Resumo
Este artigo visa a mostrar a insuficiência teórica das apresentações da pesquisa-ação feitas por alguns de seus defensores maiores, como Car e Kemmis (1986), Carr (1995), Zeichner (1998), Elliot (1988) e Barbier (1985). Argumentamos em favor de uma concepção de prática como teoria e de teoria como prática que nos permite enunciar a tese de que toda pesquisa é pesquisa-ação. Esse artigo é introdutório a outro(s) em que pretendemos expor o que o Grupo de Pesquisa-Ação em Educação Matemática da Universidade Estadual Paulista, Rio Claro (GPA) tem feito desde sua fundação em 1993.Referências
ALTHUSSER, L. Resposta a John Lewis. Posições 1. Rio de Janeiro: Graal, 1978.
ALTHUSSER, L. Ideologia e Aparelhos Ideológicos de Estado. Posições 2. Rio de Janeiro: Graal, 1980.
BARBIER, R. Pesquisa-Ação na Instituição Educativa. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1985.
CARR, W. For Education: Towards Critical Educational Inquiry. Buckingham: Open University Press, 1995.
CARR, W.; KEMMIS, S. Becomming Critical. Londres: The Falmer Press, 1986.
CHAVES, R. Caminhos percorridos para implantação do Grupo de PesquisaAção em Educação Matemática junto ao Núcleo de Ensino Integrado de Ciências e Matemática da Universidade Federal de Viçosa. 2000. Dissertação (Mestrado), IGCE, UNESP, Rio Claro.
COHEN, L.; MANION, L. Research Methods in Education. Londres: Routledge, 1994.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O Anti-Édipo. Rio de Janeiro: Imago, 1972.
ELLIOT, J. Recolocando a pesquisa-ação em seu lugar original e próprio. In: FIORENTINI, D. GERALDI, C.; PEREIRA, E. M de A. (eds.) Cartografias do Trabalho Docente. Campinas: Mercado de Letras, 1998.
ELLIOT, J. Action research for educational change. Londres: Open University Press, 1991.
FLORIDA ATLANTIC UNIVERSITY (FAU). How is Action Research Defined? South Florida Center for Educational Leaders. Florida Atlantic University (Home Page). Disponível em: http://www.fau.edu/divdept/coe/sfcel/define.htm. Acesso em: 2000.
GERALDI, C.; FIORENTINI, D.; PEREIRA, E. M. de A. (eds.). Cartografias do Trabalho Docente. Campinas: Mercado de Letras, 1998.
HABERMAS, J. Theory and practice. Boston: Bacon Books, 1973.
HEIDEGGER, M. O que é isto – a Filosofia? Identidade e Diferença. São Paulo: Livraria duas Cidades, 1971.
LENIN, W. Materialismo e Empiriocriticismo. Lisboa: Edições Avante, 1982.
LEWIN, K. Action research and minority problems. Journal of Social Issues, vol. 2, p. 34-36, 1946.
MACINTYRE, A. After Virtue: a study in moral virtue. Londres: Duckworth, 1981.
MASTERS, J. The History of Action Research, in I. Hughes (ed) Action Research Electronic Reader, The University of Sydney, on-line, 1995.
PEREIRA, E. M. de A. Professor como pesquisador: O enfoque da pesquisaação na prática docente. In: FIORENTINI, D.; GERALDI, C.; PEREIRA E. M. de A. (eds.) Cartografias do Trabalho Docente. Campinas: Mercado de Letras, 1998.
ROUANET, S. P. Teoria Crítica e Psicanálise. Fortaleza: Edições UFCE, 1983.
STENHOUSE, L. An Introduction to Curriculum Research and Development. Londres: Heinemann, 1975.
THIOLENT, M. Metodologia da Pesquisa-Ação. São Paulo: Cortez, 1988.
ZEICHNER, K. M. Para além da divisão entre professor-pesquisador e pesquisador acadêmico. In: FIORENTINI, D.; GERALDI, C.; PEREIRA, E. M de A. (eds.) Cartografias do Trabalho Docente. Campinas: Mercado de Letras, 1998.
ZIZEK, S. Eles não sabem o que fazem: o sublime objeto da ideologia. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1992.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Copyright (c) 2014 Zetetiké: Revista de Educação Matemática