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Des-cri(a)ções e(m) quase-educações
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Palavras-chave

Educação
Sala de aula
Apresentação

Como Citar

ANDRADE, Elenise Cristina Pires. Des-cri(a)ções e(m) quase-educações. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 21, n. 4, p. 840–846, 2019. DOI: 10.20396/etd.v21i4.8653102. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8653102. Acesso em: 30 jun. 2024.

Resumo

Descrever, escrever. Criações e(m) educações. Agir nas com-fusões... Conceitos, propostas, frases-sensações que ressoam junto ao multiartista Abelardo Barbosa, o Chacrinha: “Eu estou aqui para confundir, eu não estou aqui para explicar”! Irreverência que invade a proposta deste dossiê e(m) quase-educação em atravessamentos por sociologias, educações ambientais, rap, funk, esculturas, células, fotografias, ruas, banquetes, instalações. Mrs Dalloway, Capicua, Spencer Tunick, Tunga, Nego do Borel. Deleuze, Bourdieu, Barthes, Estudos Subalternos. Personagens e conceitos trazidos por nossos convidados para divertir, inventar, versar em despertencimentos. Des-cri(a)ções na observação do mundo, no sentido de inventar outras descrições: des-escrever. Ex-crever uma escrita em fuga e em combate à fixidez. Divagação de mundos, multiplicidades de conhecimentos, pluralidades de expressões aglomeradas a fabularem ambientes cotidianos que aqui são considerados ressonâncias num plano de sensações a proliferar pensamentos. Pretendemos servirmo-nos de termos arrancados do seu domínio, como Gilles Deleuze nos apresenta quando, juntamente com Felix Guattari, exploram o conceito de rostidade ao tencionar a expressão muro branco por ele criada e a de buraco negro, de autoria de Guattari. Com e pela potência de intercessores das mais diversas artes, propomos um dossiê movimento de resistência, no qual a complexidade do rosto poroso invada as escritas, a educação, as metodologias, as políticas curriculares, as cidades, as formações de professores. Um congregar de textos que não subvertem, mas vertem até o buraco negro não conseguir mais sugar, para que o muro branco possa ser perfurado de sombras e cores.

https://doi.org/10.20396/etd.v21i4.8653102
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Referências

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