Resumo
Este artigo tem por finalidade apresentar resultados do estudo realizado com pacientes, acompanhantes e funcionários das Unidades de Internação Cirúrgica do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UIC/HU/UFSC). O foco central foi o de verificar até que ponto a prática biblioterapêutica e as atividades de lazer contribuem no processo de Humanização da Assistência Hospitalar dos pacientes internados nas (UIC/HU/UFSC), na percepção dos pacientes, acompanhantes, funcionários da enfermagem e assistentes sociais da referida unidade de internação. Foram entrevistados 16 pacientes, 11 acompanhantes e 13 funcionários da enfermagem e assistentes sociais. As atividades de lazer analisadas neste estudo foram a prática biblioterapêutica, as atividades do grupo Reaja e a dança. Trata-se de uma pesquisa quantitativa e qualitativa. Quanto ao procedimento técnico, a presente pesquisa é classificada como estudo de caso, no qual, utilizou-se, para a coleta dos dados a entrevista estruturada e, cujos resultados demonstram que as atividades contribuem muito na Humanização da Assistência Hospitalar dos pacientes internados na UIC/HU/UFSC.
Referências
ADAMS, P.; MYLANDER, M. A terapia do amor. Rio de Janeiro: Mondrian, 2002.
ALVES, M. H. H. A aplicação da biblioterapia no processo de reintegração social. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, v. 15, n. 1/2, jan./jun. 1982. p. 54-61.
BACKES, D. S.; KOERICH, M. S.; ERDMANN, A. L. Humanizando o cuidado pela valorização do ser humano: re-significação de valores e princípios pelos profissionais da saúde. Rev. Latino-Am. Enfermagem Ribeirão Preto, v.15, n.1, jan./fev. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci arttext&pid =S0104-11692007000100006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: mar. 2007.
BALLONE, G. J. Bom humor e a saúde. Disponível em: www.psiqweb.med.br . Acesso em: mar. 2007.
BAMBERGER, R. Como incentivar o hábito de leitura. São Paulo: Ática, 1988.
BEUTER, M. Atividade lúdica: uma contribuição para a assistência de enfermagem às mulheres portadoras de câncer. 1996. 172f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
COSTA, W. S. Humanização, relacionamento interpessoal e ética. Caderno de Pesquisas em Administração, São Paulo, v. 11, n. 1, p. 17-21, jan./mar 2004.
DUMAZEDIER, J. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 1976.
ENSAIO revela importância de atividades recreativas para pacientes internados. Informativo do Hospital Universitário da USP, ano 2, n. 18, fev. 2006. Disponível em: www.hu.usp.br/noticias/jornalhu/06_02.pd. Acesso em: 26 maio 2006.
ESTUDO confirma que rir faz bem à saúde. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u13070.shtml. Acesso em: mar. 2007.
FARIAS, J. N. Eventos estressantes da hospitalização. Florianópolis, 1981. 93 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina.
FELIPPE, M. I. Rir é o melhor remédio, desopila o fígado e não possui contra-indicação. Disponível em: http://www.administradores.com.br/conteudo.jsp?pagina =colunistas artigocorpo&idColuna=977&idColunista=5582. Acesso em: mar. 2007.
FERNANDES, F. A. M. Lazer, mídia e cultura. Disponível em: http://www.csonlineunitau. com.br/comu/artigo9.html. Acesso em: mar. 2007.
FERREIRA, A. B. H.. Aurélio século XXI: o dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
KATZ, G. et al. Bibliotherapy: the use of books in psychiatric treatment. Journal of Psychiatry. v. 37, n. 3, april, 1992. p. 173-176.
LEANDRO, Maurício. Educando o nosso lazer. Disponível em: http://www.cdof.com.br/recrea17.htm. Acesso em: 15 maio 2006.
MARCELINO, N. C. Estudos do lazer: uma introdução. São Paulo: Autores Associados, 1996.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
PNHAH – Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar. Ministério da Saúde. Brasília: MS, 2000. Disponível em: http://www.portalhumaniza.org.br/ph/dados/ anexos/802.doc. Acesso em: mar. 2006.
RAPOSO, A. C.; LÓPEZ, R. F. Alonso. Conceitos de lazer em portadores de lesão medular. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd49/lazer.htm.Acesso em: 15 maio 2006.
RATTON, A. M. L. Biblioterapia. Rev. Esc. Bibliotecon. UFMG, v. 4, n. 2, set., 1975. p. 198-214
SEITZ, E. M. Biblioterapia: uma experiência com pacientes internados em clinica médica. Florianópolis: ACB, 2006.
SELIGMANN, M. Literatura e Crítica: a arte de ler. Disponível em: http://sescsp.uol.com.br/sesc/convivencia/oficina/10_apresentacao.htm. Acesso em: jan. 2007.
SELLI, L. Reflexão sobre o atendimento profissional humanizado. O mundo da Saúde, São Paulo, v. 27, n. 2, p. 248-253, abr./jun. 2003.
SIEGEL, B. S. Amor, medicina e milagres: a cura surpreendente de doenças graves nas palavras de um médico-cirurgião. 29. ed. Rio de Janeiro: Best Seller, 2006.
SILVA, E. L.; MENEZES, E. M. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 4. ed. Florianópolis: UFSC, 2005.
SILVA, M. J. P. O amor é o caminho: maneiras de cuidar. São Paulo: Gente, 2000.
SILVA, S. A. A pessoa enferma e a hospitalização: o enfermeiro nesse contexto. Rio de Janeiro, 1992. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Universidade Federal do Rio de Janeiro.
TAKITO, C. Como o paciente internado percebe o ambiente que lhe é oferecido pelo hospital, 1985. Dissertação. (Mestrado em Enfermagem) – Universidade de São Paulo.
UMA gargalhada para a vida. Revista Viver Nutrilite, v. 2, n. 7, p. 24-26, mar. 2006. Disponível em: http://www.ondeir.rec.br/saude/av14.asp. Acesso em: mar. 2007.
A ETD - Educação Temática Digital utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.