Banner Portal
Lobos-maus e chapeuzinhos-vermelhos em ilustrações para ver e ler
PDF

Palavras-chave

Leitura de imagens. Educação visual. Pós-modernidade.

Como Citar

SCARELI, Giovana; ANDRADE, Elenise Cristina Pires de. Lobos-maus e chapeuzinhos-vermelhos em ilustrações para ver e ler. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 9, p. 51–64, 2009. DOI: 10.20396/etd.v9i0.1044. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/1044. Acesso em: 10 dez. 2024.

Resumo

Propomos olhares em movimento pelos interiores de algumas imagens em busca de reconhecer elementos de sua própria linguagem a fim de estabelecermos um diálogo com estas imagens e suas/nossas potencialidades, encantamentos, sentidos. Ver Lobos e Chapeuzinhos como fragmentos ressonantes em narrativas que se multiplicam em diferentes cenários e “contextualizações”. Nossa aposta está em não mais obedecer à necessidade representacional do questionamento “o que isso quer dizer?”, “qual o significado daquilo?”, mas possibilitar escorregões e deslizes pelas potências da contemplação e produção de sentidos na própria imagem. Ler imagens que se soltam do texto. Ler textos que se permitem desvincular das imagens; (im)possibilidades em buscar outras apresentações da menina e do animal com a intenção de tencionar os limites do que frequentemente se nomeia imagem, texto, produção cultural, e potencializar as multiplicidades na ausência do equivalente que representariam e interpretariam. Mas e quanto ao papel do professor perante a educação advinda das imagens: seríamos nós os “faxineiros/as” das “misturas”, das “diferenças” com que nos deparamos no campo educacional, na tentativa de deixar tudo mais uniforme? Se assim o for, talvez estejamos pasteurizando interpretações e análises – pasteurização que não ocorre somente na indústria, mas também com as linguagens e conteúdos. 

https://doi.org/10.20396/etd.v9i0.1044
PDF

Referências

AMORIM, A. C. R. Invisível e não enunciável: cinema brasileiro e amnésia de identidades. Educação & Sociedade, v. 27, n.97, p.1367-1372, set./dez., 2006.

ANDRADE, E C. P. Joanna Francesa e Dorian Gray: passagens, paisagens e fronteiras em nomes, retratos, currículos. Pro-Posições, Campinas, Faculdade de Educação/UNICAMP, v.18, n. 2, p.53, maio/ago. 2007.

ANDRADE, E C. P.; SPEGLICH, E.; ROMANGUERA, A. Ver-a-prender-existir-ser-á? Disponível em: www.gepef.pro.br/EGEPEF/TRABALHOS%20EGEPEF202207/silvio/EleniseAndrade[1].pdf

AZEVEDO, R. Texto e imagem: diálogos e linguagens dentro do livro. Disponível em: http://www.ricardoazevedo.com.br/menu.htm

BETTELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fadas. Tradução Arlene Caetano. 17 a. edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003.

COHEN, J. J. A cultura dos monstros: sete teses. In: SILVA, T. T. (Org.). Pedagogia dos monstros: os prazeres e os perigos da confusão de fronteiras. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. p.23-60

DELEUZE, G. Diferença e repetição. 2a. edição. Rio de Janeiro: Graal, 2006.

FOUCAULT, M. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Portugália: Livraria Martins Fontes, 1975.

A ETD - Educação Temática Digital utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.