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Representación y autorrepresentación en la ocupación de redes, calles y discursos
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Palabras clave

Articulación entre representación política y literaria
Compartir lo sensato
Expandiendo el testimonio
Impactos de la comunicación en red

Cómo citar

BIRMAN, Daniela. Representación y autorrepresentación en la ocupación de redes, calles y discursos. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 63, n. 2, p. 321–332, 2024. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8675694. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

El artículo está dedicado a examinar la articulación entre dos movimientos que cuestionan la representación, identificados en los ámbitos de la política y la literatura. Me refiero aquí al cuestionamiento de la democracia representativa que vimos en la serie de protestas entre 2010-2013 y a la discusión sobre la legitimidad de las producciones artísticas para representar a miembros de diversas minorías. Estos trastornos de la representación se analizarán sobre todo como presiones para que se produzcan cambios en el llamado reparto de lo sensible (Rancière). Al tratar de trazar correspondencias entre estos dos movimientos de contestación, haremos hincapié en sus vínculos con impactantes cambios tecnológicos y discursivos, como el desarrollo de la comunicación en red, la expansión del discurso del testimonio y sus propias formas de subjetivación. Por último, discutiremos el riesgo de que esta exigencia de cambio en el reparto de lo sensible no se traduzca en la expansión concreta de la democracia en los ámbitos de la política y la literatura, sino en la creación de burbujas digitales y culturales caracterizadas por la homogeneidad y la intransigencia.

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