que surgieron en las narrativas, se realizó la cuestión del color de la piel como un "estigma", un rasgo profundamente despectivo, basado en la naturalización de la blancura. Sin embargo, si en las narrativas de las mujeres mayores no se cuestiona la ideología del blanqueamiento, en las "evaluaciones" de las narrativas analizadas de las entrevistadas más jóvenes observamos blanqueamiento hegemónico compitiendo con nuevos elementos, caracterizado por establecer fisuras significativas sobre aspectos normativos sobre la negritud.

PDF (Português (Brasil))

Citas

ANDRADE, F. (2018). “Mas vou até o fim”: narrativas femininas sobre experiências de amor, sofrimento e dor em relacionamentos violentos e destrutivos. Tese de Doutorado em Antropologia Social. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, USP, São Paulo.

BARBOSA, L. C. (2014). Identidade, Estigmas e Branquitude: Reflexões sobre a mídia brasileira. Revista Interação. v. 1, nº 1, p. 59-73.

BASTOS, L. C. (2005). Contando estórias em contextos espontâneos e institucionais – uma introdução ao estudo da narrativa. Calidoscópio, v. 3, n. 2, p. 74-87.

BASTOS, L. C. ; SANTOS, W. S. (2013). Introdução: Entrevista, narrativa e pesquisa. In: BASTOS, L. C.; SANTOS, W. S. (orgs), A entrevista na pesquisa qualitativa. Rio de Janeiro: Quartet/Faperj, p. 9-18.

BASTOS, L. C. ; BIAR, L. A. (2015). Análise de narrativa e práticas de entendimento da vida social. DELTA, v. 31, n. especial, p. 97-126.

BENTO, M. A. (2002a). Pactos narcísicos no racismo: Branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público. Tese de doutorado em Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade. Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade, USP, São Paulo.

BENTO, M. A. ; (2002b). Branqueamento e Branquitude no Brasil. In: CARONE, I.; BENTO, M. A. S. (orgs), Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis: Vozes, p. 25-58.

BIAR, L. (2012). “Realmente as autoridades veio a me transformar nisso”: narrativas de adesão ao tráfico e a construção discursiva do desvio. Tese de Doutorado em Estudos da Linguagem. Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem, PUC-Rio, Rio de Janeiro.

BIAR, L. ; ORTON, N.; BASTOS, L. C. (2021). Tales from the South: doing Narrative Analysis in a “post-truth” Brazil. Narrative Inquiry. v. 22, edição on-line, p. 1-21.

CARDOSO, L. (2010) Branquitude acrítica e crítica: A supremacia racial e o branco anti-racista. Rev. latinoam. cienc. soc. niñez juv., v. 8, n. 1, p.607-630.

CARDOSO, L. ; (2014). O branco ante a rebeldia do desejo: um estudo sobre a branquitude no Brasil, Tese de Doutorado em Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, UNESP, Araraquara.

CARONE, I.; BENTO, M. A. S. (2019). Psicologia Social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petropolis: Vozes.

COLLINS, P. H. (2019). Pensamento Feminista Negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo: Boitempo Editorial.

COLLINS, P. H. . (2017). Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória. Revista Parágrafo. v. 5, n. 1, p.6-17.

COLLINS, P. H. . (2016). Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Revista Sociedade e Estado. v. 31, n. 1, p. 99-127.

COLLINS, P. H. ; BILGE, S. (2016). Intersectionality. Cambridge: Polity Press.

CRENSHAW, K. (1989). Demarginalizing the Intersection of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Antidiscrimination Doctrine, Feminist Theory and Antiracist Politics. The University of Chicago Legal Forum. n. 140, p.139-167.

BORGES, T. R. S. (2020). Modos Queer de pesquisar e a questão racial: conjugando epistemologias feministas, interseccionalidade e decolonialidade. Cadernos De Linguagem e Sociedade. v. 21, n. 2, p. 435-451.

DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (2006). Introdução: a disciplina e a prática da pesquisa qualitativa. In: DENZIN, N. K. LINCOLN, Y. S. (orgs.), O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, p. 15-41.

FABRÍCIO, B. F. (2006). Linguística Aplicada como espaço de desaprendizagem: redescrições em curso. In: MOITA LOPES, L. P. (org.), Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola, p. 45-65.

FAIRCLOUGH, N. (1995). Critical Discourse Analysis: the critical study of language. London and New York: Longman.

FOUCAULT, M. (1996). A Ordem do Discurso. Tradução: Laura Fraga de Almeida Sampaio. São Paulo: Loyola.

GEE, J. P. (2005). An introduction to Discourse Analysis: theory and method. London/New York: Routledge.

GOFFMAN, E. (1988). Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Guanabara.

LABOV, W. (1972). Language in the inner city: studies in the Black English Vernacular. Philadelphia: University of Pennsylvania Press.

LABOV, W. ; WALETZKY, J. (1967). Narrative Analysis: oral versions of personal experience. In: HELM, J. Essays on the verbal and visual arts. Seattle: University of Washington Press, p. 12-44.

LINDE, C. (1993). Life stories. The creation of the coherence. Nova York: Oxford University Press.

LINDE, C. (1997). Evaluation as linguistic structure and social practice. In: GUNNARSSON, B. L.; LINELL, P.; NORDBERG, B. (orgs.), The construction of professional discourse. Londres: Longman, p. 151-172.

LODER, L. L. (2008). O modelo Jefferson de transcrição: convenções e debates. In: LODER, L. L.; JUNG, N. M (orgs.), Fala-em-interação social: introdução à Análise da Conversa Etnometodológica. Campinas: Mercado de Letras, p. 127-160.

MELO, G. C. V. (2020). Discursos sobre raça: quando as Teorias Queer nos ajudam a interrogar a norma. Cadernos de Linguagem e Sociedade. v. 21, n. 2, p. 410-434.

MELO, G. C. V. ; MOITA LOPES, L. P. (2015). “Você é uma morena muito bonita”: a trajetória textual de um elogio que fere. Trabalhos em Linguística Aplicada. vol. 54, n. 1, p. 53-78.

MISHLER, E.G. (1986). The analysis of interview-narratives. In SARBIN, T. R. (org.), Narrative Psychology. The storied nature of human conduct. New York: Praeger.

MISHLER, E.G. (2002). Narrativa e identidade: a mão dupla do tempo. In: MOITA LOPES, L. P; BASTOS, L. C. (orgs.), Identidades: recortes multi e interdisciplinares. Campinas: Mercado das Letras, p. 97-119.

MOITA LOPES, L. P. (2001). Práticas narrativas como espaço de construção das identidades sociais: uma abordagem socioconstrucionista. In: RIBEIRO, B. T.; LIMA, C. C.; DANTAS, M. T. L. (orgs.), Narrativa, identidade e clínica. Rio de Janeiro: Ipub.

MOITA LOPES, L. P. (2006). Linguística Aplicada e vida contemporânea: problematização dos construtos que têm orientado a pesquisa. In: MOITA LOPES, L. P. Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola.

MUNANGA, K. (2004). A difícil tarefa de definir quem é negro no Brasil. Estudos Avançados. v. 18, n. 50, p. 51-57.

PENNYCOOK, A. (2004). Critical applied linguistics. In: DAVIES, A.; ELDER, C. (org.), The handbook of applied linguistics. Oxford: Blackwell, p. 397-420.

RIBEIRO, D. (2017). O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento: Justificando.

SILVA, A. C. (2007). Branqueamento e branquitude: conceitos básicos na formação para a alteridade. In: NASCIMENTO, A. D.; HETKOWSKI, T. M. (orgs.), Memória e formação de professores. Salvador: EDUFBA, p. 87-101.

SOVIK, L. (2004). Aqui ninguém é branco: Hegemonia branca e media no Brasil. In: WARE, V. (org.), Branquidade: identidade branca e multiculturalismo. Rio de Janeiro: Garamond.

SCHNEIDER, A. L. (2012). Iberismo e luso-tropicalismo na obra de Gilberto Freyre. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 5, n. 10, p. 75-93, 2012.

SCHILLING, F.; MIYASHIRO, S. G. (2008). Como incluir? O debate sobre o preconceito e o estigma na atualidade. Educação e Pesquisa. v.34, n.2, p. 243-254.

WALLERSTEIN, I. (1990). World-System Analysis: The Second Phase. Review, v. XIII, n. 2, p. 287-93.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2022 Trabalhos em Linguística Aplicada

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.