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Uso de smartphones na prática educativa: experiência e processo criativo
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Palavras-chave

Smartphones. Experiências educativas. Processo criativo.

Como Citar

NUNES, Alexandre Gasparotti. Uso de smartphones na prática educativa: experiência e processo criativo. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 18, n. 4, p. 889–902, 2016. DOI: 10.20396/etd.v18i4.8646411. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8646411. Acesso em: 7 jul. 2024.

Resumo

Apresento neste artigo algumas considerações sobre uma experiência em que os smartphones foram usados não como ferramenta didática para o ensino de conteúdos escolares. Ao longo do processo de desenvolvimento da minha pesquisa de mestrado em que analisei as possibilidades de uso dos smartphones em situações escolares de aprendizagem me deparei com outra perspectiva para pensar o uso das novas tecnologias da informação e os seus dispositivos móveis de comunicação em práticas educativas. Essa perspectiva se refere não a maneiras de usar esses dispositivos para tarefas que visam à aprendizagem, mas ao emprego dos seus recursos em experiências educativas que se constituem como processos de criação. Com base em Leite (2011), considero que as formas de desenvolver as práticas educativas devem ir além da concepção de trabalho estritamente didático e técnico, constituindo de outra maneira espaços possíveis onde emergem experiências educativas. Entendo, portanto que é preciso analisar se os smartphones podem ser considerados potentes instrumentos para a realização de práticas educativas nas quais a criação pode se efetivar como produção maquínica (GUATTARI, 1996). Essa análise deve ser efetivada observando como nas intersecções da máquina social (a escola) com as máquinas técnicas (smartphones) pode ocorrer o alargamento das possibilidades de criação. A experimentação nas práticas educativas deve, portanto, ir muito além da mera possibilidade de encontrar novas maneiras de ensinar conteúdos.

https://doi.org/10.20396/etd.v18i4.8646411
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