Banner Portal
Lutas democráticas contra o Urstaat
PDF

Palavras-chave

Democracia
Urstaat
Lutas democráticas
Educação.

Como Citar

GALLO, Silvio; CARVALHO, Alexandre Filordi de. Lutas democráticas contra o Urstaat: o que pode fazer a educação?. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 21, n. 3, p. 549–567, 2019. DOI: 10.20396/etd.v21i3.8654644. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8654644. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

A partir das pesquisas com o pensamento de Deleuze e de Guattari, o artigo centra-se na investigação do conceito de Urstaat para sustentar que as formas antidemocráticas atuais não passam de atualizações do próprio Urstaat. Ao desenvolver o que é o Urstaat e o seu avanço como arquétipo de um Estado primordial, apresentamos a hipótese de que a democracia é uma produção de relações subjetivas que necessariamente vão na direção contrária dos sensos e dos consensos do Estado. Para tanto, o artigo se vale do pensamento político de Rancière para defender o registro singular da democracia face a política universalista do Urstaat, já que se tratam dos lugares da multiplicidade e da máquina de guerra para se pensar as lutas democráticas contemporâneas. Ao cabo, trata-se de conceber a educação como experiência imprescindível e privilegiada de lutas democráticas antiurstáticas

https://doi.org/10.20396/etd.v21i3.8654644
PDF

Referências

BRIGHT, John. História de Israel. São Paulo: Paulinas, 1980.

CASTRO, Cláudia. A alquimia da crítica: Benjamin e as afinidades eletivas de Goethe. São Paulo: Paz e Terra, 2012.

CÉFAÏ, Daniel. O desinteresse pelo interesse: direitos do homem e democracia. In: CAILLÉ, Alain; LAZZERI, Christian; SENELLART, Michel. História crítica da filosofia moral e política. Lisboa; São Paulo: Verbo, 2005. p. 752-765.

CHOMSKY, Noam. Réquiem para o sonho americano. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2017.

COMITÊ INVISÍVEL. Aos nossos amigos. Crise e insurreição. São Paulo, n.1, 2016.

COMITÊ INVISÍVEL. Motim e destituição agora. São Paulo, n.1, 2018.

DELEUZE, Gilles. Cinéma 2- l’image-temps. Paris: Les Éditions du Minuit, 1985.

DELEUZE, Gilles. Crítica e clínica. São Paulo: Editora 34, 1997.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mille plateaux. Paris: Les Éditions du Minuit, 1980.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é a filosofia?. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs 1. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs 5. São Paulo: Editora 34, 2002.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O anti-Édipo. São Paulo: Editora 34, 2010.

FOUCAULT, Michel. Nietzsche, a genealogia e a história. In: Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1996, p. 15-37.

GALLEGO, Esther Solano (Org.). O ódio como política: a reinvenção das direitas no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2018.

GUATTARI, Félix. Écrits pour l’anti-Œdipe. Clamecy: Lignes; IMEC, 2012a.

GUATTARI, Félix. La révolution moléculaire. Paris: Les Prairies Ordinaires, 2012b.

GUATTARI, Félix. Deseo y revolución. Madrid: Lobo Suelto, [s.d.]

GUATTARI, Félix; NEGRI, Antonio. Les nouveaux espaces de liberté. Paris: Dominique Bedou, 1985.

GUATTARI, Félix; NEGRI, Antonio. Las verdades nómadas & General Intellect, poder constituyente, comunismo. Madrid: AKAL, 1999.

HUNTINGTON, Samuel Phillips. The third wave: democratization in the late Twentieth Century. Norman: Oklahoma, 1991.

KLEIN, Naomi. The shock doctrine: the rise of disaster capitalism. New York: Picador, 2007.

KLEIN, Naomi. Não basta dizer não: resistir à nova política de choque e conquistar o mundo do qual precisamos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2017.

LACARRIÈRE, Jacques. Les hommes ivres de Dieu. Paris: Arthaud, 1961.

LEVITSKY, Steven; ZIBLATT, Daniel. Como as democracias morrem. Rio de Janeiro: Zahar, 2018.

MUMFORD, Lewis. The myth of the machine: technics and human development. San Diego: Harvest/HBJ Book, 1967.

PIKETTY, Thomas. O capital no século XXI. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014.

PIZER, John. The use and abuse of “Ursprung”, on Foucault’s reading of Nietzsche. Nietzsche-Studien, Berlim, v. 19, p. 462-478, 1990.

RANCIÈRE, Jacques. O desentendimento - política e filosofia. São Paulo: Editora 34, 1996.

RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível - estética e política. São Paulo: Editora 34, 2005.

RANCIÈRE, Jacques. El odio a la democracia. Buenos Aires: Amorrortu, 2006.

RANCIÈRE, Jacques. Aux bords du politique. Paris: Folio, 2007.

RANCIÈRE, Jacques. En quel temps vivons-nous?. Paris: La Fabrique, 2017.

SCHREINER, Joseph (Org.). Palavra e mensagem: introdução teológica e crítica aos problemas do Antigo Testamento. São Paulo: Paulinas, 1978.

SIBERTIN-BLANC, Guillaume. Politique et État chez Deleuze et Guattari - essai sur le matérialisme historico-machinique. Paris: PUF, 2013.

SLOTERKIJK, Peter. Regras para o parque humano: uma resposta à carta de Heidegger sobre o humanismo. São Paulo: Estação Liberdade, 2012.

SOUZA, Paulo Cândido. Palavra, parábola: uma aventura no mundo da linguagem. Aparecida: Editora Santuário, 1990.

STEIN, Ernildo. O mundo vivido: das vicissitudes e dos usos de um conceito da fenomenologia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.

A ETD - Educação Temática Digital utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.