Palavras-chave
Formação docente
Educação matemática
Interculturalidade
Como Citar
Resumo
Frente à significância da educação escolar indígena no Acre, desenvolveu-se o presente trabalho que aborda os panoramas histórico, nacional e estadual, nos quais que se estabeleceu este modelo de ensino. Por meio de revisão bibliográfica, a qual considerou documentos como as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena, objetivou-se a compreensão sobre o processo de solidificação de uma educação intercultural e diferenciada, apresentando reflexões que emergiram da experiência na participação do processo formativo de professores indígenas que ensinam matemática. Durante a experiência buscou-se respaldo na Antropologia, ampliando a compreensão quanto aos cuidados que o pesquisador/educador precisa tomar ao adotar práticas educacionais. Os resultados mostraram que trabalhar segundo o olhar do indígena, aproxima conteúdos matemático-acadêmicos ao cotidiano de comunidades, valorizando práticas culturais aliadas à compreensão da matemática como ciência.
Referências
Acre (2013). Secretaria Estadual de Educação. Acre: A Educação Escolar Indígena em números. Coordenação de Educação Escolar indígena. Retirado em 11 de outubro, 2017, de: http://see.ac.gov.br/portal/index.php/institucional/ensino/indigena.
Acre (2014). Secretaria Estadual de Educação. Relatório do XI Curso de Formação de Professores em Magistério Indígena. Rio Branco: Coordenação de Educação Escolar indígena, Plácido de Castro.
Acre (2014). Secretaria Estadual de Educação. Demonstrativo das atividades pedagógicas em Cursos de Formação Intercultural, Diferenciada e Bilíngue de Professores Indígenas (período 2000-2010). Rio Branco: Coordenação de Educação Escolar Indígena.
Acre (2017). Secretaria Estadual de Planejamento. Acre em números: Rio Branco: Departamento de Estudos e Pesquisa – DEP. 10a ed. Retirado em 11 de outubro, 2017, de: http://www.ac.gov.br/wps/wcm/connect/4bb6ed00414180378291f31a15eb5101/acre-em-numeros-2017.pdf?MOD=AJPERES&CONVERT_TO=url&CACHEID=4bb6ed00414180378291 f31a15eb5101.
Alves, E. R. (2010). Etnomatemática multiculturalismo em sala de aula: a atividade profissional como prática educativa. São Paulo: Porto de Idéias.
Barré, N. (1957) A carta de Nicolas Barré: "Tudo me leva a crer que esses nativos são o povo mais bárbaro e estranho que existe sobre a Terra". Revista Trópico. Dossiê Sonho Tropical. Retirado em 16 de março, 2015, de: http://www.revistatropico.com.br/tropico/html/textos/1540,1.shl.
Brasil (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 5 de outubro de 1988. Brasília, DF: Senado Federal.
Brasil (1998). Ministério da Educação. Referencial Curricular Nacional para a Educação Escolar Indígena. Brasília: MEC.
Brasil (2007). Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Cadernos SECAD 3: Educação Escolar Indígena: diversidade sociocultural indígena ressignificando a escola. Brasília–DF. Retirado em 18 de novembro, 2014, de: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoindigena.
Brasil (2012). Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena. Brasília: MEC.
Brasil (2013). Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB. 5a ed. Brasília: MEC.
Brasil (1845). Decreto Presidencial Nº 426, de 24 de julho de 1845, dispõe sobre a regulamentação de missões de catequize e civilização de índios. Rio de Janeiro. Retirado em 16 de outubro, 2014, de: http://legis.senado.leg.br/legislacao/ListaTextoSigen.action?norma=387574&id=14390167&idBinario=15771126&mime=application/rtf.
Brasil (2009). Decreto Presidencial Nº 6.861, de 27 de maio de 2009, dispõe sobre a Educação Escolar Indígena, define sua organização em territórios etnoeducacionais, e dá outras providências. Brasília DF: DOU de 28 de maio de 2009, seção 1, p.23.
Cohn, C. (2001) Escolas Indígenas no Maranhão um estudo sobre a experiência dos professores indígenas. In A. L. da Silva & M. K. L. Ferreira (Orgs.), Práticas pedagógicas na escola indígena(pp. 107-122). São Paulo: Global.
Colares, A. A. (2013). Afirmação étnica e educação escolar indígena do povo Munduruku de Marituba (Belterra-Pará). Revista HISTEDBR, (50), 99-122, Disponível em: http://www.gepec.ufscar.br/publicacoes/educacao-no-campo/afrimacao-etnica-e-educacao-escolar-indigena-do.pdf/view.
Cunha, M. E. C. (2009). O Acre e a Educação Escolar Indígena, Intercultural, Diferenciada e Bilingue. Dissertação de Mestrado em Letras: Linguagem e Identidade. Rio Branco: Universidade Federal do Acre. Disponível em: http://livros01.livrosgratis.com.br/cp136122.pdf.
D’Ambrósio, U. (2011). Uma história concisa da matemática no Brasil. 2a ed. Petrópolis: Vozes.
D’Ambrósio, U. (2013). Etnomatemática: Elo entre as tradições e a modernidade. 5a ed. Belo Horizonte - MG: Autêntica Editora.
Gomes, M. P. (2013). Antropologia: ciência do homem: filosofia da cultura. 2a ed. São Paulo: Contexto.
Ibarra, G. M. (2014). L'enseignement et l'apprentissage de la représentation: une étude decas en maternelle: le "Jeu des Trésors". Education. Université de Bretagne Occidentale- Brest: Français.
Ifrah, G. (2005). Os Números: História de uma grande invenção. 11a ed. Rio de Janeiro: Editora Globo.
Laplantine, F. (2012). Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense.
Lévi-Strauss, C. (2012). A antropologia diante dos problemas do mundo moderno; apresentação Maurice Olender. São Paulo: Companhia das Letras.
Lucci, C. R., Zerrenner, S. A., Verrone, M. A. G., & Santos, S. C. (2006). A influência da educação financeira nas decisões de consumo e investimento dos indivíduos. Disponível em: http://www.ead.fea.usp.br/semead/12semead/resultado/trabalhosPDF/341.pdf.
Organização das Nações Unidas (1945). Carta das Nações Unidas, São Francisco, 26 de junho de 1945. Retirado em 23 de outubro, 2014, de: http://nacoesunidas.org/carta/.
Rêgo, P. A., & Pereira, M. R. S. (2010). Educação indígena no Acre: uma experiência diferenciada. Retirado em 12 de novembro, 2014, de: http://www.ufac.br/portal/unidades-administrativas/orgaos-complementares/edufac/revistas-eletronicas/revista-ramal-de-ideias/edicoes/edicao-1/caminhos-da-educacao/educacao-indigena-no-acre.
Rozenberg, I. M. (2006). O Sistema Internacional de Unidades – SI. 3.a ed. São Paulo: Instituto Mauá de Tecnologia.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Copyright (c) 2018 Zetetike
Downloads
