Banner Portal
Análise dos padrões conceituais e das relações intratermos das variantes terminológicas da Economia
PDF

Palavras-chave

Economia
Variação terminológica
Padrões de especificação conceitual
Relações intratermo

Como Citar

COSTA, Lucimara Alves da Conceição. Análise dos padrões conceituais e das relações intratermos das variantes terminológicas da Economia. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 61, n. 1, p. 18–33, 2022. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8667701. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

A variação terminológica denominativa, ou seja, a utilização de denominações diferentes para designar um mesmo conceito ou nuances de uma mesma realidade, é, muitas vezes, considerada como um mero recurso estilístico ou estratégia de progressão textual. Entretanto, ela apresenta, não raro, distintos padrões conceituais e relações intratermos, o que faz com que nem sempre a consideremos como unidades semanticamente equivalentes. Desse modo, muito mais que um mecanismo de progressão textual, as variantes atuam como recurso discursivo e cognitivo para destacar as diferentes nuances conceituais das unidades terminológicas. Neste sentido, no presente artigo, embasadas nos pressupostos das correntes modernas da Terminologia, em especial na Teoria Comunicativa da Terminologia (CABRÉ, 1999, 2005) e na classificação dos padrões de especificação conceitual de Kageura (2002), objetivamos analisar os padrões conceituais e as relações intratermos presentes nas variantes terminológicas da Economia. Por meio dessa análise, temos como intuito evidenciar quais são as informações conceituais destacadas nessas unidades terminológicas e de que forma elas podem influenciar na compreensão e na construção do conhecimento especializado.

PDF

Referências

ALVES et. al. (2001). Glossário de Termos Neológicos da Economia. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP.

ALVES, I. M. (2016). As denominações da crise econômica mundial no entrecruzamento da Economia e da Medicina. Filologia e Linguística Portuguesa. São Paulo, v.18, n.1, p. 43-64.

ARNT, R. (2016). O ajuste que não houve em 1963. Valor Econômico.

BORBA, F. S. (1996). Uma gramática de valências para o português. São Paulo: Ática.

CABRÉ, M. T. (1999/2005). La terminología: representación y comunicación. Elementos para una teoría de base comunicativa y otros artículos. Barcelona, Universitat Pompeu Fabra, Institut Universitari de Lingüística Aplicada.

CABRÉ, M. T. (2002). Terminología y Lingüística: la teoría de las puertas. Estudios de Lingüística del Español. Acesso em: 18 ago. 2021.

CAMPOS, E. (2008). Fundos de ações captam US$ 8,4 bilhões na terceira semana de dezembro. Valor Econômico.

COSTA. L.A.; FERNÁNDEZ-SILVA, S. (2018). Análisis de la función cognitiva de la variación denominativa en la Lexicografía brasileña: patrones conceptuales de variación y distancia semántica entre las variantes. Revista Meta, v. 63, n.2, p.467-491, 2018.

FABER, P. et. al. (2006). Process-oriented terminology management in the domain of Coastal Engineering. Terminology. Vol. 12 (2), p. 189-213.

FABER, P. (ed.) (2012). A cognitive linguistics view of terminology and specialized language. Berlin & Boston: Mouton de Gruyter.

FERNÁNDEZ-SILVA, S. (2011). Variación terminológica y cognición: factores cognitivos en la denominación del concepto especializado. Barcelona: IULA-TDX.

FERNÁNDEZ-SILVA, S.; FREIXA, J.; CABRÉ, M. T. (2011). A proposed method for analysing the dynamics of cognition through term variation. Terminology. Vol.17 (1), p. 49-74.

FREIXA, J. (2002). La variació terminològica: Anàlisi de la variació denominativa en textos de diferent grau d’especialització de l’àrea de medi ambient. Barcelona: IULA.

FREIXA, J. (2005). Variación terminológica: ¿por qué y para qué? Meta. Vol. 50(4): CD-ROM.

FREIXA, J. (2006). Causes of denominative variation in terminology: A typology proposal. Terminology. Vol. 12(1), p. 51-77.

GRANER, F.; CAMPOS, E. (2018). Governo prioriza custo e eleva fatia da dívida ligada à Selic. Valor Econômico.

HOUAISS, A.; VILLAR, M.S. (2009). Dicionário Houaiss da língua portuguesa. 1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva.

KAGEURA, K. (2002). The dynamics of terminology: A descriptive theory of term formation and terminological growth. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins.

LAMUCCI, S. (2015). Emergentes são especialmente vulneráveis à alta do dólar. Valor Econômico.

MILL, A. (2017). Tudo o que você precisa saber sobre Economia. São Paulo: Editora Gente.

MODALMAIS. (2021). Flipar: saiba como ganhar dinheiro com IPOs. https://www.modalmais.com.br/blog/flipar-como-ganhar-dinheiro-com-ipo. Acesso em: 15 jun. 2021.

MUNDO EDUCAÇÃO. (2021). OMC — Organização Mundial do Comércio. https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/omc.htm. Acesso em: 20 ag. 2021.

SANDRONI, P. (2008). Dicionário de Economia do Século XXI. Rio de Janeiro: Editora Record.

TEMMERMAN, R. (2000). Toward New Ways of Terminology Description: The Sociocognitive Approch. Amsterdam: John Benjamins.

WERNER, A. (2018). Perspectiva para as Américas: recuperação mais difícil. Valor Econômico.

WÜSTER, E. (1998). Introducción a la teoría general de la terminología y a la Lexicografía terminológica. In: María Teresa Cabré (ed.) Barcelona: IULA-UPF.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2022 Trabalhos em Linguística Aplicada

Downloads

Não há dados estatísticos.