Banner Portal
Aprendizagem de sequências numéricas
PDF

Palavras-chave

Sequências numéricas
Licenciandos em matemática
Análise de respostas

Como Citar

BISOGNIN, Eleni; BISOGNIN, Vanilde; LEIVAS, José Carlos Pinto. Aprendizagem de sequências numéricas: pesquisa sobre dificuldades de Licenciandos em Matemática. Zetetike, Campinas, SP, v. 24, n. 3, p. 361–377, 2017. DOI: 10.20396/zet.v24i3.8648090. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/zetetike/article/view/8648090. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Neste artigo, apresenta-se relato parcial de uma pesquisa desenvolvida com 15 alunos de cursos de Licenciatura em Matemática de duas Instituições de Ensino Superior do Rio Grande do Sul, Brasil. O objetivo desta investigação é analisar dificuldades encontradas por licenciandos de Matemática ao resolver uma questão sobre sequências. Como instrumento de pesquisa, foi empregado um teste composto por uma questão sobre sequência numérica, cujas respostas foram corrigidas usando as seguintes categorias: corretas, parcialmente corretas, incorretas e em branco. A análise foi feita por meio de descrição e comentários das respostas, com base em teorizações sobre os Três Mundos da Matemática. De maneira geral, constata-se que os licenciandos participantes da pesquisa apresentam dificuldades, tanto conceituais como procedimentais, relacionadas ao conceito de limite de uma sequência e parecem estar, ainda, nos estágios da matemática prática e teórica, sem atingir o estágio da matemática formal.
https://doi.org/10.20396/zet.v24i3.8648090
PDF

Referências

Attorps, I. (2006). Mathematics teachers´conceptions about equations. Tese de Doutorado em Educação. Faculty of Behavioural Sciences, University of Helsinki.

Badaró, J. N. & Lima, R. N. (2011). Uma jornada pela história do símbolo de igualdade com os três mundos da matemática. Atas da XIII Conferência Interamericana de Educação Matemática. Recife, Brasil.

Ball, D. L., Thames, M. H. & Phelps, G. (2008). Content knowledge for teaching: what makes it special? Journal of Teacher Education, 59 (5), 389-407.

Barichello, L. (2008). Análise de resoluções de problemas de cálculo diferencial em um ambiente de interação escrita. Dissertação de Mestrado em Educação Matemática. Rio Claro, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista.

Borasi, R. (1996). Reconceiving mathematics Instruction: a Focus on Errors. Norwood, NJ: Ablex Publishing Corporation.

Brasil, Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação. (2015). Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Retirado em 25 de novembro, 2016, de: http://den.prograd.ufsc.br/files/2016/07/2.7.DiretrizesLicenciatura2015_ResolucaoCNECP2_2015.pdf

Cury, H. N. (2007). Análise de erros: o que podemos aprender com as respostas dos alunos. Belo Horizonte: Autêntica.

Ferreira, L. (2011). Uma proposta de ensino de geometria hiperbólica: construção do “plano de Poincaré” com o uso do software Geogebra. Dissertação de Mestrado em Educação para a Ciência e a Matemática. Maringá: Universidade Estadual de Maringá.

Fiorentini, D. & Oliveira, A. T. de C. C. (2013). O lugar das matemáticas na Licenciatura em Matemática: que matemáticas e que práticas formativas? BOLEMA, 27 (47), 917-938.

Gray, E. M. & Tall, D. (1994). Duality, ambiguity and flexibility: a proceptual view of simple arithmetic. The Journal for Research in Mathematics Education, 16 (2), 115-141.

Hardy, N. (2009). Students’ perceptions of institutional practices: the case of limits of functions in college level Calculus courses. Educational Studies in Mathematics, 72 (3), 341-358.

Kieran, C. (1981). Concepts associated with the equality symbol. Educational Studies in Mathematics, (12), 317-326

Lima, E. L. (1999). Análise real. 4. ed. Rio de Janeiro: IMPA. v. 1.

Lima, R. N. (2007). Equações algébricas no ensino médio: uma jornada por diferentes mundos da matemática. Tese de Doutorado em Educação Matemática. São Paulo: Pontifícia Universidade de São Paulo.

Lima, R. N. & Tall, D. (2008). Procedural embodiment and magic in linear equations. Educational Studies in Mathematics, (67), p. 3-18, 2008.

Mação, D. P. (2014). Uma proposta de ensino para o conceito de derivada. Dissertação de Mestrado em Educação Matemática. São Paulo: Universidade Anhanguera de São Paulo.

Malta, I., Pesco, S. & Lopes, H. (2002). Cálculo a uma variável: uma introdução ao Cálculo. Rio de Janeiro: PUC-Rio; São Paulo: Loyola. v. 1.

Moreira, P. C. & Ferreira, A. C. (2013). O lugar da Matemática na Licenciatura em Matemática. BOLEMA, 27 (47), 981-1005.

Nomura, J. I. (2014). Esquemas cognitivos e mente matemática inerentes ao objeto matemático autovalor e autovetor: traçando diferenciais na formação do engenheiro. Tese de Doutorado em Educação Matemática. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Ponte, J. P., Branco, N. & Matos, A. (2009). Álgebra no ensino básico. Lisboa: Ministério da Educação.

Ramos, M. L. P. D. & Curi, E. (2014). O uso do erro como estratégia didática: uma nova perspectiva na reconstrução do conhecimento. Perspectivas da Educação Matemática, Campo Grande, 7 (13), 84-102.

Santos, J. R. V., Buriasco, R. L. C. & Ciani, A. B. (2008). Avaliação como prática de investigação e análise da produção escrita em matemática. Revista de Educação, (25), 35-45.

Shulman, L. S. (1986). Those who understand: knowledge growth in teaching. Educational Researcher, 15 ( 2), 4-14.

Shulman, L. S. (1987). Knowledge and teaching: foundations of the New Reform. Harvard Educational Review, 57 (1), 1-22.

Stewart, J. (2001). Cálculo. São Paulo: Pioneira. v. 2.

Tall, D. (2004). Thinking through three worlds of mathematics. Proceedings of the 28th Meeting of the International Conference for the Psychology of Mathematics Education. Bergen, Norway. p. 281-288.

Tall, D. (2013). How Humans Learn to Think Mathematically: Exploring the Three Worlds of Mathematics. New York: Cambridge University Press.

Tall, D. & Vinner, S. (1981). Concept image and concept definitionin mathematics with particular reference to limits and continuity. Educational Studies in Mathematics, (12), 151–169.

Trivilin, L. R. & Ribeiro, A. J. (2015). Conhecimento matemático para o ensino de diferentes significados do sinal de igualdade: um estudo desenvolvido com professores dos anos iniciais do ensino fundamental. BOLEMA, 29 (51), 38-59.

Zubieta, G. & Meza, R. (2008). Visualization in the teaching/learning of calculus. Proceedings of the 11th International Congress on Mathematical Education. Monterrey, Mexico. Retirado em 09 de março, 2016, de: http://tsg.icme11.org/tsg/show/21

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Copyright (c) 2017 Zetetike

Downloads

Não há dados estatísticos.